Suportes originais

21/jun

Com bem-humorados trabalhos que têm pratos de papelão como suporte, mostra questiona o consumismo e o valor da obra de arte. Um liquidificador que mistura ícones da história da arte nacional e internacional, com uma generosa dose de bom humor, passando por nomes como Keith Haring, Basquiat e Roy Lichtenstein, obras famosas como “O Grito” e a “Mona Lisa”, personagens da Disney, Coca-Cola, figuras religiosas, tudo isso tendo como suporte singelos pratos de papelão.

 

Assim é a exposição “Louça fina”, de Fernando Ribeiro, com cerca de 30 obras que chegam ao Rio de Janeiro dia 27 de junho, na Tramas Arte Contemporânea, Shopping Cassino Atlântico, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ.

 

Com a mostra, o artista aborda questões diversas, do consumismo ao valor da obra de arte como memória e parte da história. Fernando Ribeiro aponta como sua princípal influência o francês Marcel Duchamp.

 

A pop art também é outra influência grande para o artista plástico, com homenagens a artistas desse estilo e o uso de grandes marcas do mercado publicitário em suas obras.

 

“Fernando é um pintor surpreendente, suas obras sempre discutem com um certo tom de ironia as grandes obras icônicas da arte internacional. Ele deve ver algum prazer nesse tipo de procura em decodificar essas obras, até porque há ali um mistério desses trabalhos incorporados no universo popular ou ainda no inconsciente coletivo.” Emanoel Araujo, diretor curatorial do Museu Afro Brasil, em São Paulo.

 

A abertura da exposição marca também o lançamento do novo site da Tramas Arte Contemporânea e na mesma noite, duas outras exposições serão abertas no Shopping Cassino Atlântico: “Extração”, individual de Ramon Martins, na Galeria Movimento, e o “8º Salão dos Artistas Sem Galeria”, na Galeria Patricia Costa, numa verdadeira maratona artística.

 

 

Sobre o artista

 

Nascido em São Paulo e interessado pelo universo dos gibis, iniciou sua carreira ainda jovem, como cartunista e roteirista de HQ. Aluno de Nelson Leirner, tornou-se produtor do artista nos anos seguintes e também seu assistente em exposições nacionais e internacionais. Desenvolve seu trabalho através de pinturas, assemblage, ready-made e tridimensional, usando o humor como ferramenta.

 

 

De 27 de junho a 29 de julho.

A obra em curso

20/jun

A Sala “O Arquipélago”, Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, Porto Alegre, RS, exibe, em seus últimos dias, a exposição “Henrique Fuhro, a obra em curso: um recorte na Coleção Dalacorte”, focalizando a obra do artista plástico Henrique Fuhro. A mostra traz algumas obras inéditas do autor, um alto expoente em diversas técnicas como a xilogravura, litogravura, pintura e desenho. A exposição tem caráter parcial panorâmico, porém com o objetivo claro de exibir a quase totalidade de temas abordados pelo artista ao longo de sua carreira, obras representativas do artista constantes neste recorte. Em síntese, mostra um Henrique Fuhro particular; uma proposta de escapar a estruturação habitual de exposições.

 

 

Sobre o artista  

 

Nascido em Rio Grande, em 1938, Henrique Fuhro é um artista autodidata. Sua carreira inicia com participação no Salão de Artes Plásticas da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa (Chico Lisboa), em 1957, como pintor. Sua primeira mostra individual ocorreu em 1963 no Instituto Brasileiro Norte-americano, Porto Alegre, RS. Foi discípulo de Danúbio Gonçalves em litografia e realizou trabalhos em gravura, desenho, serigrafia e pintura. No início dos anos 1980 realizou exposições individuais em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba e Campinas (com temas esportivos, acompanhando nessas cidades a Copa Koch-Tavares de Tênis, exibindo a série “Fair-Tênis”). A convite do arquiteto Ruy Ohtake, exibiu-se em São Paulo na galeria Aki. Integrou, como artista convidado, exposições nacionais e internacionais como “Créativité dans l’Art Brésilien Contemporain”, Musées Royaux des Beaux-Arts de Belgique, Bruxelles, 1978, sob a curadoria do crítico Jacob Klintowitz, um estudioso da obra do artista. É verbete com reprodução no “Dicionário das artes plásticas no Brasil” e “Brasil arte/50 anos/depois”, ambos de Roberto Pontual; “Dicionário brasileiro de artistas plásticos” e “Dicionário de pintores brasileiros”, de autoria de Walmir Ayala; “História da Arte Brasileira”, de Pietro Maria Bardi; “História Geral da Arte no Brasil”, de Walter Zanini.

