Projeto Zone Brésil(s)

14/set

Doze artistas brasileiros da ArtMaZone compõem o projeto Zone Brésil(s), com vernissage em 23 de setembro, na Igreja Notre Dame de Quilly, Bretteville sur Laize, Normandie, França. No dia seguinte será a vez da inauguração da coletiva que ficará abrigada na Galeria da Prefeitura. O vernissage será também evento de abertura à convenção política local, com a presença inclusive da secretária de estado Clotilde Valter, ministra do Trabalho, Emprego, Formação Profissional e Diálogo Social.

 

A pedido da Câmara Municipal de Bretteville sur Laize, e atendendo a um convite de honra para o Brasil, a iniciativa integra a tradicional Quinzaine de Quilly, programa cultural que inclui outras expressões, além das artes plásticas, e nesta edição tem como tema o Brasil.

 

Sub a curadoria de Nina Sales, idealizadora da ArtMaZone, participam desta exibição coletiva os artistas Christiana Guinle, Rafael Suriani, Patricia Figueiredo, Marcio Goldzweig, Lin Lima, João Santos, Claudia Malaguti, Stella Bierrenbach, Renata Sgarbi, Frederico Duarte, Iris Della Roca, Livia Melzi, além do convidado, Jean-François Rauzier.

 

 

Dois espaços

 

Igreja Notre Dame de Quilly
O projeto da exposição sublima a universalidade e a diversidade de temas abordados na atual arte brasileira – imagem da mulher, sexualidade, morte, religião, meio ambiente.

Galeria da Prefeitura
Um diálogo transversal é estabelecido entre as culturas francesa e brasileira, tendo como base observações sob os contrastes sociais e os fluxos migratórios que ligam os dois países.
Texto da curadora Nina Sales

 

 

Brasil: entre a tradição e a modernidade

 

“Sobre o que falamos quando evocamos o patrimônio mundial? Sobre monumentos marcantes e relíquias emblemáticas da história da arte? Sobre culturas hegemônicas indiscutíveis? Sobre regras acadêmicas ou sobre novas tendências subversivas? Claro, a história da arte promove a produção de obra primas, de movimentos e de revoluções que ampliam nossa visão sobre a arte.

 
O fenômeno crescente da globalização impulsiona o desenvolvimento da pesquisa artística. Nações jovens com um patrimônio rico mostram suas criações e se tornam a mais nova referência do segmento. Identidade, temporalidade e fronteiras também se desintegram no seio de “Zone Brésil(s)”, proporcionando uma exposição catártica. Herança e contemporaneidade se fundem para sublimar um Brasil que defende suas verdadeiras cores, cores estas de um território criativo e atual. Um hino à arte contemporânea! ”.

 

 

os gêmeos em NY

13/set

Mais de mil pessoas lotaram a abertura da exposição “Silence of the Music” na galeria Lehmann Maupin, 536 West 22nd Street, em Nova York, USA, no último dia 08.A exposição foi concebida como uma instalação site-specific, em que cada uma das cinco salas da galeria contém uma seleção única de pinturas e objetos que cobrem as paredes, do chão ao teto.

 

Na primeira sala, há telas com o estilo já conhecido dos artistas,com referência ao imaginário da cultura brasileira e suas tradições, e também sinais de um novo momento artístico, mais geométrico e limpo.

 

Em outra sala, os irmãos cobriram as paredes com referências à cultura hip hop, incluindo ícones do bboy como Ken Swift, uma colaboração com o artista Doze Green a partir de uma fotografia de Martha Cooper além de pinturas em formato de  boomboxes com alto-falantes embutidos.

 

Em outra sala, a escultura “O Beijo” transporta o espectador para outros universos através de sua música produzida 100% de forma automática através de elementos mecânicos e elétricos, como uma grande caixa de música.

Fotos: Max Yawney

 

 

Até 22 de outubro.

