Na Anita Schwartz Galeria

18/mai

Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, apresenta, a partir do dia 23 de maio, e do dia 25 de maio para o público, a exposição “Lona”, com 18 pinturas inéditas, em grandes dimensões, feitas pelo artista Gustavo Speridião exclusivamente para esta sua individual que ocupará todo o espaço de arte do Baixo Gávea.

 

O artista, nascido em 1978, é um nome destacado em sua geração, e tem integrado diversas exposições no Brasil e no exterior, como “Parasophia 2015”, com curadoria de Shinji Kohmoto, em Kyoto, Japão; “Here There (Huna Hunak)”, com curadoria de Gunnar B. Kvaran, Thierry Raspail e Hans Ulrich Obrist, no Museum of Art Park, em Doha; “Imagine Brasil”, com curadoria de Gunnar B. Kvaran, Thierry Raspail e Hans Ulrich Obrist, em Lyon, França, e no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo; e a individual “Geometrie. Montage. Equilibrage. Photos e Videos”, com curadoria de Jean Luc Monterosso, na Maison Européene de La Photographie, em Paris, em 2013. Ele tem trabalhos em importantes coleções, como Gilberto Chateaubriand/Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, MAC – Museu de Arte Contemporânea de Niterói, e MAR – Museu de Arte do Rio de Janeiro.

 

O título da exposição é extraído do suporte utilizado, lona de algodão, e as pinturas estarão expostas sem chassi, presas diretamente na parede, “em uma montagem simples”, conta o artista. No grande espaço térreo da galeria, serão quatorze pinturas, com dimensões de 2mx7m cada uma, e no terraço serão quatro lonas, com formato de 5,9m x 2m a 1,80 x 1metro.

 

Esta série de lonas é um desenvolvimento do trabalho de Gustavo Speridião, que tem como foco a pintura e a política, “explorar o plano pictórico e questões políticas, utilizando tinta, carvão e colagens (palavras, abstrações e cartazes)”. O artista fez uma colagem nas lonas com material gráfico coletado entre 2007 e 2014 em vários países, como Brasil, Bolívia, Portugal, Espanha, México, França, Grécia, Rússia e Turquia : “ – São cartazes de rua, políticos, de movimentos sociais”. “Este material ilustra o início da crise econômica mundial de 2008, e seus desdobramentos políticos”, diz ele.

 

No contêiner do terraço será exibido em looping o vídeo “Movimento [Moviment]” (2007/2014), com imagens capturadas entre 2007 e 2014, em diversos países, sobre o movimento social internacional. “Apresentarei obras cujos temas refletem o processo revolucionário mundial e outras que, não se ligando à este processo pelo tema, estão profundamente tomadas e coloridas pela nova consciência que dele surgiu. Utilizo o mesmo plano para campos aparentemente distintos; abstrações panfletárias, pinturas escritas e panfletos abstratos”. Esta é a segunda individual de Gustavo Speridião na Anita Schwartz Galeria de Arte. A primeira foi em 2011.

 

 

Até 04 de julho.

Wilma Martins em livro

Sábado, 23 de maio, às 15h, no Salão Nobre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, a artista plástica Wilma Martins, – mineira, radicada no Rio de Janeiro -, lança os livros “Cotidiano (Caderno do desenho)”  e “Caderno de Viagem”, vencedores da segunda edição do Prêmio Funarte Mulheres nas Artes Visuais.  As publicações são parte das comemorações dos 80 anos de vida e 60 anos de sua carreira artística. Os livros serão distribuídos ao público. No dia do lançamento, haverá mesa-redonda com os críticos Frederico Morais (organizador das publicações), as psicanalistas e pesquisadoras de artes visuais Tania Rivera e Flávia Corpas, e a artista.

 

Os dois livros, de caráter fac-similar, reproduzem os cadernos de desenho que Wilma Martins manteve ao longo do tempo. Em suas gravuras, desenhos e pinturas, o universo feminino é personagem principal, por sua pesquisa de imagens do cotidiano e do interior da casa. O projeto pretende destacar a importância do desenho em seis décadas de produção plástica de Wilma Martins, e a relação desta com outras técnicas usadas pela artista, como a pintura, aquarela e a xilogravura.