 

 

Sobre a Coleção Dalacorte

 

A Coleção Dalacorte está localizada na cidade de Getúlio Vargas, norte do estado e tem em seu acervo mais de 1.200 obras. Quase sua totalidade encontra-se em suporte de papel e seu enfoque principal é a gravura gaúcha. Montada há aproximadamente 18 anos, um dos objetivos principais é torná-la uma referência nas artes visuais do Rio Grande do Sul. Destaca-se que a coleção abrange os principais artistas gaúchos ou radicados no RS, e com especial atenção a alguns que, no entender e gosto do colecionador, merecem relevância. Mas a coleção consta de nomes exponenciais da gravura brasileira como Livio Abramo, Maria Bonomi, Carlos Scliar, Glauco Rodrigues, Emanoel Araújo, Danúbio Gonçalves, Siron Franco, João Câmara e outros.

 

 

Até 24 de junho.  

Na Silvia Cintra + Box 4

Renata Har expõe na Silvia Cintra + Box 4, Gávea, Rio de Janeiro, RJ. “alabastro” é uma formação natural calcária que foi tomada como ponto de partida pela artista para sua primeira individual na galeria. Na mostra, que conta com curadoria de Caique Tizzi, a artista desvenda através de alegorias visuais e poéticas a relação do alabastro com a sua materialidade geológica e as suas múltiplas interpretações.

 

A exposição é uma grande instalação composta de mídias variadas. Uma grande pintura sobre carpete com tinta spray, pigmento, tinta e colagem de objetos; outra pintura em tela com betume, lantejoulas, farinha e goma damar; esculturas em gesso com purpurina, vidro e neon e ainda uma série de monotipias sobre papel.

 

Uma grande banheira de ferro com pintura preta naval e óleo e outra escultura feita com tecido e balões prateados vazios também fazem parte da mostra e serão usados por Renata em uma ação performática na noite de abertura.

 

“alabastro” também conta com o vídeo Guerra e Esbórnia feito em parceria com o cineasta Karim Aïnouz a partir de imagens de arquivo encontradas na internet que mostram a formação geológica do alabastro. Esse vídeo funciona como texto curatorial e descreve um mundo onde a água se transformou em calcário. Esta mostra é assinalada como a primeira exposição da artista no Brasil.

 

 

Sobre a artista

 

Renata Har deixou o país para estudar na França, na École des Beaux-Arts, em Paris sob a tutela de Christian Boltanski. Vive desde 2012 em Berlim, onde também atua, junto com Caique Tizzi, em um coletivo de artistas chamado Agora.

 

 

De 08 de julho a 04 de agosto.

Ernani, celebra 111 anos

Para celebrar os 111 anos da Ernani Leiloeiro – uma das mais tradicionais casas de leilão do Brasil – Horácio Ernani Rodrigues de Mello (quinta geração da família de leiloeiros) criou um evento especial. Obras de parte dos acervos do Comendador Osvaldo Riso, da Sulamérica Seguros, do Acervo da Galeria TAC e de outros comitentes serão expostas entre até 23 de junho,  na Vila Riso, São Conrado, Rio de Janeiro, RJ. Este formato permitirá apreciar obras de artistas renomados como – entre os destaques -, as “Bandeirinhas”, de Alfredo Volpi, um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo brasileiro.

 

No conjunto apresentado, o “Buraco para jogar políticos desonestos”, de Cildo Meireles, é uma das obras mais impactantes. Nela, o artista propõe uma solução inusitada para a corrupção endêmica na política brasileira.  A obra criada em 2011 serviu de inspiração para a confecção de um grande painel que participou da Bienal de Istambul.

 

Os demais destaques são: as cores vibrantes da pintura “Alegria”, de Jorge Guinle, com seus traços intensos; “Pão de Açúcar”, pintura de Glauco Rodrigues; “Gibi”, de Raymundo Colares, confeccionado nos anos 1960 em papel colorido; “Retrato de Maria Portugal Milward”, peça rara de Alberto da Veiga Guignard.  No total, a exposição e o leilão vão apresentar aproximadamente 1000 peças, entre objetos de arte e antiguidades, do século XVIII ao XXI.

 

 

5ª geração

 

À frente da tradicional casa de leilões desde 2001, Horácio Ernani de Rodrigues de Mello, 43 anos, estreou em grande estilo no leilão da famosa “Coleção Noronha Santos”, com manuscritos de Olavo Bilac, Machado de Assis, Manuel Bandeira e até os originais de uma pauta musical assinada por Richard Wagner. Ernani representa a 5ª geração da família, que desde 1906 atua no mercado leiloeiro carioca. A sede da Ernani Leiloeiro está localizada no Palácio dos Leilões – mansão na Rua São Clemente, em Botafogo.

MARIA LEONTINA 

09/jun

A galeria Bergamin & Gomide, Jardins, São Paulo, SP, apresenta “Maria Leontina”, exposição individual da artista (São Paulo, 1917 – Rio de Janeiro, 1984) reunindo obras de diversas fases ao longo de sua trajetória de mais de 40 anos de produção.