Willys de Castro em Londres

17/ago

Depois de Claudio Tozzi e Alfredo Volpi, o neoconcretista Willys de Castro será o próximo artista brasileiro a ganhar uma retrospectiva na galeria Cecilia BrunsonProjects, em Londres, que vem turbinando a representação de nomes da arte do país a partir de sua base na capital britânica.

 

Marcada para outubro, a primeira mostra do artista no Reino Unido será um desdobramento de sua recente exposição no Instituto de Arte Contemporânea, em São Paulo, que destacou sua série mais célebre, os “Objetos Ativos”.

Fonte: Texto de Silas Martí para a Folha de São Paulo.

Arte contemporânea da Europa

07/jul

A exposição “Fora da ordem – Obras da Coleção Helga de Alvear” apresenta 137 trabalhos quase todos inéditos no Brasil. A Coleção Helga de Alvear é hoje um dos mais importantes acervos de arte contemporânea da Europa, com base em Cáceres, na Espanha. Obras reunidas pela colecionadora alemã poderão ser vistas na Pinacoteca de São Paulo, Praça da Luz, Bom Retiro, São Paulo, SP. A mostra, denominada “Fora da ordem – Obras da Coleção Helga de Alvear”, patrocinada pelo Banco Bradesco, ficará no primeiro andar do museu com pinturas, esculturas, vídeos, instalações, desenhos e gravuras realizadas a partir da década de 1930, com ênfase na produção de meados da década de 1960 até os dias de hoje. A grande maioria dos trabalhos é inédita no Brasil e alguns artistas serão apresentados pela primeira vez no País.

 

As peças representam a obra de quase 70 artistas, incluindo nomes influentes da arte moderna, como Wassily Kandinsky, Marcel Duchamp e Josef Albers; artistas relacionados a algumas das principais vertentes do pós-guerra norte-americano, como Donald Judd, Dan Flavin, Bruce Nauman e Gordon Matta-Clark; importantes autores da produção contemporânea, a exemplo de Gerhard Richter, Cindy Sherman, Franz West, Jeff Wall e Thomas Ruff; e outros que começaram a sua trajetória nos últimos 30 anos, como Francis Alÿs, Pierre Huyghe, Mark Leckey, Martin Creed, Marcel Dzama e Chen Wei. Os brasileiros Jac Leirner, Iran do Espírito Santo e José Damasceno também participam da exposição.

 

Segundo os curadores – Ivo Mesquita, ex-diretor técnico da Pinacoteca, e José Augusto Ribeiro, do Núcleo de Pesquisa em História e Crítica de Arte – a mostra privilegia e justapõe duas vertentes de trabalhos predominantes na coleção, mas que normalmente são vistas como antagônicas na história da arte. “De um lado, obras de inclinação surrealista, com alta voltagem imaginativa, que sugerem situações fantasiosas. E de outro, peças de linguagem geométrica, com formas simples, seriais e autorreferentes, ligadas às vertentes construtivas, à pintura hard-edge, ao minimalismo norte-americano e a manifestações europeias do chamado pós-minimalismo”, explica Ivo Mesquita.

 

A intenção é marcar não só as diferenças entre essas duas vertentes, como apontar para pontos de conexão entre elas. “Fora da ordem” aponta para a intensidade enérgica de estruturas com lógica abstrata, frequentemente descritas como neutras, sóbrias ou discretas, e para o que há de cálculo, disciplina e construção em situações de contrassenso e absurdo”, complementa José Augusto Ribeiro.

