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AGENDA CULTURAL

5 artisti brasiliani geometrici

A Um Galeria, da marchand Cassia Bomeny, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, inaugurou a exposição “5 artisti brasiliani geometrici”, com cerca de 20 obras recentes e inéditas, dentre esculturas e pinturas, dos artistas Luiz Dolino, Manfredo de Souzanetto, Maria-Carmen Perlingeiro, Rodrigo de Castro e Suzana Queiroga. Com curadoria de Luiz Dolino, a mostra traz uma seleção de obras de artistas ligados à linguagem geométrica e seguirá ampliada para Roma, Lisboa, Basel e Bolonha.
“O eixo central do argumento se sustenta na vontade de exibir cinco artistas que se aproximam e se tornam íntimos, sem prejuízo da singularidade de suas escolhas diante do ilimitado da expressão. A Geometria – geom, tudo aquilo que em Matemática se ocupa do estudo do espaço e das figuras que podem ocupa-lo – é, na largada, o polo que nos une. O rigor formal permeia o sonho, constrói e desconstrói. Há uma arquitetura que se impõe, que edifica; mas há também uma ordem que deforma, implode, desmonta”, afirma o curador Luiz Dolino.
Rodrigo de Castro e Luiz Dolino apresentarão pinturas inéditas. Esses dois artistas “…perseguem mais de perto a rota euclidiana – exploramos figuras que não possuem volume”, explica o artista e curador Luiz Dolino, que ressalta uma diferença: “Rodrigo ousa dizer que está sempre em busca da cor que melhor se ajuste ao seu propósito. Do meu lado, sou mais direto, cético. Preciso tão somente de quatro cores”, diz.
Manfredo de Souzanetto apresentará obras “…onde a fragmentação do suporte, os pigmentos naturais de terras brasileiras e a construção da forma determinam o dinamismo da obra no espaço”, conta o artista. Para o curador, vem da obra de Manfredo “…o privilégio atribuído à presença do objeto que, antes de tudo, nos surpreende. Mais ainda talvez, nos assusta e perturba com sua arritmia. Extasiamo-nos diante da permanente proposta que visa a recomposição de um imponderável puzzle. Leva e traz. Diz e contradiz. Dialeticamente se impõe: cheios e vazios. O impasse enganoso conduz o nosso olhar para periferia irregular. A percepção sofre reveses. A catedral se estrutura e abriga uma arquitetura arquetípica”.
Maria-Carmen Perlingeiro apresentará uma série de esculturas composta por pedras Mica, colocadas em painéis de acrílico, que parecem flutuar no espaço.  “Prismas, cones, segredos, luz e pedra, ouro, são palavras de ordem na compulsão criativa dessa artista que, por meio de delicada magia, impõe expansões da própria forma”, afirma o curador.
Suzana Queiroga também apresentará esculturas. “A experiência proposta ao espectador modifica a sua percepção e promove a expansão dos sentidos, do espaço e do tempo”, diz o curador.
Itinerância Internacional 
A partir do dia 02 de novembro no Palazzo Pamphilj, em Roma, em parceria com a produtora italiana ATRIVM. A itinerância da mostra seguirá no próximo ano para a Fundação Medeiros e Almeida, em Lisboa, Portugal, para a Brasilea Stiftung, em Basel, na Suiça, e para Bolonha, na Itália.
Sobre os artistas
Luiz Dolino nasceu em Macaé, RJ, 1945. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Dentre suas exposições mais recentes estão a mostra no Espaço Cultural da UFF (2016); no Centro Cultural de Montes Claros (2015); na Galeria Marcantonio Vilaça, em Bruxelas, no ARTMARK, em Viena e na Casa-museu Medeiros e Almeida, em Lisboa (2014). Destacam-se, ainda, as mostras na Jordania Cultural Center (2013); no CCBB Rio e Brasília (2012); no Museum of Young Art, em Viena, no SEGIB, em Madri, no Palácio Maldonado, em Salamanca, no Museu Nacional da Costa Rica e no CCBB Rio, ambas em 2008. Em 2007, expôs na Caixa Cultural de Curitiba e no CCBB Rio, entre muitas outras.