 

Artista fundamental do período pós-guerra da arte brasileira, Leontina inicia sua produção na década de 1940 com uma estética modernista em trabalhos feitos em tela e papel. Seus desenhos e suas pinturas apresentam uma linguagem figurativa que rapidamente se desenvolve direcionada a uma abordagem expressionista. Ao longo dos anos 1950, a iconografia da sua obra aos poucos perpassa temas tradicionais como naturezas-mortas e retratos e assim surgem paisagens urbanas e construções geométricas. Nesse período a artista flerta com o construtivismo, no momento proeminente nas artes plásticas do país, porém sua obra não adere aos dogmas do movimento e dessa forma sua relação com as formas e cores acontece de forma leve e translúcida, a chamada “geometria sensível”. A partir dos anos 1960 e nas últimas décadas de sua produção, os trabalhos tendem a transitar entre o abstrato e o figurativo, em ambos porém é notável a presença de uma atmosfera taciturna que permeia toda sua obra. Independente do período ou da técnica adotada pela artista, seu trabalho é continuamente refinado, aguçado, indica camadas e nuances variadas a serem absorvidas pelo espectador, tanto pictóricamente quanto no campo transcendental.

 

Leontina é muitas vezes lembrada na história como esposa de Milton Dacosta. Essa exposição busca fazer uma revisão dessa perspectiva; além de mostrar ao público um apanhado geral da obra dessa artista essencial à arte nacional, a mostra pretende dar luz a uma produção que visualmente e conceitualmente foi pioneira no seu tempo ao mesclar geometria, figuração e abstração de forma coesa e singular, sendo assim possivelmente um dos pontos de intersecção da arte moderna com a arte contemporânea brasileira.

 

 

De 01 de junho a 15 de julho.

Sonhar em bits

06/jun

A Artur Fidalgo galeria, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, convida para a exposição “Como aprendi a sonhar em bits”, do artista plástico carioca Danilo Ribeiro que acontecerá no Centro Cultural Correios, Centro, Corredor Cultural, Rio de Janeiro.  A curadoria é de Marlon Silli e apoio da Artur Fidalgo galeria.

 

A mostra é composta por um conjunto de 16 obras inspiradas no universo dos vídeo games. A influência de jogos famosos, como Castlevania e Resident Evil, poderá ser percebida nas pinturas do artista. Entre os trabalhos, encontram-se telas de grande formato, estudos preparatórios e dípticos. Danilo Ribeiro levou quatro anos para concluir a produção dos trabalhos.

O artista trabalha com desenho e pintura e já participou de diversas exposições coletivas. Recentemente, alguns de seus trabalhos foram incluídos na exposição “A Cor do Brasil” e em “Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas”, ambas apresentadas no Museu de Arte do Rio, AR). Em 2012, Danilo Ribeiro foi um dos indicados ao Prêmio PIPA.

 

 

De 07 de junho a 06 de agosto.

Los Carpinteros no Rio

Composta por mais de 70 obras, “Objeto Vital”, cartaz do CCBB, Centro, Rio de Janeiro, RJ, reúne parte da obra do coletivo artístico Los Carpinteros desde suas origens até hoje. A exposição pretende desvendar esse conceito da “vitalidade” que os objetos ganham através da arte, e essa descoberta é proposta por meio de uma arqueologia da obra dos artistas. Esta é a maior exposição já montada pelo coletivo cubano que apresenta três eixos temáticos: objeto do ofício, objeto possuído e espaço-objeto. Por meio da utilização criativa da arquitetura, da escultura e do design, os artistas exploram o choque entre função e objeto com uma forte crítica e apelo social de cunho sagaz e bem-humorado. O público poderá acompanhar todas as fases do coletivo, desde a década de 1990 até obras inéditas, feitas especialmente para esta exposição. A curadoria traz a assinatura de Rodolfo de Athayde. No dia 03 de maio aconteceu uma palestra com os artistas Marco Castillo e Dagoberto Rodriguez.

 

 

Sobre Los Carpinteros

 

O coletivo Los Carpinteros foi fundado em 1992 por Alexandre Arrechea, Dagoberto Rodriguez e Marco Castillo, e manteve-se essa configuração até 2003, ano em que Alexandre Arrechea sai do coletivo para cumprir carreira solo.

 

 

 

Até 02 de agosto.