 

“Cotidiano”, 144 páginas, reúne quase 70 registros de grande parte de sua produção em desenho e pintura, com um texto de apresentação do organizador e uma síntese curricular. Já “Caderno de Viagem”, 140 páginas, reúne mais de 50 desenhos de viagens pelo Brasil, pelos Estados Unidos, Europa e América Latina, acompanhados de trechos de textos de autores, como Julio Cortázar, Sylvio de Vasconcellos, François Cali, Jorge Luiz Borges e Ítalo Calvino, e uma síntese curricular. A tiragem de 1.000 exemplares – 500 de cada livro – será distribuída para centros de pesquisa, fundações, museus, bibliotecas públicas, bibliotecas de universidades com cursos de graduação e/ou pós-graduação na área de Artes Visuais, assim como artistas, críticos, curadores e pesquisadores.

 

Essas publicações e mais um livro de capa dura, abrangendo todas as técnicas da artista, com lançamento no final deste ano, são resultado da mostra “Wilma Martins: Uma Retrospectiva”, realizada no Rio de Janeiro, no Paço Imperial, de novembro de 2013 a fevereiro de 2014, onde foi eleita pelo jornal O Globo uma das dez melhores exposições de 2013 e em Belo Horizonte, na Galeria do Minas Tênis Clube, de março a junho de 2014. Com curadoria de Frederico Morais, a mostra reuniu cerca de 140 obras, de coleções particulares, como a de Gilberto Chateaubriand, e acervos públicos como do MAM Rio, entre gravuras, desenhos, pinturas, aquarelas e  ilustrações para jornais e livros infantis, de 1955 a 2008.

 

Sobre a retrospectiva, Ferreira Gullar escreveu: “(…) essa gravadora, que explorava um universo noturno e delirante, tornou-se depois a desenhista diurna, de desenho limpo e lúcido, que parece constituir o ápice de sua aventura estética. Essa fase de Wilma está entre as melhores coisas que a arte brasileira produziu nestas últimas décadas (…)”, Folha de S. Paulo, 5 de janeiro de 2014. Amigo de Wilma Martins, o escritor Silviano Santiago avaliou o desenho da artista como uma das produções mais destacadas do país, mas também uma das mais desconhecidas. “É um paradoxo”, disse Santiago.

 

 

Sobre a artista

 

Wilma Martins nasceu em Belo Horizonte, 1934, onde frequentou o Instituto de Belas Artes entre 1956 e 1959, tendo como professor Alberto da Veiga Guignard. Além da pintura, do desenho, da gravura e da ilustração, ela exerceu atividades como diagramadora no jornal Estado de Minas e nas revistas Alterosa, de Belo Horizonte, e Jóia, do Rio de Janeiro, e desenhou figurinos para o Balé Klaus Vianna e para o Teatro Universitário (ambos em Belo Horizonte). A artista fez individuais em Belo Horizonte, Ouro Preto, Salvador, Brasília, no Rio de Janeiro, em São Paulo, Curitiba e Buenos Aires. Ela participou das bienais internacionais de São Paulo (1967), Ljubljana/Iugoslávia (1967), Veneza (1978), Genebra e Berlim (1969), entre outras. Seu trabalho esteve na Bienal da Bahia de 1966 e 1968, no Salão Nacional de Arte Moderna de 1961, 1968 e 1975, e no Panorama de Arte Atual Brasileira, do MAM SP (1969 e 1974).

 

Wilma Martins recebeu o Prêmio Itamaraty, na Bienal de São Paulo de 1967, o Prêmio de Viagem ao Exterior do Salão Nacional de Arte Moderna, em 1975, e o Prêmio Principal do Panorama de Arte Atual Brasileira em 1976, no MAM SP, e outros como ilustradora de livros infantis.

Fotografias de Daniela Dacorso

A Galeria Luhda, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, programou para o dia 22 de maio, a exposição “Auto-focus”, individual de Daniela Dacorso, com a curadoria de Marco Antonio Teobaldo, na qual a artista apresenta 12 trabalhos inéditos, que representam a sua pesquisa sobre as periferias do Rio de Janeiro, um retrato inusitado de fatos corriqueiros nos subúrbios cariocas, mas que adquirem uma ironia delicada pelo olhar da fotógrafa.

