NOVO LIVRO DE GONÇALO IVO

02/jun

Escrito em português, francês e inglês, sai com o selo da Contracapa Editora, o novo livro sobre a produção pictórica de Gonçalo Ivo. Reúne aproximadamente 170 óleos, têmperas e aquarelas, subdivididos em “Oratórios”, “Acordes”, “Fugas” e “Lamentos”, “…abordados por quatro textos críticos, cuja ênfase recai sobre temas avessos ao que predomina no discurso artístico contemporâneo: a intuição própria à criação, a inconsciência imaginativa ativada pelas mãos, a presença do espiritual na arte e o uso sensual de impulsos atávicos desconectados de intervenções ou instalações em instituições sociais”.

 

Luiz Eduardo Meira de Vasconcellos afirma que o livro “…nasceu de uma provocação, no sentido de trazer à voz uma fala que, entre outras coisas, guarda valor religioso e se encanta no que passa à frente da vida cotidiana. Sobre o fundo de silêncio atemporal evocado pela pintura, entendida, de maneira ampla, como a arte e a técnica de revestir, dar nova veste e, portanto, aparência ou exterioridade a determinada superfície, há nessa provocação diversas camadas de assertivas e interrogações, depositadas pela frequentação de amigos, admiradores, colecionadores, críticos e companheiros de ofício aos seus ateliês de Vargem Grande, em Teresópolis, e de Paris….”.

LIVRO E INSTALAÇÃO DE FLEMMING

25/mai

Alex Flemming

O artista brasileiro Alex Flemming, radicado em Berlim, está de volta ao Brasil. O artista traz a São Paulo a instalação “Lápides”, série inédita que fica em na Pinacoteca do Estado, Praça da Luz, São Paulo, SP. “Lápides”, pinturas sobre superfícies não-tradicionais (notebooks), é uma reflexão sobre a tecnologia obsoleta, que representa a morte de antigos desejos.  Alex Flemming explora diversas técnicas em sua obra, como fotografia, pintura, serigrafia e gravura, criando imagens impactantes, como os trabalhos expostos na estação Sumaré do metrô de São Paulo.

 

O livro “Alex Flemming”, agora em lançamento pela Cosac e Naify, apresenta um ensaio da crítica de arte Angélica de Moraes sobre a importância da técnica fotográfica na trajetória do artista brasileiro. O texto destaca algumas influências na formação de Flemming: a experiência com o grafite, o aprendizado com a artista Regina Silveira e o fotógrafo Cristiano Mascaro.  A monografia traz também uma entrevista exclusiva do artista à autora, uma cronologia e reproduções de dezenas de obras, documentando diferentes séries e períodos de sua carreira. A edição é complementada com fac-símiles de páginas das agendas de Flemming, nas quais ele registra eventos cotidianos, ideias e referências utilizadas em seu processo criativo. Filho de um comandante e de uma aeromoça, o paulistano Alex Flemming nasceu em 1954 e morou em diversos países, até se instalar há 21 anos na Alemanha. Suas obras privilegiam o corpo, a religiosidade e o Brasil.

 

Lançamento do livro: 26 de maio, sábado, 11h, Átrio 1 da Pinacoteca.

 

Exposição: 26 e 27 de maio, Pinacoteca de São Paulo.

LIVRO DE SAMICO NA GALERIA IPANEMA

23/mai

A Bem-Te-Vi Produções Literárias e a Galeria de Arte Ipanema, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, lançam o livro “SAMICO”. Trata-se da vida e da obra de Gilvan Samico, pintor, e um dos gravadores mais importantes da história da arte brasileira. Pernambucano, Samico é um dos principais nomes do Movimento Armorial. O prefácio é assinado pelo escritor Ariano Suassuna, a quem a obra de Samico foi elemento primordial para a fixação dos fundamentos do Movimento Armorial. O texto é assinado pelo crítico de arte Weydson Barros Leal. Autor de obras constantes nos mais destacados acervos públicos no país, como a Pinacoteca do Estado, São Paulo, o artista vive e trabalha em Olinda.

 

Na Galeria Ipanema, dia 24 de maio, 19h.

 

MÓVEL MODERNO BRASILEIRO

05/mai

Capa

Organizado por Marcelo Vasconcellos e Maria Lucia Braga, com apoio da FGV Projetos e editado pela Aeroplano, o livro  “Móvel Moderno Brasileiro”, busca manter vivo o registro de um período do design moderno brasileiro, hoje reconhecido  internacionalmente. A publicação, com texto bilíngue português / inglês, apresenta o registro de mais de 250 imagens de móveis e seus criadores, mostrando a contribuição dos precursores do design brasileiro através de nomes como Lucio Costa, Gregori Warchavchic, Flávio de Carvalho, Giuseppe Scapinelli, Jean Gilon, Geraldo de Barros, Branco& Preto, Abraham Palatnik, Martin Eisler, Carlo Hauner, Sergio Rodrigues, Anna Maria e Oscar Niemeyer, Sérgio Bernardes, Bernardo Figueiredo e Zanini de Zanine. A edição é uma narrativa sobre a história desse período.