Roitman na Galeria André

02/jun

O pintor Herton Roitman inaugurou “De tudo fica um pouco…”, exposição individual na Galeria de Arte André, Jardim América, São Paulo, SP, na qual encontra-se em exibição doze desenhos, quinze telas e quatro assemblages. A curadoria é de Sonia Skroski que assina a apresentação e revela a biografia do artista. Natural de Porto Alegre, após residir um por três anos em Belo Horizonte, Roitman vive e trabalha em São Paulo. Intitula-se um catador de resíduos da memória afetiva. Em casa guarda cartas, selos, moedas antigas, a colagem move seu estado artístico, através de mutações quando da colocação de tintas e outros elementos sobre os recortes ou misturado com o desenho.

 

É no silêncio que surge uma relação íntima com o processo de criação sobre papel ou tela. Para Roitman o papel é o “sagrado”, em qualquer estilo, gramatura ou textura. O artista guarda especial preferência pelo desenho em bico de pena que interpreta como uma escrita poética. A cor e a textura são os elementos mais gratificantes em sua criação, seja em papel, tela ou em objetos. Após escolher uma ou mais cores em seu trabalho, passa um tempo descobrindo novas texturas, novas cores. A cor é a base da sustentação de seus trabalhos, preferindo a geometria ao figurativo e revela sua admiração por Mondrian e Paul Klee. Roitman foi ator, cenógrafo, figurinista premiado e diretor teatral. Sua formação inicial foi nas artes cênicas e desde 1986, dedica-se exclusivamente às artes visuais, mas o teatro encontra-se com o artista no espírito e em suas criações. Ouvindo música erudita e convivendo com as criações de sua mãe, – a conceituada modista Rafaela Roitman -, fez seu primeiro figurino em 1964, para a peça de Moliére, “Tartufo”, e ganhou o prêmio de Melhor Figurinista, mas sempre pintando,  desenhando e fazendo colagens.

 

 

 

Até 24 de junho.

Três no Santander Cultural

31/mai

Dentro da proposta de valorizar o trabalho curatorial neste ano, o Santander Cultural, Porto Alegre, RS, inaugurou a exposição que leva o nome dos seus artistas integrantes: “Zerbini, Barrão, Albano”. Ao todo, são 43 obras, em diferentes técnicas, como pintura, gravura, escultura e fotografia. A seleção para cada artista ficou a cargo de um curador diferente. As obras de Luiz Zerbini, SP, tiveram a curadoria de Marcelo Campos. As de Barrão, RJ, de Felipe Scovino; e as de Albano, SP, por Douglas Freitas. “Foram seis cabeças dividindo o mesmo espaço”, explicou o diretor-superintendente do Santander Cultural, Carlos Trevi. Com estilos diferentes, o desafio foi promover o diálogo entre as diferentes linguagens de cada artista.

 

As esculturas de Barrão ocupam a parte central da galeria, com trabalhos na cor branca. “Geralmente meus trabalhos têm escala menor, mas como fiz obras especialmente para esta exposição, levei em conta o espaço e fiz em escala maior”, explica Barrão. As obras de Albano e Zerbini estão nas laterais. Zerbini apresenta monotipias, pinturas e, em primeira mão, três mesas, cujos superfícies de vidro lembram praias e ondas. Já Albano traz instalações que abordam a questão da luz e da sombra e um tríptico fotográfico.

 

 
Até 16 de julho.

Retratos de Heredia 

Os grandes nomes do samba estarão retratados na exposição “Estudo Ilustrado do Samba: Uma Viagem Pitoresca Pelo Seu Centenário”, do artista Laerte Heredia, que será inaugurada no Café Épico, Lapa, Rio de Janeiro, RJ, dia 02 de junho, às 19h. Com nome digno de um samba-enredo, a mostra é composta por 24 desenhos feitos em aquarela, representando personalidades como Elza Soares, Chico Buarque, Nelson Sargento, Cartola, entre outros.

 

Nascido e criado em Marechal Hermes, o artista carioca se inspirou na infância em meio aos pandeiros e cuícas para ilustrar os “bambas” do samba, começando pelo sambista Paulo da Portela. Restaurador por profissão, ele viu nos desenhos uma forma de distração, e o incentivo de amigos o motivou a divulgar seus trabalhos.

 

“O maquiador de Elza Soares mostrou o desenho que publiquei em uma rede social e pude entregar minha ilustração pessoalmente a ela. Alcione também já compartilhou a ilustração que fiz. Tenho recebido um retorno muito positivo dos artistas em relação a este trabalho”, conta Laerte.

 

 

Sobre o artista

 

Ilustrador e artista gráfico com experiência em ilustração digital e manual, do conceito a arte final. Laerte tem experiência em pintura a óleo e aquarela e acrílica. Com restauração já trabalhou em diversos edifícios históricos da cidade do Rio janeiro, como Palácio Gustavo Capanema, Museu de Belas Artes, Sociedade Brasileira de Belas Artes, Real Gabinete Português de Leitura, entre outros. Já expôs trabalhos no Memorial Getúlio Vargas e na Pedra do Sal.

 

 

 Até 30 de junho.