 

Conhecida por ser a primeira fotógrafa a registrar o funk carioca nos anos 90, Daniela Dacorso vem fazendo suas incursões na cena underground desde então, assim como o seu trabalho de fotojornalismo proporcionou-lhe situações mais próximas de seu objeto de estudo e interesse. O seu olhar se volta para determinados pontos nas paisagens suburbanas que passam despercebidos aos menos atentos. Arquitetura, música, dança, religiosidade, moda e arte compõem este caldeirão cultural encontrado pela artista em suas andanças. Daniela Dacoroso admite existir o que chama de “um raciocínio plástico e um sentimento artístico” que lhe interessa nestes locais, cpompletando seu pensamento : ” – É uma lógica que cria soluções alternativas que espelham uma afetividade que eu busco como voyer, nestes espaços urbanos”.

 

O curador da mostra, Marco Antonio Teobaldo, afirma: “…mesmo dentro de uma situação de fragilidade social ou pobreza, Daniela Dacorso consegue imprimir doçura e leveza em cada imagem produzida”. Assim surgiu a obra “Boia”, em que uma cabeça emerge no centro de uma boia, em um dia de Sol a pino em pleno Piscinão de Ramos, 2012. Outra obra que remete a uma poética com a assinatura de Dacorso é “Podrinho”, 2013, que retrata o momento em que o dono de uma barraca de comida de rua finaliza um “podrão” (sanduíche com todo tipo de ingredientes da junk food juntos). O nome no diminutivo é uma espécie de apelo afetivo ao formato da obra, que será apresentada no tamanho de 30 cm X 40 cm.

 

Esta é a primeira exposição individual da artista na Galeria Luhda, que “…se volta para artistas contemporâneos que proporcionam novos olhares sobre o mundo em que vivemos”, como conta a galerista Ludwig Danielia.

 

 

De 22 de maio a 20 de junho.

Marcia Barrozo do Amaral no CIGA

14/mai

A Art Rio apresenta pelo segundo ano consecutivo o CIGA – Circuito Integrado das Galerias de Arte, nos dias 22 e 23 de maio. Mais de 20 galerias, espalhadas por seis bairros, abrem suas portas com uma programação especial de exposições, com objetivo de aproximar cada vez mais o público das artes visuais. A Galeria Marcia Barrozo do Amaral, Copacabana, que representa nomes importantes no cenário das artes como Frans Krajcberg e Ascânio MMM vai apresentar trabalhos do artista Luiz Philippe, da série “Malas Prontas”, na qual utiliza azulejos antigos.

 

 

Reedição de obra rara

12/mai

​Um marco da história editorial brasileira, uma edição que levou cinco anos para ser concluída, de autoria de Gilberto Ferrez e concebido por Raymundo de Castro Maya, com 200 ilustrações em preto e branco e 50 pintadas a mão. Trata-se de “A muito leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”, cujo lançamento será dia 13 de maio no Centro Cultural Correios, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

 

O comitê Rio 450 anos lança edição fac-similar dessa obra rara, além de exposição que exibirá o making-of do livro, que foi originalmente lançado nas comemorações dos 400 anos da cidade, em 1965. Na mostra – design de montagem de Daniela Thomas e Felipe Tassar -, estarão expostas obras originais de Jean Baptiste Debret, Victor Frond, Marc Ferrez, Thomas Ender, Angelo Agostini, entre outros, além de lay-outs, bonecas e correspondências trocadas entre Gilberto Ferrez, Raymundo de Castro Maya, o editor francês Marcel Mouillot, bibliotecas e instituições culturais nacionais e internacionais durante a pesquisa desses cinco anos.

Margaret Mee e a Flor da Lua

Como levar um filme para dentro de uma galeria de arte? Esta é a premissa da exposição “Margaret Mee e a Flor da Lua – um olhar da equipe sobre as filmagens na Amazônia”, na Galeria Modernistas, Santa Teresa, Rio de Janeiro, RJ. A partir do diário da diretora Malu De Martino, a exposição mostra através de fotografias, croquis em aquarela, objetos e imagens, os bastidores das filmagens do documentário “Margaret Mee e a Flor da Lua” na Amazônia. O olhar da equipe que registrou a cada dia de filmagem, uma perspectiva diferente sobre a Amazônia e a ultima expedição da ilustradora botânica inglesa, Margaret Mee, para retratar a rara Flor da Lua.