 

Mais sobre Helga de Alvear

 

Nascida na Alemanha, em Kirn, em 1936, Helga de Alvear vive em Madri, na Espanha, desde 1957. Dez anos depois começa a formar sua coleção de arte.  A partir de 1980, começa sua atuação na Espanha, onde estimula a produção local e contribui para a criação da feira de arte Arco, em 1982. Já em 2006, cria o Centro de Artes Fundación Helga de Alvear, que contou com a contribuição do poder público da região espanhola de Extremadura. A instituição surge do compromisso de tornar pública a coleção da também galerista Helga de Alvear. Hoje, o acervo da fundação conta com cerca de 3 mil peças de linguagens, materialidades e conformações diversas, que variam, em dimensão física, da escala da mão à da arquitetura. Seus núcleos privilegiam os primórdios da fotografia na Europa, o minimalismo norte-americano e seus desdobramentos desde a década de 1970, a arte contemporânea espanhola, a fotografia alemã dos anos de 1980 e 1990, além de obras de dimensões grandes, especialmente ambientes e instalações desde 1990 aos dias atuais, e de outras comissionadas pela própria Helga de Alvear.

 

Até 26 de setembro.

Burle Marx em NY

05/mai

Na sexta-feira (6), o arquiteto-paisagista Roberto Burle Marx (1909-1984) ganha uma retrospectiva em Nova York. Até 18 de setembro, o Jewish Museum (Museu Judaico), com sede no Upper East Side, em Manhattan, exibe quadros, maquetes de jardins, tapeçaria, vitrais, vasos, azulejos, capas de livros, colares e ilustrações do artista. Trata-se de uma produção tão prolífica – e de formas e estilos artísticos tão diversos – que Claudia J. Nahson, co-curadora da exposição, na tarde de segunda (2), um dia antes da exposição ser apresentada à imprensa, recebia telefonemas de colecionadores. “A última ligação foi de uma pessoa que tinha uma jóia desenhada por Burle Marx e queria saber se podíamos inclui-la na mostra”, explicou a curadora, que declinou a oferta. “Tem sido assim, pessoas nos oferecendo os mais variados tipos de trabalhos de Burle Marx”, completa Jens Hoffmann, o outro curador da exposição.

 

Com 200 trabalhos de Burle Marx e três anos de preparativos, a mostra “Roberto Burle Marx: Brazilian Modernist” (modernista brasileiro) do Jewish Museum detem agora o crédito de ser a primeira grande retrospectiva do artista nos Estados Unidos, com direito a um livro-catálogo (US$ 50), escrito e editado pela dupla de curadores e que põe em perspectiva para o público internacional o trabalho de Burle Marx, além de apresentar alguns de seus seguidores. A mesma exposição, patrocinada pelo Deutsche Bank, segue em julho de 2017 para Berlim. Em novembro de 2017 (e até março de 2018), ela será apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio.

 

Embora Burle Marx tenha criado e supervisionado mais de 2 mil projetos de paisagismo internacionais, outras facetas da versatilidade artística dele ainda continuam totalmente desconhecidas nos Estados Unidos, sendo raramente discutidas na mídia. “Ainda tendemos a ser míopes em se tratando da arte moderna que vem de fora”, explica Hoffmann. “Mas existe atualmente uma maior seriedade em explorar o modernismo fora da América do Norte ou da Europa, sem aquela ênfase total no fetichismo e exotismo pelo quais o movimento costuma ser visto”. Nos últimos meses, o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA, confirmou essa tendência, organizando duas exposições que “linkavam” também o trabalho de Burle Marx: “Lygia Clark: The Abandonment of Art, 1948–1988″ (organizada em 2014) e “Latin America in Construction: Architecture 1955–1980″ (exibida no ano passado).

 

A curadora Claudia descreve os diversos estilos de Burle Marx como “um planeta dentro de si próprio”. Exemplos desses mundos do paisagista estão por todos os lados do museu. São fotos do calçadão da praia de Copacabana; desenhos do Arco da Lapa; um auto-retrato, retratos do pai (o judeu alemão Wilhelm Marx) e da mãe (a católica Cecília) e telas inspiradas por Henri Matisse, Cândido Portinari e pelo movimento Cubista.