Manfredo de Souzanetto nasceu em Jacinto, MG, 1947. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Estudou arquitetura no Brasil e artes plásticas no Brasil na França. Dentre suas exposições individuais destacam-se a retrospectiva no Paço Imperial (2016), as mostras na Stiftung  Brasilea (2013), na Suíça, no Museu Nacional de Belas Artes (2010), no Centro de Arte l’Espal em Le Mans, na França, Kulturtorget em Stavanger, na Noruega (2007), a panorâmica de sua obra no Centro Cultural Correios, na Caixa Cultural em Brasília e no Palácio das Artes, em Belo Horizonte (2006), a mostra no Instituto Moreira Salles (2005/2006), no Musée National de la Porcelaine Adrien-Dubouché (2000), no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian (1994), no MAM Rio (1982), entre outras.
Maria-Carmen Perlingeiro nasceu no Rio de Janeiro, 1952. Vive e trabalha em Genebra. É escultora e seu material de predileção ė o alabastro. Dentre suas exposições individuais destacam-se “Sculpture et rayonnnement”, na Simon Studer Art, em Genebra (2016), as realizadas em Basel (2015), no MAM Rio (2012), na Pinacoteca Cívica de Volterra (2008), na Itália, no Espace Topographie de l’art, em Paris (2007), na França, no Museu da Chácara do Céu (2007), no Paço Imperial (2006) e no CCBB (1999), ambas no Rio de Janeiro, entre outras.
Rodrigo de Castro nasceu em Belo Horizonte, MG, 1953. Vive e trabalha em São Paulo. Filho do escultor Amilcar de Castro, iniciou sua carreira na década de 1980. Premiado no 11º Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte, no Rio de Janeiro e agraciado com o Prêmio Principal, no 13º Salão de Arte de Ribeirão Preto, Rodrigo de Castro participou de diversas mostras individuais e coletivas, no Brasil e no exterior, entre elas, uma exposição no MAM Rio, na década de 1990. Sua mais recente exposição foi na Um Galeria, em maio deste ano.
Suzana Queiroga nasceu no Rio de Janeiro, 1961. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Estudou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e no MAM Rio. Em 2002, concluiu o Mestrado em Linguagens Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, na UFRJ. Atualmente, expõe no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e é uma das finalistas do Prêmio Marcantonio Vilaça. Recebeu o Prêmio Aquisição na XVIII Bienal da Cerveira, Portugal (2015), o 5º Prêmio Marco Antônio Villaça (2012) e o 1º Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea da Funarte (2005). Participou da exposição Como Vai Você, Geração 80?, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1984).
Sobre a galeria
Fundada pela colecionadora Cassia Bomeny, a Um Galeria foi inaugurada em dezembro de 2015, com o objetivo de apresentar arte contemporânea, expondo artistas brasileiros e internacionais. Trabalha em parceria com curadores convidados, procurando elaborar um programa de exposições diversificado. Tendo como característica principal oferecer obras únicas, associadas a obras múltiplas, sobretudo quando reforçarem seu sentido e sua compreensão. Explorando vários suportes – gravura, objetos tridimensionais, escultura, fotografia e videoarte. Com esse princípio, a Um Galeria estimula a expansão do colecionismo, com base em condições de aquisição, bastante favoráveis ao público. Viabilizando o acesso às obras de artistas consagrados, aproximando-se e alcançando um novo público de colecionadores em potencial. A galeria também abre suas portas para parcerias internacionais, com o desejo de expandir seu público, atingindo um novo apreciador de arte contemporânea, estimulando o intercâmbio artístico do Brasil com o mundo.
Até 09 de agosto.

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