Lançamento: 09 de maio, 19h, Books Livraria (Galeria UNIBANCO ARTEPLEX), Praia de Botafogo, 316, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ.

LIVRO DE NAN GOLDIN

05/abr

Sábado, 7 de abril, entre 16h e 19h, acontece o coquetel de lançamento do catálogo-livro “Heartbeat”, Editora Barléu, sobre a exposição de Nan Goldin, no espelho d’água próximo à Cinemateca do MAM – Rio, Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ. Esta é a primeira publicação sobre a artista no Brasil. A mostra se encerra, no domingo, 8 de abril. Durante o evento, aberto ao público, o DJ Andrei Britto toca uma  set list baseada na trilha sonora dos slideshows da artista. O som vai de Lou Reed e Velvet Underground a Maria Callas cantando a ópera “Norma” e Björk e o Brodsky Quartet, interpretando a composição de Sir John Tavener, “Prayer of the heart”. Sob patrocinio da Secretaria de Estado de Cultura, através da lei de incentivo, “Heartbeat” tem 112 páginas, 59 imagens, formato 23 x 30 cm, capa dura e tiragem de 2.000 exemplares. Além dos textos críticos dos curadores Ligia Canongia e Adon Peres, o livro inclui uma seleção de fotos presentes na mostra e outras inéditas, como a série de imagens de travestis que Nan Goldin fez em São Paulo, em 1996. “Heartbeat” tem organização editorial de Ligia Canongia, edição de imagens da Nan Goldin e design gráfico de Fernando Leite.

GONÇALO IVO EM PARIS

04/abr

A Galerie Boulakia, 10, Avenue Matignon, Paris, expõe 30 pinturas recentes do artista brasileiro Gonçalo Ivo, a grande maioria em grandes formatos. A galeria, que comemorou no ano passado 40 anos com uma notável exposição de Picasso, já exibiu Basquiat, Rauschenberg, Chagall, Dubuffet, Corneille e outros nomes importantes da cena internacional. Constam em seu acervo, dentre outros, obras de Calder, Leger, Matisse, Max Ernst e Penk.

 

Acompanhando a exposição, a Galerie Boulakia publicou um catálogo de 90 páginas com texto da historiadora e crítica Lidia Harambourg com 32 imagens em cores. Nesta exposição, Gonçalo Ivo “…dá continuidade a uma das carreiras mais solidas da arte brasileira contemporânea. Com uma obra cada vez mais interiorizada, o artista nos apresenta em suas grandes pinturas um mergulho ainda mais radical nas questões cromáticas e formais”.

 

Acaba de ser lançado o livro “Oratório”, sobre a obra de Gonçalo Ivo, pela Editora Contracapa, Rio de Janeiro, com 290 paginas. A edição é trilingue e conta entre outros textos, com um longo ensaio de um dos mais renomados criticos europeus, Marcelin Pleynet, autor de livros sobre Motherwell, Matisse, Rothko, Cézanne, etc.

 

Até 10 de maio.

A PINTURA DE CRISTINA CANALE PELA BARLÉU

A publicação bilíngue “Cristina Canale”, da Barléu Edições Ltda., cujo texto autoral é do curador e crítico de arte Fernando Cocchiarale, apresenta um panorama da trajetória artística dessa importante pintora brasileira que vive desde a década de 90 em Berlim, Alemanha. O livro, com 192 páginas, apresenta cerca de 100 reproduções de obras, incluindo alguns desenhos, percorrendo os seus mais de 30 anos de carreira profissional. O design é de Claudia Zarvos. Iniciada na década de 1980, Cristina Canale participou da famosa exposição “Como vai você, Geração 80?”, marco lançador de jovens talentos no Brasil. Os artistas que participaram da mostra passaram a integrar, após esse evento, um dos núcleos mais consistentes e conhecidos da retomada da pintura no Brasil. Cristina Canale é considerada uma importante colorista brasileira. Muitos de seus trabalhos exibem paisagens e flagram cenas da vida cotidiana. A artista realizou inúmeras exposições individuais e esteve em exibições coletivas no Brasil e no exterior, tanto em importantes espaços públicos como privados. Entre esses eventos dos quais participou, destaca-se a 21ª Bienal Internacional de São Paulo.

PINTURA BRASILEIRA SÉC. XXI

03/abr

Traçar um panorama da pintura contemporânea brasileira, reunindo boa parte da nova geração de artistas,  foi o objetivo de Isabel Diegues e Frederico Coelho no livro “Pintura Brasileira Séc. XXI”, a ser lançado na Casa de Cultura Laura Alvim, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, no próximo dia 17 de abril, pela Editora Cobogó.