 

Também expostas estão maquetes para o Ministério da Saúde e Justiça, do Rio de Janeiro, desenhos com a perspectiva do Parque do Flamengo, do jardim suspenso da sede do Banco Safra, em São Paulo, do Parque Del Este, em Caracas, e o design de um mural que Burle Marx criou para o lobby do prédio (projeto do arquiteto austro-americano Richard Neutra) Amalgamated Clothing Workers of America, em Los Angeles. Boa parte dos itens expostos na retrospectiva vieram do sítio do artista em Guaratiba, no Rio.

 

A maior obra da exposição ocupa toda a grande parede do amplo salão do Jewish Museum. Trata-se de um item de tapeçaria em lã, de 26,38 m de largura por 3,27m de altura, comissionado pela prefeitura da cidade de Santo André. Permanentemente exposta no Salão Nobre do Paço andreense, na região do ABC Paulista, a obra agora está fazendo sua segunda viagem internacional (a primeira foi para Paris) desde sua criação em 1969. “Trata-se de uma de minhas peças favoritas. Não somente pelo tamanho colossal, mas pela concentração harmoniosa de estilos de Burle Marx, como o design, pintura e arquitetura”, diz Hoffmann.

 

Os diversos estágios do mais importante projeto de Burle Marx nos Estados Unidos, o calçadão e jardins do Biscayne Boulevard, em Miami Beach, estão documentados na exposição. Há também curiosidades como os projetos não executados do jardim da Organização dos Estados Americanos, na capital americana de Washington D.C., em parceria com o paisagista nascido na Itália e criado na Suíça e Brasil Conrad Hamerman.

 

A homenagem à religião do pai ganha destaque na exposição, com itens nunca antes exibidos. Uma maquete de quatro pilares da sinagoga Congregação Judaica do Brasil, no Rio, foi o derradeiro projeto do artista, em 1994. O Jewish Museum apresenta os desenhos de oito vitrais (não executados) da sinagoga Beit Yaakov, no Guarujá, 1985, e os esboços do projeto para o “Jardim da Árvore da Vida”, inspirado nos ensinamentos da Cabala, que seria construído em Jerusalém.

 

Jens Hoffman credita sua introdução ao “riquíssimo universo de Burle Marx” à artista francesa Dominique Gonzalez-Foerster, em 1999, época em que trabalharam juntos em uma exposição apresentada em Barcelona. Quando os curadores do Jewish Museum bateram o martelo a respeito da retrospectiva de Burle Marx e começaram a fazer visitas ao Brasil, se depararam com a influência do paisagista na obra de artistas contemporâneos e de diversas mídias. A exposição analisa sete deles, incluindo a francesa Dominique.

 

São eles: o pintor venezuelano baseado em Lisboa Juan Araujo, a escultura paulista Paloma Bosquê, a fotógrafa italiana Luisa Lambri, o artista nova-iorquino Nick Mauss, o músico americano Arto Lindsay (que criou três composições musicais especialmente para a exposição) e a artista carioca Beatriz Milhazes, esta última com a instalação “Gamboa”, série de cinco esculturas suspensas e comissionadas para o lobby do museu, apresentada concomitantemente com a exposição do paisagista até 18 de setembro. “O mais importante legado deixado por Burle Marx foi o que ele fez para proteger a natureza com seus designs e arte, e que seres humanos podem comunicar-se com a natureza sem destruí-la”, diz Milhazes em entrevista para o livro da exposição. Texto e fotos por Marcelo Bernardes/Fonte: baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br

Adriana Varejão em NY

01/abr

A partir de abril, a galeria nova iorquina Lehmann Maupin vai apresentar sua sexta exposição individual da artista brasileira Adriana Varejão. A exposição traz obras de suas duas séries mais recentes: “Kindred Spirits”, formada por 29 retratos da artista usando pinturas de rosto e ornamentações de tribos nativas mescladas com intervenções de artistas minimalistas e contemporâneos; e “Mimbres”, obras que fazem referência à cultura visual dos povos Mimbres, que habitavam o sudoeste americano no século 11. Juntos, estes trabalhos corroboram o interesse de longa data de Adriana Varejão pelos efeitos do colonialismo sobre a estética de identidade.

