Vernissage na Suiça

15/fev

O artista plástico Alex Flemming é um dos artistas expositores da exposição do Le Musée Olympique de Lausanne, Suiça, que com esta iniciativa, inicia as comemorações das Olimpíadas RIO 2016. Flemming participa como artista convidado pelo museu.

 

O Museu Olímpico, em Lausanne, abriga exposições temporárias e permanentes relacionadas com o desporto e o movimento olímpico. Com um acervo de mais de 10.000 peças, o museu é o maior arquivo do mundo sobre os Jogos Olímpicos e um dos principais pontos turísticos da cidade, atraindo cerca de 250 mil pessoas por ano.

 

O museu fica junto ao Lago Léman e está rodeado por um parque com numerosas obras de arte tendo por tema o desporto. Foi fundado em 23 de junho de 1993 e eleito o Museu Europeu do Ano em 1995, é o segundo museu mais visitado da Suiça.

 

 

Desde 09 de fevereiro.

Novo curador MAM-Rio

08/jan

O presidente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Chateaubriand, anuncia que o novo curador de artes visuais será Fernando Cocchiarale. Carioca, nascido em 1951, Fernando Cocchiarale é doutor em Tecnologias da Comunicação e Estética pela Escola de Comunicação da UFRJ (2012), e desde 1978 é professor de Estética do Departamento de Filosofia da PUC-RJ, e professor há 25 anos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Sua ligação com o MAM remonta a 1972, quando iniciou sua formação em artes visuais, justamente em um curso no Museu, de que foi curador de artes visuais entre 2001 e 2007.

 
“Fernando Cocchiarale tem o perfil que buscávamos para assumir a curadoria de artes visuais, ocupada por seis anos por Luiz Camillo Osorio, que deixou o cargo para ser diretor do Departamento de Filosofia da PUC-RJ”, afirma o presidente do MAM. “Fernando conhece muito bem o acervo, fez 128 curadorias no período em que esteve no Museu, é querido por artistas e colegas, e foi responsável por aquisições importantes para o MAM, por meio de dois projetos selecionados pelo programa Petrobras Cultural, em 2001 e 2002, em um valor total de um milhão de reais”, acrescenta.

 
Fernando Cocchiarale diz estar muito contente com o convite, e que “o MAM é, há 60 anos, um dos mais importantes museus do país”. Ele conta que chega à instituição com “um novo olhar”. “O Museu não é o mesmo, eu não sou o mesmo, e o Rio não é o mesmo”, afirma.

 
Fernando Cocchiarale é autor de vários livros, como “Abstracionismo Geométrico e Informal: A Vanguarda Brasileira dos Anos 50” (com Anna Bella Geiger), Rio de Janeiro, MEC/ Funarte, 1987; e “Quem Tem medo da Arte Contemporânea”, Recife, Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2006; e publicou cerca de 200 artigos, textos e resenhas em coletâneas, catálogos jornais e revistas de arte do Brasil e do exterior. Foi coordenador de artes visuais da Funarte entre 1990 e 1998; membro da Comissão Curadora do Projeto Rumos Visuais em 1999 e 2000, projeto de que foi curador-coordenador entre 2001 e 2002; curador da Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro, em 2011 e 2012, e curador de mostras de arte contemporânea do Santander Cultural, em Recife.

 

Dentre as várias curadorias recentes que assinou, estão as exposições “Filmes de Artista – Brasil 1965/1980” (Oi Futuro, Rio de Janeiro, 2007); “Brasília e o Construtivismo: um encontro adiado” (Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, 2010); “Hélio Oiticica – Museu é o Mundo” (curadoria com César Oiticica Filho; Itaú cultural, São Paulo; Paço Imperial e Casa França Brasil, Rio de Janeiro; Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, 2010), “Waldemar Cordeiro: Fantasia Exata” (curadoria com Arlindo Machado, Itaú Cultural, São Paulo, 2013, e Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2014).

MAM-SP, mostra prorrogada

17/dez

Quem ainda não teve oportunidade de conferir o “34º Panorama da Arte Brasileira – da pedra da terra daqui”, mostra bienal do MAM-SP, Parque do Ibirapuera, São Paulo, SP, na Grande Sala Paulo Figueiredo, tem mais uma grande chance. A exposição, que acabaria neste mês de dezembro, foi prorrogada até fevereiro de 2016, proporcionando a paulistanos em férias, turistas na cidade e frequentadores do Parque Ibirapuera mais tempo para conferir as primeiras manifestações artísticas tridimensionais brasileiras de que se tem notícia ao lado das produções dos artistas contemporâneos Berna Reale, Cao Guimarães, Cildo Meireles, Erika Verzutti, Miguel Rio Branco e Pitágoras Lopes. Os interessados na mostra têm mais dois meses para a visita, mas no período das festas de fim de ano o museu entra em recesso. O MAM-SP fecha em 24 de dezembro e reabre no dia 5 de janeiro de 2016. A curadoria é de Aracy Amaral e a curadoria adjunta de Paulo Miyada.

 

 

 

Até 10 de fevereiro de 2016.

Centenário de Milton Dacosta

23/out

O Espaço Cultural Correios, Niterói, RJ, apresenta a exposição “Milton Dacosta, 1915–2015”. A mostra, com curadoria de Luiz Eduardo Meira de Vasconcellos e produção executiva da Artepadilla, traça um panorama sucinto da obra do pintor, com ênfase em inter-relações que podem ser tecidas com base nos diferentes momentos de sua trajetória artística e marca o centenário de nascimento do artista niteroiense.