 

Através das lentes de Julia Equi, diretora de fotografia, das aquarelas botânicas de Malena Barretto, consultora e ilustradora botânica do filme e do diário de filmagem de Malu De Martino, a Amazônia ganha intensidade sob novos ângulos. A exposição também conta com uma experiência sensorial através dos muitos sons que a floresta possui, fazendo o convidado mergulhar no universo no filme e vivenciar o dia a dia da filmagem.

 

Com curadoria e ambientação da designer Mariana Rodrigues, especialista em projetos sustentáveis, tudo foi criado e será montado a partir de elementos da natureza, como folhas secas e também reaproveitados, como o papelão. Um convite a todos para viver esta experiência de cinema, através da exposição do processo de realização do filme. A data da abertura da exposição foi escolhida por ser o aniversário de nascimento de Margaret Mee, quando completaria 106 anos.

 

 

 

De 22 de maio a 22 de junho.

Série inédita de Edouard Fraipont

08/mai

O fotógrafo Edouard Fraipont exibe série inédita de trabalhos na 1500 Babilônia, Leme, Rio de Janeiro, RJ. Nesta série, composta por sete imagens e um vídeo, denominada “Redesenhos”, o artista explora o conceito de foto-performance, em parceria com a coreógrafa e bailarina Alexandra Naudet, e propõe figuras redesenhadas pelo movimento do corpo e pela luz que nele incide.

 

Com a união entre fotografia e performance, em “Redesenhos”, Edouard Fraipont atua como responsável pelo movimento da luz, enquanto Alexandra Naudet atua com o movimento do corpo. A intervenção da fotografia não somente registra uma cena, mas redesenha o corpo documentado, ao acumular traços e distintos momentos do movimento, selecionados pela iluminação. “A intenção é transgredir limites do corpo e reapresentar novas figuras como visões de um imaginário fotográfico. O corpo e a luz ‘performam’ paralelamente.”, comenta o fotógrafo.

 

Neste trabalho, Edouard Fraipont se utiliza do recurso da longa exposição dentro de um ambiente escuro, onde o corpo em conjunção com a luz atuam e “desenham” no material fotossensível. Assim, em uma única imagem, o registro do corpo oferece um acúmulo de gestos, sendo que a luz direcionada permite selecionar e subtrair parte desse gestual, a fim de compor o desenho desejado.

 

Outro desdobramento da mostra está no vídeo “Desenho reanimado”, no qual o artista apresenta uma animação de fotografias que trazem novamente movimento às imagens. Nesta obra, Edouard Fraipont contou com a parceria de Muep Etmo, que compôs a trilha sonora. O resultado de toda a série surpreende, ao surgirem personagens que espelham mais intenções do que aspectos próprios do mundo visível.

 

Ao propor uma temática recorrente em sua obra – anteriormente, sendo o próprio artista a atuar para sua câmera, outras vezes modelos ou pessoas que se autorretrataram -, um dos desdobramentos nesta mostra está em trabalhar em parceria com uma coreógrafa e bailarina, alguém que domina a técnica da performance, da expressão do corpo e da coreografia. “Assim consigo expandir as possibilidades de criação, ao desconectar a performance da luz da performance do corpo.”, conclui.

 

 

De 09 de maio a 18 de julho.

Darcílio Lima em retrospectiva

04/mai

A exposição “DARCÍLIO LIMA – “Um Universo Fantástico”, cartaz da Caixa Cultural – RJ / Galeria 2; inaugura no próximo sábado, dia 9 de maio às 16:00h. A curadoria é do psicanalista Guilherme Gutman.

 

Esta retrospectiva, resgata a pequena e ainda pouco conhecida obra deste artista tão importante e singular, um dos expoentes da arte surrealista no Brasil. Além dos muitos trabalhos, serão exibidos filmes, fotos, livros e inclusive a bandeira do município de Cascavel, no Ceará, terra natal do artista, idealizada por Darcílio Lima.

 

Seus trabalhos, sobretudo em papel, são obsessivamente trabalhados, em sua grande maioria em bico de pena, com forte ênfase em temas místicos, sexuais e religiosos. Um trabalho virtuoso, vigoroso, impressionante e notável.

 

Esstá programada para o decorrer da exposição, uma visita guiada com o colecionador Afonso Costa e o curador Guilherme Gutman, quando será lançado o catálogo, com todos os trabalhos expostos reproduzidos, além de textos, depoimentos, e farta memorabilia.

