Livro de Julieta de França

04/ago

A Coletiva Projetos Culturais e a FUNARTE realizam na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Jardim  Botânico, Rio de Janeiro, RJ, o lançamento do livro “Julieta de França – Lembrança de minha carreira atística”. O livro torna pública as reproduções imagéticas do álbum “Souvenir de ma carrière artistique”, da artista Julieta de França, arquivos gentilmente cedidos pelo Museu Paulista.

 

Julieta de França, nascida em 1872 e falecida em 1951, foi uma escultora paraense que construiu sua carreira entre Belém, Rio de Janeiro e Paris. Seu nome não figurou entre aqueles referenciados pela história da arte brasileira. Felizmente, sua trajetória vem se tornando conhecida e revelada às novas gerações.

 

Em 2007, José Roberto Arruda França, sobrinho-bisneto da artista, doou ao Museu Paulista um álbum que até então estava de posse de seus familiares. Trata-se de um objeto muito especial, em que Julieta de França reconstrói, – por meio da compilação de fotografias, cartas, recortes de jornais e certificados -, seu caminho percorrido na tentativa de reconhecimento como artista, em uma época e contexto marcados pelo protagonismo eminentemente masculino.

 

No intuito de enriquecer a disponibilização do conteúdo do álbum, a publicação, organizada por Amanda Bonan com Lia Baron e Nara Reis, conta com duas contribuições autorais inéditas. Com agudo rigor historiográfico, Ana Paula Cavalcanti Simioni pontua dados biográficos sobre a artista, costurados com um trabalho de reconstituição do contexto cultural de seu tempo. Por sua vez, Leila Danziger,  nos abre o ambiente estético a ser explorado na apreciação do objeto e atualiza nossa sensibilidade diante do material
Com a difusão de imagens do álbum, acompanhadas de reflexões contemporâneas sobre a sua composição, as organizadoras do livro esperam “..que a publicação colabore para o aprofundamento da pesquisa sobre a vida e a obra desta artista, instigando também a investigação sobre a trajetória de tantas outras.”  A distribuição do livro será gratuita.  Este projeto foi contemplado pelo Edital “Prêmio Funarte Mulheres nas Artes Visuais”, 2013/2014.

 

QUANDO – 12 de agosto de 2014, às 19h 

Leilão na Bolsa de Arte

31/jul

Obras de grandes artistas brasileiros serão leiloadas no dia 31 de julho, às 20h30, na sede da Bolsa de Arte do Rio de Janeiro, em Ipanema, à rua Prudente de Morais, 326.

 

A renda será revertida para a divulgação e lançamento nacional do filme “Hélio Oiticica”, do diretor César Oiticica Filho, sobrinho do artista e curador de seu acervo.

 

Já estão confirmadas obras assinadas por Anna Bella Geiger, Alexandre Vogler, Antonio Manoel, Beth Jobim, Brígida Baltar, Bob N, Carlos Vergara, Caroline Valansi, Claudia Tavares, Cildo Meireles, Eloá Carvalho, Ernesto Neto, Gabriela Maciel, Guga Ferraz, Ivald Granato, Iole de Freitas, Lee Jaffe, Lourival Cuquinha, Maria Lynch, Maria Nepomuceno, Marco Veloso, Marcos Bonisson, Monica Mansur, Nelson Leirner, Nuno Ramos, Opavivará Coletivo, Patricia Gouvêa, Piti Tomé, Raul Mourão, Renan Cepeda, Renato Bezerra de Mello, Ronald Duarte, Thomas Valentin, além de trabalhos do próprio Hélio Oiticica.

 

Exposição das obras: 28, 29 e 30 de julho, das 11h às 19h.

Leilão: 31/07 às 20h30

Leiloeiro: Walter Rezende

 

Link do evento no Facebook, na página da Bolsa de Arte

https://www.facebook.com/events/695358223852132/?fref=ts

 

………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….

