Eixo Arte reúne 24 artistas

18/nov

Fechando o ano e iniciando sua primeira exposição coletiva, a EIXO Arte, Urca, Rio de Janeiro, RJ, apresenta “Paisagens inventadas”. Sob a curadoria de Marco Antônio Portela a exposição leva ao visitante, fotografias e vídeos de 24 artistas. A exposição propõe a reinvenção da paisagem sob uma perspectiva contemporânea, usando como forma de circulação a rede mundial de computadores para refletirmos sobre a noção de paisagem frente aos desafios que a contemporaneidade apresenta.

 

Importantes nomes das artes visuais estarão presentes na primeira coletiva da jovem, porém inovadora plataforma. A novidade para esta coletiva, contam Sara Figueiredo e Sandra Tavares (fundadoras da Eixo) é que a  exposição virtual 3D será projetada em espaço real no momento exato de seu lançamento na web, fato este que marcará um novo momento na trajetória da Eixo.

 

A escolha do Ateliê da Imagem, situado na Urca, não foi por acaso.  Entre artistas, estudantes, amigos e o tradicional bairro nobre da Zona Sul da cidade do Rio, o Ateliê da Imagem vem se consolidando como uma das principais referências brasileiras no ensino, produção e pensamento sobre a fotografia e a imagem contemporânea. Uma escola livre de imagem, responsável pela formação de uma nova geração que hoje é revelada em concursos, editais e projetos em todo o Brasil.

 

 

Artistas participantes

 

Albé, Alexandre Hypólito, Ana Costa Ribeiro, Ana Dalloz, André Sheik, Angela Rolim, Bruno Veiga, Carolina Cattan, Carolina K, Celina Portella, Cleantho Viana, Felipe Braga, Greice Rosa, Ismar Ingber, João Araújo, Kitty Paranaguá, Leandro Pimentel, Leonardo Ramadinha, Marcos Bonisson, Monica Mansur, Patrícia Gouvea, Roberto Unter, Rogério Reis e Thiago Barros.

 

 

Sobre a EIXO

 

A EIXO Arte é um espaço que trabalha exclusivamente com exposições virtuais, e marca sua presença no segmento artístico utilizando-se de recursos 3D e multimídia, com o intuito de apresentar novos trabalhos e, de maximizar as possibilidades do espaço expositivo convencional, onde, apesar da liberdade metafórica, existe a delimitação de ordem física.

 

 

Dia 28 de novembro, às 19h no Ateliê da Imagem.

Celina Portella e Movimento²

07/nov

Celina Portella apresentano Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, Centro, Rio de Janeiro, RJ, a mostra “Movimento²”. Na exposição, a artista apresenta cinco vídeo-instalações onde a imagem do seu próprio corpo se movimenta interagindo com as bordas do quadro dos monitores. A série de trabalhos, remontados através  do  patrocínio  da  Secretaria  Municipal  de  Cultura,  foi realizada  com  acompanhamento  da  artista  Lenora  de  Barros durante o desenvolvimento do projeto na residência LABMIS, no Museu da Imagem e do Som em São Paulo. “Seu olhar atua nos interstícios entre o “mundo real” e omundo da imagem, e desse ir e vir, extrai situações insólitas e intrigantes, quase verdadeiras, que confundem a nossa percepção”, comenta Lenora.

 

Para “Movimento²” Celina concebe roteiros coreográficos calculados matematicamente, passo a passo, para as performances registradas em vídeo. As ações têm suas imagens exibidas e integradas a engenhosas   estruturas   metálicas   construídas   a   partir   de mecanismos que movem telas de tv, em sincronia com as imagens do corpo da artista se revolvendo dentro do quadro, em interação com suas bordas e determinando o movimento da tela de exibição. O  resultado  é  uma  dança  des-cabida,  ortogonal  e  minimal,  da artista que também é bailarina e coreógrafa.