 

A publicação, que conta com ensaios inéditos dos críticos José Bento Ferreira e Tiago Mesquita, apresenta 160 obras de 33 artistas nacionais. Nomes consagrados como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Paulo Pasta, Cristina Canale, Luiz Zerbini, Rodrigo Andrade e Sergio Sister dividem páginas com uma nova turma que elegeu a pintura como carro-chefe.  “Este livro é um passeio por alguns dos mais instigantes caminhos da pintura atualmente produzida no país. É um recorte do que há de mais potente e pulsante sendo produzido”, explicam os coautores. Dividida em ordem alfabética, a publicação inicia-se com Adriana Varejão, focalizada em oito páginas, e termina com a obra de Vânia Mignone, percorrendo um arco de 31 artistas, todos já integrados ao circuito profissional. Trata-se de um grupo jovem com surpreendente maturidade técnica, como as mineiras Ana Prata e Mariana Serri, o maranhense Thiago Martins de Melo, a carioca Gisele Camargo e os paulistas Marina Rheingantz, Ana Elisa Egreja, Ana Sario, Lucas Arruda, Paulo Nimer PJota, Rafael Carneiro, entre outros.Para Adriana Varejão, uma das mais conceituadas artistas plásticas da atualidade, alguns artistas do livro merecem um destaque especial, como a carioca Lucia Laguna.  “A Lucia vem se reformulando e merece uma atenção maior”, sugere. Laguna mora há mais de 30 anos no subúrbio do Rio e começou a pintar tardiamente nos anos 1990, após se aposentar como professora de língua portuguesa. “Esse livro preenche uma lacuna quando mostra a diversidade da nova geração de pintores brasileiros”, afirma Lucia Laguna. Em seu texto crítico, José Bento Ferreira chama atenção para o valor da pincelada. “Pintar exige muita reflexão. Prova disso foi a luta de pintores como Cassio Michalany, Sérgio Sister, Adriana Varejão, Paulo Pasta, Beatriz Milhazes e Rodrigo Andrade para adquirir uma linguagem própria e construir uma poética. Luta que temos o privilégio de testemunhar agora nos trabalhos dos mais novos, com poéticas em formação e linguagens em estado nascente”, analisa.

 

Participam: Adriana Varejão, Alex Cerveny, Ana Elisa Egreja, Ana Prata, Ana Sário, Beatriz Milhazes, Bruno Dunley, Caetano de Almeida, Cassio Michalany, Cristina Canale, Eduardo Berliner, Gisele Camargo, Janaina Tschäpe, Lucas Arruda, Lucia Laguna, Luiz Zerbini, Mariana Palma, Mariana Serri, Marina Rheingantz, Patricia Leite, Paulo Pasta, Paulo Nimer PJota, Rafael Carneiro, Renata de Bonis, Renata Egreja, Rodolpho Parigi, Rodrigo Andrade, Rodrigo Bivar, Sergio Sister, Tatiana Blass, Thiago Martins de Melo, Tiago Tebet e Vânia Mignone. Haverá debate com a artista Gisele Camargo (e mais dois artistas a serem confirmados) e mediação de Frederico Coelho.

XICO STOCKINGER EM LIVRO

19/mar

“Stockinger – Vida e Obra”, livro de autoria do professor e curador do MARGS, José Francisco Alves terá lançamento no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli. Resultado de pesquisa in loco em quatro estados Rio Grande do SUl, Rio de Janeiro, São paulo e Paraná, durante quase seis anos, três deles com trabalho junto ao artista, falecido em 2009. O livro tem 308 páginas e aproximadamente 900 imagens e descreve a saída da família Stockinger da Áustria em 1923 e todos os passos do artista no Brasil: nos confins da fronteira de São Paulo com o Mato Grosso, em São Paulo, Rio de Janeiro e a partir de seus 35 anos, em Porto Alegre, onde se tornou um dos principais nomes e referência na escultura brasileira da segunda metade do séc. XX. A análise da obra abarca toda a produção do artista: a obra escultórica, em gravura, desenho, desenho de imprensa (charges e caricaturas) e arte pública. Há uma análise muito especial dos trabalhos que colocaram Stockinger no rol dos principais escultores brasileiros, os seus primeiros bronzes, realizados entre 1960 e 1963.

Lançamento: 22 de março.

SAMICO EM LIVRO

01/mar

A vida e a obra de Gilvan Samico, pintor e um dos gravadores mais importantes da história da arte brasileira, podem ser apreciadas através de livro (edição de luxo) publicado pela editora Bem-Te-Vi. Pernambucano, Samico é um dos principais nomes do Movimento Armorial. Autor de obras constantes nos mais destacados acervos públicos no país, como a Pinacoteca do Estado, São Paulo, o artista vive e trabalha em Olinda. O prefácio do livro é assiando pelo escritor Ariano Suassuna, a quem a obra de Samico foi elemento primordial para a fixação dos fundamentos do Movimento Armorial, além de textos do crítico de arte Weydson Barros Leal.