Sobre o filme

 

“Hélio Oiticica foi um dos artistas que melhor uniu a reflexão com a criação artística. Suas ideias e proposições, expressas não apenas em textos, mas também em depoimentos e entrevistas, revolucionaram a arte e a cultura, tornando-o um dos mais importantes artistas da segunda metade do século XX. O documentário de César Oiticica Filho, ao utilizar a própria voz do artista como fio narrativo, permite um mergulho único no pensamento, na trajetória e na intimidade de Hélio Oiticica.

 

A extensa pesquisa de imagens faz com que o espectador acompanhe a evolução do artista, o seu início junto ao Grupo Frente, o surgimento do Neoconcretismo, a criação dos Bólides, Penetráveis, Núcleos e Parangolés, o envolvimento com a Tropicália, o período em Nova York, até a volta ao Brasil. É um documento não apenas de um dos maiores artistas que o Brasil já produziu, mas também de um dos períodos de maior efervescência de nossa cultura, o que torna este filme crucial para todos aqueles que querem compreender não apenas a nossa história, mas quem somos agora.

 

Hélio Oiticica é um documentário de 94 minutos, dirigido por César Oiticica Filho e produzido pela Guerrilha Filmes.” (por Sérgio Cohn, da Azougue Editorial)

 

Direção e roteiro: César Oiticica Filho;

Pesquisa de imagem: Antonio Venancio;

Produção executiva: João Villela, Juliana Carapeba, Felipe Reinheimer e César Oiticica Filho;

Direção de Produção e coordenação de finalização: Juliana Carapeba;

Direção de fotografia: Felipe Reinheimer;

Montagem: Vinicius Nascimento;

Consultoria de montagem: Ricardo Miranda;

Consultoria biográfica: Roberta Camila Salgado;

Edição de som e mixagem: Ricardo Cutz;

Produtor musical: Vinicius França;

Trilha sonora: Daniel Ayres e Bruno Buarque;

Participação especial na trilha: Macalé, Celso Sim e Pepê Machado;

Figurino: Julia Ayres;

Coordenadora de lançamento: Milla Talarico.

Marcelo Tinoco: Dioramas Fotográficos

30/jul

A Caixa Cultural, Centro, Rio de Janeiro, RJ, apresenta, na Galeria 1, a exposição “Histórias Naturais”, individual do fotógrafo paulistano Marcelo Tinoco, vencedor do Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, em 2013. Sob curadoria de Mario Gioia, a mostra reunirá doze obras, construídas em grandes formatos a partir de um sofisticado processo de fotomontagem.

 

Por meio de dioramas fotográficos tridimensionais e hiperrealistas, Marcelo Tinoco apresenta, em “Histórias Naturais”, um universo impressionante de sonhos e utopias, que tem no espírito da colagem um de seus principais motores. Detalhista e refinado colorista, o fotógrafo confere grande beleza, e uma certa dose de humor, às cenas contemporâneas retratadas, criando histórias dentro de uma fotografia de arte.

 

“Para montar “Historias Naturais”, procurei recriar situações utópicas, em que o homem se relaciona com animais e a natureza, mesmo que de forma absurda e saudosa, construindo uma relação afetiva entre as partes”, explica Marcelo Tinoco, que se inspirou na pintura flamenga e renascentista para compor suas obras.

 

As telas misturam moinhos a rodas-gigantes e paredões de prédios. Crianças jogando bola no cemitério, ciprestes, árvores com galhos quebradiços e sem folhagem também aparecem. Assim como perdigueiros, gansos, araras, seriemas, porcos, leões, zebras, girafas são inseridos no ambiente urbano com naturalidade. Desta forma, um mundo hiperreal e utópico é montado.