 

Esta exposição vem como uma continuação da individual da artista em 2015 no Dallas Contemporary, onde a artista voltou-se para a história da arte em busca de inspiração. Agora, reunindo obras destas duas séries, Adriana Varejão mostra como a abordagem dos povos nativos americanos sobre linhas, cores e formas influenciaram a arte do século 20, especialmente o Minimalismo. Ambos os corpos de trabalho tecem historias de tradições artísticas distintas para enfatizar a evolução constante e a troca de influências que moldam a cultura e a identidade.

 

Adriana Varejão e Pedro Alonzo recebem os visitantes na galeria no dia 22 de abril, a partir das 17hs, para um bate-papo com entrada gratuita e aberto ao público em geral. A exposição permanece até 19 de junho. Em seguida, o trabalho de Adriana Varejão terá um destaque especial durante os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. A reprodução de sua obra “Celacanto produz maremoto”, que lembra azulejos portugueses e está exposta em Inhotim, MG, vai revestir a fachada do Estádio Aquático, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

 

Fonte: Touch of class

Subject Matters II

24/mar

A Dream Box, creative lab sediado no Brooklyn, NY, com curadoria de Juliana Leandra e produção de Juliana Moura, realiza a exposição pop up de fotografia “Subject Matters II” no Double 6 Studio, em Greenpoint/ Brooklyn, com 25 registros de diferentes olhares.

 

A segunda edição do projeto, fiel ao formato original com quatro edições previstas para o ano, convida 6 fotógrafos que atuam em cidades diferentes do mundo, a registrar perspectivas, estéticas e temas distintos em seus trabalhos. Felipe Morozini, Mari Juliano, Mariana Maltoni, Shannon Wolf, Tekla Evelina Severin e William Baglione respondem, com criações autorais, a questão apresentada: “Why subject matters?” (“Por que a temática é importante para você?”).

 

Trajetórias e influências únicas fazem com que os artistas, que atuam em diversos segmentos, tais como moda, fotojornalismo, abstrato e outros utilizem estilos e técnicas diferenciadas oferecendo resultado harmônico, mas imprevisível. A abordagem de cada criador à temática de suas obras é documentada em um zine, com design do diretor de arte Paulo Sabatini. Cópias do zine serão distribuídas durante o período da exposição. Após o encerramento, estarão disponíveis no site do Dream Box.

 

Subject Matters II vem consolidar a proposta da Dream Box em solidificar a conexão das cenas artística e cultural entre Brasil e Nova York, “conectando comunidades de artistas e criativos daí e daqui”, como definem as sócias Juliana Leandra e Juliana Moura.

 

A procura pelo próprio elemento, várias interpretações e temáticas individuais são o destaque em mostra “Pop Up” de fotografia

 

Quando:  Local – Double 6 Studio, 66 Green Street – Greenpoint, Brooklyn, NY – 11222 – US/Coquetel – sábado, 26 de março, das 17:00 – 21:00

Ernesto Neto na Finlândia

03/mar

A Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, SP, e o Museum of Contemporary Art Kiasma, Helsinki, Finland, anunciam a abertura de “Boa Jibóia”, mostra individual de Ernesto Neto. Em suas instalações, Ernesto Neto continua a tradição do modernismo brasileiro, uma abordagem fortemente caracterizada pela presença e participação dos espectadores. Através de sua arte, Neto oferece um momento de pausa da agitação da vida diária, acalmando a mente e afinando os sentidos.