 

 

Até 28 de junho.

Conversa e visita guiada

29/abr

 

 

Nesta quarta-feira, dia 29 de abril, às 19h, a Casa França-Brasil, Centro, Rio de Janeiro, RJ, realiza uma conversa com o artista Rodrigo Braga e com a curadora Thais Rivitti, na exposição “Tombo” e no sábado, dia 2 de maio, às 16h30, o artista fará uma visita guiada para o público pela mostra.

 

Rodrigo Braga, artista destacado na cena da arte contemporânea, criou a instalação “Tombo” especialmente para o vão central da Casa França-Brasil. Ali, estão dispostas no chão mais de 15 toras de aproximadamente cinco metros de comprimento cada, segmentadas de cinco palmeiras imperiais centenárias. “Tombo” provoca uma imediata relação com as 24 colunas internas do espaço, um dos marcos neoclássicos do país, construído em 1820 pelo arquiteto francês Grandjean de Montigny (1776-1850), para ser a Praça do Comércio, em determinação de João VI. Nas salas laterais, estão uma videoinstalação com imagens do processo de corte e retirada das palmeiras, já condenadas, e referências históricas.

 

 

Sobre o artista

 

Nascido em Manaus em 1976, criado em Recife, e morador do Rio há quatro anos, Rodrigo Braga está presente em diversas exposições no Brasil e no exterior, e participou em 2012 da 30ª Bienal Internacional de São Paulo. Seu trabalho está em importantes coleções, como MAM Rio, MAM SP, e Maison Européene de La Photographie, em Paris. “Tombo”, que tem curadoria de Thais Rivitti, é a primeira exposição individual do artista no Rio.

 

 

A mostra pode ser vista até o dia 24 de maio.

Coletiva no Castelinho

27/abr

A partir do dia 12 de maio, o Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho – o Castelinho do Flamengo – Praia do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, será ocupado por nove artistas na exposição “Coquetel”.

 

André Renaud, Bernardo Zabalaga, Isabela Sá Roriz, Jeferson Andrade, Joana Traub Csekö, Julia Csekö, Leo Ayres, Mario Grisolli e Zé Carlos Garcia apresentarão trabalhos inéditos, concebidos especialmente para a exposição e em diálogo com a arquitetura eclética que caracteriza o espaço. “Coquetel” pretende reintroduzir este centro cultural da prefeitura do Rio de Janeiro no circuito da arte contemporânea. O local, que já foi cenário de trabalhos de artistas como Marcos Chaves, Ana Miguel, Claudia Bakker e Renato Bezerra de Melo, agora se torna palco de instalações de artistas emergentes.

 

O grupo escolhido para o projeto enfatiza a variedade de mídias e estratégias usadas na arte contemporânea – objeto, escultura, fotografia, apropriações. “Coquetel” trará para o público uma amostragem da diversidade e da maleabilidade com as quais a arte de hoje trabalha, não se intimidando diante de diferentes espaços e situações, mas criando a partir de diversos contextos e suas particularidades.

 

No térreo, Zé Carlos Garcia apresenta uma de suas esculturas aladas, sendo acompanhado na sala ao lado por André Renaud, com duas pilhas de lixo que se espelham.

 

No primeiro andar, Joana Traub Csekö revela um de seus foto-objetos, criado especialmente para o local; Isabela Sá Roriz cria móveis que se desfazem em líquido; e Bernardo Zabalaga mostra o resultado de uma de suas terapias energéticas.

 

No segundo andar, Jeferson Andrade expõe uma pesquisa feita a partir de fotos pessoais de um soldado encontradas na rua; Leo Ayres constrói um viveiro de plantas caseiras; Julia Csekö exibe uma de suas esculturas da série Híbridos; e Mario Grisolli nos provoca com uma máquina construída com o motor de um espremedor de sucos.

 

Na abertura, haverá uma ação-ritual de Bernardo Zabalaga e uma leitura performática de Jeferson Andrade..

 

A exposição contará ainda com duas conversas com curadores, críticos e artistas, nos dias 9 e 30 de junho, quando serão debatidos os temas “arte e magia” e “outros circuitos”.

 

 

De 12 de maio a 12 de julho.