 

O trabalho de criação de Marcelo Tinoco pode ser dividido em três partes.  A partir do ato fotográfico em si, ele documenta a natureza, animais, pessoas e cidades. Em seguida, ele separa e arquiva as fotografias de acordo com as condições em que foram tiradas. Por último, mediante um processo de montagem digital, ele constrói a natureza ficcional de suas telas fotográficas que se assemelham a quadros. Para a composição de cada obra, Tinoco usa aproximadamente 250 fotografias, e leva até três semanas para montá-la e finalizá-la no computador.

 

Com rigor fotográfico, aliado à alta definição e a um trabalho manual de calibragem da luz, Tinoco cria efeitos de tridimensionalidade e hiperrealismo, próprios dos dioramas, em suas obras. “Consciente das contradições dos nossos dias, Marcelo Tinoco constrói pouco a pouco uma obra que realça os paradoxos e a instabilidade do fotográfico (mais que a fotografia) e traça ligações com a história da pintura”, afirma o curador Mario Gioia.

 

 

Sobre o artista

 

Marcelo Tinoco nasceu em 1967, em São Paulo, onde reside. Formado em Artes Plásticas, possui estúdio fotográfico desde 1995, e atuou nas áreas editorial, publicitária e de livros de arte. A partir de 2009, passou a se dedicar exclusivamente à fotografia autoral e pesquisa para aprimoramento de seu trabalho artístico. Começou a expor em 2010. Entre exposições de que participou estão: individual Fotorama, no Consulado Brasileiro de Frankfurt, Alemanha (2011), individual do projeto Nova Fotografia, no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo (2012), individual Timeless, II Mostra do Programa de Fotografia do CCSP, São Paulo (2012/2013), participação na I Foto Bienal MASP / Pirelli, MASP, São Paulo (2013) e MON, de Curitiba (2013/2014), e a individual  Era uma vez… na Zipper Galeria, com curadoria de Ricardo Resende, São Paulo (2014).

 

No dia 13 de setembro, às 16h, haverá um encontro com Tinoco, que falará sobre seu processo de criação e concepção artística.

 

 

 

De 04 de a 19 de outubro.

Jan Siebert no Rio

O Centro Cultural Correios, Centro Histórico, Rio de Janeiro, RJ, inaugura a exposição “Jan Siebert – “Natureza Urbana”, que reúne cerca de 25 pinturas do artista alemão nascido em Hamburgo, em 1971, e radicado no Rio desde 2009. Os trabalhos têm tamanhos variados e foram produzidos entre 2001 e 2013 em diferentes cidades, como Vera Cruz, no México, Hamburgo, na Alemanha, e Santos, São Paulo e Rio, no Brasil.

 

A exposição se divide que em dois espaços: no primeiro se concentra a produção do artista dedicada à paisagem urbana, e, no outro, estão retratos e ambientes interiores. O trabalho de Jan Siebert é feito durante a noite, no próprio local retratado, em um período que pode durar até uma semana. Ele busca locais como a zona portuária ou o centro da cidade, interessado nesta paisagem urbana e também em determinada luz, e no seu contraste com as sombras que provocam. Durante o dia, esses locais estão plenos de gente, e à noite, desertos, ganham um protagonismo na obra de Jan Siebert.

 

“Às vezes, um local movimentado durante o dia não chama a atenção, é quase invisível, pois as pessoas estão em trânsito, ninguém os vê. São lugares de passagem. Entretanto, à noite, ganham vida, embora desertos”, diz o artista.  Na obra de Jan Siebert, esta paisagem arquitetônica e urbana fica em primeiro plano. Dentre as fotos, estão várias feitas sob a antiga perimetral, meses antes de sua derrubada. Apenas seis pinturas foram feitas durante o dia em ambientes fechado, e mostram retratos feitos em ambientes interiores. Nesses trabalhos, o público pode observar que as pessoas, embora destacadas, se relacionam profundamente com seu entorno, tanto o espaço como os objetos.

 

 

 Até 28 de setembro.