 

Neto está intrigado com as tradições e rituais de Huni Kuin, particularmente pelo seu desejo de alcançar a felicidade e harmonia na vida e a respeitar a sabedoria intemporal da natureza. Instalado no 5º andar no Kiasma, a nova peça de Neto contém fortes referências à cultura da Huni Kuin, simbólica e tangível. Inspirado inicialmente pela forma da cabeça de uma jibóia, a instalação contém elementos que Neto vem utilizando em seu trabalho por mais de 20 anos: a unidade da humanidade e da natureza, sensualidade, experimentação, e a produção de energia positiva. A exposição também reflete as opiniões de Neto em respeitar os direitos e as tradições dos povos indígenas e da valorização da diferença cultural.

 

Organizado pela Kiasma, a exposição reúne obras de 2009 a 2016 e é a primeira exposição individual de Ernesto Neto na Finlândia. A Kiasma tem mostrado trabalhos individuais de Ernesto Neto em exposições coletivas.

 

 

De 03 de março a 04 de setembro.

Armory Show

Este ano marca o 22º aniversário da feira de arte Armory Show, Nova Iorque, USA. A feira vai reunir até o próximo domingo 205 expositores de 36 países (entre eles, a primeira galeria cubana, a Habana), distribuídos entre os Píers 92 e 94, trazendo tanto um pouco da arte moderna quando da arte contemporânea. Este ano, os organizadores limitaram o número de estandes, para oferecer uma melhor experiência. Quatro galerias brasileiras estarão presentes: no Pier 92, dedicado a arte moderna, está a Bergamin & Gomide; já no Pier 94, dedicado à arte contemporânea, estão a Fortes Vilaça, Nara Roesler e Luisa Strina.

 

A seção Focus, que tradicionalmente destaca uma região geográfica, desta vez se chama “African Perspectives”, com curadoria de Julia Grosse e Yvette Mutumba, fundadoras da Contemporary And, plataforma online de arte internacional a partir das perspectivas africanas. Foram convidadas galerias de Nairobi e Cape Town, mas também de Paris e Londres – um indício de que a ideia de identidade, nos dias atuais, não conhece fronteiras físicas.

 

A força da Armory, no entanto, repousa em sua localização e em sua posição de destaque na programação anual do mercado de arte. “É o início do ano, o início da temporada. A Armory estreia o calendário do mundo da arte”, afirma Benjamin Genocchio, diretor executivo da feira.

 

Com informações da Armory Show, Art Radar e The Art Newspap.

 

 

Até 06 de março.

Collage Show : Barcelona

19/fev

Com apoio da Fundación Miró/Barcelona, o INT´NL Weird Collage Show desloca-se este ano para Barcelona, Espanha. A edição anterior realizou-se em Nova Iorque e a atual acontecerá no ESPRONCEDA CENTER for ART & CULTURE de 25 de fevereiro até 13 de março.

 

 

O grupo de artistas expositores nessa edição de Barcelona, oriundos de diversas partes do mundo, que  dedicam-se a prática da colagem como técnica artística autônoma, é composto por Alan Ganev & François Ares (Canadá), André Bergamin (Brasil), Anna Taratiel (BCN), Anthony Zinonos (EEUU), April Gertler (Alemanha), Ashkan Honarvar (Noruega), B. D. Graft (Países Baixos), Bill Noir (França), Chang Gang Lee (Japão), Charles Wilkin (USA), Cless (Espanha), Dennis Bush (Alemanha), Franco Fasoli (Argentina), Fred Free (EEUU), Gloria Vilches (BCN), Goster (Peru) Grande (Suécia), James Gallagher (EEUU), Jon Legere (EEUU), John Witlock (EEUU), Julia Busch (Alemanha), Mario Zoots (EEUU), Marta De Los Pájaros (BCN), Max-O-Matic (BCN), Mik de Sutter (EEUU), Niko Vartiainen (Finlândia), Rubén B (Espanha), Sergi Lacambra (BCN), Sylvia Stølan (Noruega), Tamar Cohen (EEUU) e Vincent Pacheco (EEUU), a curadoria é de Max-O-Matic & Rubén B.