 

Entre as 100 obras exibidas, destacam-se um pequeno núcleo de paisagens urbanas do Rio de Janeiro dos anos 1930; diversos autorretratos, entre os quais Interior de ateliê, com o qual ganhou o Prêmio de Viagem ao Exterior em1944, pertencente ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes/Ibram/MinC; naturezas-mortas; figuras e cabeças; construções dos anos 1950; guaches da série Variações de formas lunares, da mesma década; pinturas e gravuras da série Vênus; e mais de uma dezena de desenhos e estudos inéditos. Completam o conjunto apresentado ao público o curta-metragem “Milton Dacosta: íntimas construções”, de Mário Carneiro, e uma série de pinturas e gravuras que pertenciam ao casal Milton Dacosta e Maria Leontina, entre as quais obras de Alfredo Volpi, José Pancetti, Giorgio Morandi, Maria Helena Vieira da Silva e Jacques Villon.

 

 
Sobre o artista

 

Milton Dacosta nasceu em Niteroi, RJ, em 1915. Após iniciar seus estudos em 1929 e participar da fundação do Grupo Bernardelli em 1931, Milton Dacosta começa a traçar um percurso singular e rigoroso, no qual pouco a pouco mostra seu trabalho em galerias e museus. Passa alguns anos nos Estados Unidos e na Europa, e participa de diversas exposições importantes, entre as quais o Salão Nacional de Belas Artes e a Bienal Internacional de São Paulo. Em 1961, a edição da VI Bienal Internacional de São Paulo dedica-lhe uma Sala Especial. Duas décadas depois, é a vez do Museu de Arte Moderna de São Paulo organizar uma exposição retrospectiva de sua obra. Após a morte de Maria Leontina em 1984, o artista deixa de pintar. Falece em setembro de 1988.

 

 

Até 19 de novembro.

Eduardo Kac em Mallorca

30/jun

“Lagoogleglyph” consiste em um formato gráfico pixelado, fazendo referência a uma cabeça de coelho, inscrito no telhado do Es Baluard Museo de Arte Moderno y Contemporáneo de Palma de Mallorca, Espanha. Foi feita especificamente por Eduardo Kac para o olho de um satélite usado pelo Google. Nesta série, o artista contrata o mesmo satélite usado pelo Google e produz uma fotografia idêntica ao tipo usado pelo Google Earth. “Lagoogleglyph” é visível para qualquer pessoa no planeta via mecanismo de busca geográfica do Google. Este é o segundo “Lagoogleglyph” produzido por Eduardo Kac. A primeira, agora na coleção permanente do MAR-Museu de Arte do Rio, foi apresentado pelo Oi Futuro em 2009. O artista é representado pela Marsiaj Tempo Galeria, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ.

Mobiliário brasileiro em NY

12/fev

Depois de Joaquim Tenreiro e Sérgio Rodrigues, a R & Company, galeria de Nova York especializada em mobiliário moderno brasileiro, vai destacar a produção de Lina Bo Bardi e Roberto Burle Marx numa exposição marcada para o final de março.
Não é nenhuma surpresa que reservaram a data para coincidir com a abertura da megamostra “Latin America in Construction”, também marcada para o fim de março, no MoMA, em Nova York. Ou seja, enquanto um dos maiores museus da cidade revê a produção arquitetônica de Bo Bardi e Burle Marx, será possível –para poucos– levar uma dessas peças para casa.

 
Em meio às comemorações do centenário de Bo Bardi, celebrado no fim do ano passado, a exaltação de seu mobiliário, tema de uma mostra na Casa de Vidro, em São Paulo, no ano passado, era a vertente que faltava entre os movimentos de mercado.
Burle Marx, alvo de uma retrospectiva com suas pinturas agora em cartaz na Pinacoteca do Estado, também merece a lembrança no exterior, em especial por sua atuação em projetos icônicos na fase heroica da implantação do modernismo no Brasil.

 

Fonte: Silas Marti (Folha de São Paulo).

Museu do Homem do Nordeste

17/jan

 

O MAR, Museu de Arte do Rio, Centro, Rio de Janeiro, RJ, apresenta “O Museu do Homem do Nordeste (MHN)”, um museu de relações. Evitando as identidades acomodadas no imaginário, tem atuado com base numa aproximação contínua com os territórios de relações – bem como relações territoriais – que têm constituído esses homens nordestinos, ou esse Nordeste de homens. Relações que, como forças que se dão nos espaços do entre (entre pessoas, entre posições, entre tempos históricos), estão sempre em transformação.

 
Nesse sentido, o próprio museu entende-se como conjunto de relações capaz de se reinventar à medida que se transformam seus hobjetos (homem e objeto) de estudo. Se, no passado, o foco da instituição esteve no Nordeste rural, hoje, a ênfase no campo, no sertão ou nos engenhos ampliou-se também para as cidades, ou seja, para a rurbanidade: a insistência (ou o esquecimento) do rural no tecido urbano, como no núcleo do museu que se dedica à questão das carroças, ou da fome.

 
Mais adiante, o conceito de rurbanidade (criado por Gilberto Freyre) aplica-se também a outros núcleos do MHN por sua capacidade de articular, numa só ideia, aspectos por vezes contraditórios. Assim é que este museu aborda temas fundamentais da vida dos homens do Nordeste – trabalho, classe, educação, sexualidade, economia, arte – com a consciência dos antagonismos que são próprios dessa região, sua história e sua atualidade.

 
O Museu do Homem do Nordeste instaura um convite à aproximação do outro – nesse caso, do público do Rio de Janeiro que, por meio do Museu de Arte do Rio, tem a oportunidade de conhecer o MHN – ao universo do homem nordestino, este homem que historicamente construiu relações diversas com todos os tipos de homem deste país. Pois não só o hobjeto deste museu, o homem do Nordeste, é de todos nós, como este museu também é seu.

 

 

 

Até 22 de março.