A Magia de Miró

24/jul

Obras de Miró para a CAIXA Cultural, Galeria 3, Centro, Rio de Janeiro, RJ, passam a ser exibidas na exposição “A Magia de Miró, desenhos e gravuras”, que reúne 69 trabalhos do artista espanhol e 23 fotografias em preto e branco registradas pelo curador Alfredo Melgar, fotógrafo galerista em Paris e Conde de Villamonte. A mostra já passou pela CAIXA Cultural São Paulo e Curitiba, e por prestigiadas galerias e museus da Europa, América e Oceania.

 

A “Magia de Miró” revela um plano mais íntimo e pessoal do mundo do artista catalão ao exibir esboços ou notas, além de obras produzidas sobre papel, com lápis e giz de cera ao longo dos seus últimos cinco anos de vida. As ilustrações correspondem a diferentes épocas da sua produção, entre 1962 e 1983, e remetem ao universo do processo criativo do artista, que pintou e desenhou sobre qualquer superfície que permitisse exibir sua enorme criatividade e conhecimento.

 

Melgar conheceu Miró quando começou a fotografar profissionalmente, durante uma vernissage no mítico Moulin de La Galette, em Paris. “Vestido como um dândi, de porte e maneiras aristocráticas, seus olhos azuis, penetrantes e sonhadores traziam o ar do mar Mediterrâneo. Ao seu lado, sempre discreta e elegante, Pilar Juncosa completava o quadro do perfeito matrimônio catalão, exalando correção, sobriedade, ordem, trabalho e disciplina. Eu tinha na época menos de 30 anos, minha obra fotográfica era escassa”, declara.

 

 

Sobre Miró

 

Nascido em Barcelona, na Espanha, em 20 de abril de 1893, Miró é um dos mais renomados artistas da História da Arte Moderna. Estudou com Francisco Galí, que o apresentou às escolas de arte moderna de Paris, transmitiu-lhe sua paixão pelos afrescos de influência bizantina das igrejas da Catalunha e o introduziu à fantástica arquitetura de Antonio Gaudí. Em suas pinturas e desenhos, tentou descobrir signos que representassem conceitos da natureza em um sentido poético e transcendental, revelando os aspectos em comum com dadaístas e surrealistas, e sendo influenciado principalmente pelo pintor e poeta Paul Klee.

 

Miró também trazia intuitivamente a visão despojada de preconceitos que os artistas das escolas fauvista e cubista buscavam, mediante a destruição dos valores tradicionais. A partir de 1948, na Espanha e em Paris, realizou uma série de trabalhos de conteúdo poético, entre eles esculturas, com variações temáticas sobre mulheres, pássaros e estrelas. Em 1954, ganhou o prêmio de gravura da Bienal de Veneza e, quatro anos mais tarde, ganhou o Prêmio Internacional da Fundação Guggenheim pelo mural que realizou para o edifício da Unesco, em Paris. Miró faleceu em 25 de dezembro de 1983, em Palma de Maiorca, na Espanha.

 

De 28 de julho a 28 de setembro.

 

Após a temporada no Rio de Janeiro, a exposição segue para as unidades da CAIXA Cultural de Recife, PE, (a partir de outubro de 2014) e de Salvador, BA, (a partir de dezembro de 2014).

 

Maria Klabin na Silvia Cintra + Box 4

Três anos após sua última individual, Maria Klabin reúne 12 novos trabalhos em “E o dia havia acabado, quando começou”. A exposição, em cartaz na galeria Silvia Cintra + Box 4, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, apresenta dípticos e polípticos em pequenos formatos. A nova fase da artista aborda uma longa narrativa onde personagens aparecem em interiores, em situações sociais ou íntimas, e em espaços corporativos e expositivos.

 

“Tive a sensação de ter parado para escrever um conto; uma história que eu só poderia contar através da pintura, mas que se aproxima mais das preocupações de um contador de histórias que de um pintor. Talvez por isso as telas precisassem ser pequenas, com escala mais próxima da dos livros que de pinturas. E essa escala estabeleceu uma relação mais intimista com o processo”, comenta a artista.

 

Ainda segundo Maria, o universo de “E o dia havia acabado, quando começou” remete a um mundo labiríntico de ecos, reflexos e repetições, no qual espaços públicos e íntimos se confundem, levando a uma reflexão sobre questões de representação e realidade e também sobre o processo individual da pintura e a experiência compartilhada.

 

 

 

Sobre a artista

 

A obra de Maria Klabin encontra em paisagens e objetos cotidianos seus campos privilegiados de aparição. Natural do Rio de Janeiro, graduou-se em Pintura e História da Arte na Brandeis University, Estados Unidos, onde ganhou o “Susan May Green Award for Painting”. Já em 2002, concluiu mestrado na Central Saint Martin, em Londres. Faz em 2014 sua quarta individual na galeria Silvia Cintra + Box 4, depois de expor seu trabalho na galeria carioca em 2005, 2007 e 2011.

 

Entre as exposições coletivas das quais participou, destacam-se Arquivo Geral, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro, 2004; Transit, no Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires, 2004; Além da Imagem, no Centro Cultural Telemar, Rio de Janeiro, 2005; e 30º Festival de Arte Contemporânea SESC Videobrasil, no Sesc Pompeia, São Paulo, 2013. O trabalho de Maria Klabin encontra-se também nas coleções do Museu de Arte Moderna, na capital do Rio de Janeiro, e Itaú Cultural, em São Paulo.

 

 

De 24 de julho a 23 de agosto.

Sucesso e lançamento

23/jul

Devido ao grande sucesso, a exposição “Quadrado Mágico”, exposição individual de Felipe Barbosa foi prorrogada até o dia 02 de agosto, quando será lançado o catálogo da exposição com as obras expostas, além de outras obras relacionadas à exposição. O finissage e o lançamento do catálogo serão no sábado, dia 2 de agosto, às 14h. Felipe Barbosa cria um diálogo entre jogos matemáticos e a arte, subvertendo o sentido dos objetos ao ressignificá-los entre formas e signos geométricos, que inspiraram o artista nas 16 obras que apresentadas na galeria. A mostra “Quadrado Mágico”,  é a primeira individual do artista na Sergio Gonçalves Galeria, que o representa desde dezembro de 2013. Com exposições recentes na Way Cultural, no Rio de Janeiro, no Museu de Arte do Rio (MAR), na Galeria Murillo Castro em Belo Horizonte e em Nova Iorque.

 

 

Sobre o artista

 

Felipe Barbosa nasceu em 1978, no Rio de Janeiro, e graduou-se em Pintura pela UFRJ, e é mestre em Linguagens Visuais pela mesma instituição. Em seus trabalhos, conjuga elementos do cotidiano e faz referências à História da Arte, alterando os significados dos objetos que elege transformar, criando em seu expectador uma sensação simultânea de proximidade e desconforto. O artista expõe regularmente desde 2000, em diversos países ao redor mundo, entre eles México, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Croácia, Lituânia, França, Canadá, Holanda, Inglaterra, Argentina e Japão. Dentre suas mostras recentes, destacam-se Campo de las Naciones, na Galería Blanca Soto, em Madrid, na Espanha; The Record : Contemporary Art and Vinyl, no Miami Art Museum, nos Estados Unidos; Futbol Arte y Passion, no MARCO – Museo de Arte Contemporaneo de Monterey, no México; e Consuming Cultures – A Global View, 21C Hotel-Museum, em Kentucky, também nos Estados Unidos.

 

Local:  Sergio Gonçalves Galeria, Centro, Rio de Janeiro, na Rua do Rosário, 38.

Até o dia 02 de agosto.

Fotos inéditas na Anita Schwartz

22/jul

Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, inaugurou exposição do consagrado fotógrafo alemão Thomas Florschuetz, que exibe nesta primeira exposição individual no Rio de Janeiro, 12 fotografias inéditas, em grandes formatos, produzidas entre 2008 e 2014. O artista, que se divide entre Berlim e o Rio de Janeiro, passou a integrar recentemente o time de artistas da galeria. Thomas Florschetz possui obras em importantes coleções, como MoMA, em Nova York; Maison Europeénne de la Photographie, em Paris; Museum of Fine Arts, em Boston e em Houston; National Museum of Photography, em Copenhagen; Museum of Contemporary Art, em Oslo; Staatliche Museen zu Berlin, entre muitas outras. Conhecido pela série “Early Bodyfigures”, na qual fez montagens de imagens de seu corpo, documentando uma espécie de performance em que revela várias partes de si mesmo, Thomas Florschuetz atualmente tem se concentrado em capturar uma experiência fragmentada de formas e espaços arquitetônicos e naturais. Na Anita Schwartz Galeria de Arte serão apresentadas 12 fotografias com tamanhos que chegam a 180cm x 225cm, e que ocuparão todo o espaço expositivo da galeria. As obras são de duas séries distintas: “Enclosure”, de fotografias relacionadas à arquitetura, com a qual o artista vem trabalhando desde 2001, e “Sem título”, com imagens tiradas na Índia, do torso de pessoas na rua.

 

 

Até 23 de agosto.

Marcelo Campos/Piti Tomé bate-papo na MUV Gallery

A artista Piti Tomé e Marcelo Campos, que assina a curadoria da mostra “entre uma e outra coisa todos os dias são meus”, participarão de um bate-papo na MUV Gallery, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ. Piti Tomé é artista visual e trabalha com fotografia, vídeo e instalação. Sua pesquisa abrange questões sobre a memória: a infância e o tempo. Na mostra, ma qual apresenta seis obras inéditas, Piti aborda a infância, o desaparecimento e a luta contra o esquecimento da memória. A artista trabalhou em cima de fotos que vem de diversos lugares e feiras de antiguidades, dando para este material um novo significado. São impressões sobre as folhas, com folhas desmembradas de livros médicos, dicionários estrangeiros, fazendo um jogo de palavras com as imagens, introduzindo objetos tridimencionais, sempre lembrando ausência e memória, ou a falta dela nas pessoas.

 

Dia: 31 de julho, quinta-feira, às 19h30.

 
A exposição continuará aberta para visitação até o dia 08 de agosto.

Cultura visual urbana

18/jul

Grafite e intervenção urbana são dois dos mais badalados fenômenos de cultura e de contracultura mundial. Este dois fatores têm encontro marcado na Onda Carioca, CasaShopping, Barra da Tijuca, RJ. São obras inéditas de seis artistas contemporâneos – Antonio Bokel, Joana Cesar, Mario Brands, Marcelo Macêdo, Pedro Sanchez e Piá (Marcio Ribeiro). Todos eles, de relação muito próxima com a arte urbana do Rio de Janeiro, criarão suas obras diretamente no local.

 

A mostra tem curadoria da Vanda Klabin. Cada artista terá liberdade para trazer as suas diversas soluções visuais, as técnicas que usam e suas múltiplas observações estéticas. “Eles vão reproduzir aquilo que os consagrou no cenário nacional: as suas trajetórias, registradas nos muros da cidade, que mostraram, ao longo dos últimos anos, uma natureza efêmera e transitória, com associações, afinidades, ou oposições entre as suas mais diversas formas de linguagem e de técnicas”, diz Vanda Klabin.

 

“A arte de rua e o grafite questionam o espaço público e exercem um papel importante no ambiente visual cultural no cenário urbano”, diz Francisco Grabowsky, diretor geral do CasaShopping. Para ele, a criação desse espaço no CasaShopping é uma marca poética na memória pública da cidade. “É uma forma de demonstrar a importância da iniciativa privada no circuito cultural e no incentivo da produção da arte contemporânea”, explica.

 

 

A partir de 19 de julho.