 

Nos vídeos-objetos 1, 2 e 3, as telas são fixas e a relação com o espaço varia conforme as dimensões do corpo contido no espaço videográfico. Nos vídeo-objetos 4 e 5, a tela se desloca sobre um trilho horizontal e um vertical de maneira vinculada à imagem, criando uma conexão entre ação virtual e espaço real.

 

Nos três trabalhos fixos, a relação com o espaço, tema quea artista costuma se envolver em suas criações, se difere pela variação das dimensões do corpo contido no frame videográfico. Na primeira, o corpo  aparece  em  dimensões  pequenas  ocupando  um  grande espaço e movimentando-se livremente. Na segunda o espaço se reduz, um corpo em dimensões maiores alcança todas as bordas do quadro. Na terceira o corpo quase não cabe dentro do quadro, encolhido,  ele  tem  sua  movimentação  limitada.  Nos  trilhos,  a relação entre a ação do corpo no vídeo e seu suporte se complexifica. O vai e volta dos monitores obedece a uma ação continua, sem cortes, parando em diferentes pontos dos trilhos e obedecendo a estímulos parecidos, mas não idênticos.

 

O projeto “Movimento²” foi realizado em três etapas: a realização de estruturas, a gravação e edição e a realização dos objetos. A definição do formato e modelo dos monitores, do tipo de câmera e formato de filmagem, das estruturas e parede construídas para a filmagem dependiam umas das outras, tornando o desenvolvimento da idéia, um processo elaborado, com inúmeros testes e uma pesquisa profunda sobre os meios, suportes, equipamentos e configurações disponíveis. A concepção de um roteiro de filmagem com   ordem   dos takes e   duração   das  ações   dependiam   das dimensões dos trilhos e da velocidade de deslocamento das telas nos mesmos.

 

 

Sobre a artista

 

Celina Portella investiga questões sobre a representação do corpo a partir do vídeo. Recentemente foi contemplada com o I Programa de Fomento a Cultura Carioca, com a Bolsa de Apoio a Criação da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e indicada para o prêmio Pipa 2013. Ultimamente participou das residências Récollets em Paris na França, LABMIS, no Museu da imagem e do Som, em São Paulo, na Galeria Kiosko em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia e no Núcleo de Arte e Tecnologia da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Foi contemplada no II Concurso de Videoarte  da  Fundaj  em  Recife.  Participou  da  III  Mostra  Do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, da Mostra SESC de Artes, em São Paulo, entre outras exposições. Estudou design na Puc-RJ e se formou em artes plásticas na Université Paris VIII em 2001.

 

O projeto “Movimento²” foi contemplado pela Secretaria Municipal de Cultura por meio do Programa de Fomento à Cultura Carioca.

 

 

De 06 de dezembro a 12 de fevereiro de 2015.

Casa Daros, Rio – Dada on tour

16/out

A Casa Daros, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ,  apresenta “Dada on tour – Zurique 2016”, uma videoinstalação itinerante que antecipa o centenário do movimento Dada, em parceria com o Cabaret Voltaire e Whitebox Arts Center. A curadoria é de Adrian Notz, diretor do Cabaret Voltaire – bar lendário criado em 1916 por um grupo de artistas exilados: Hugo Ball, Tristan Tzara e Hans Arp, entre outros, que deu início ao movimento Dada – e Juri Steiner, diretor administrativo do espaço. “Dada on tour” é uma tenda itinerante, que desde este ano percorre várias cidades ao redor do mundo até culminar com um grande congresso no verão de 2016 em Zurique, Suíça, com um painel com os participantes da viagem realizada em vários países.

 

A tenda móvel, que será instalada no pátio interno da Casa Daros, abrigará a videoinstalação em três canais e com um único áudio em comum. A estrutura da tenda em si contém diversas inteferências, grafismos e pinturas relacionadas ao Dada. Cadeiras e almofadas serão colocadas para o público. A ideia do projeto é propiciar um intercâmbio entre os estudiosos do Dada no Brasil, e, junto com a equipe de arte e educação da Casa Daros, estimular jovens artistas e o público para que vejam o quão vivo está o movimento Dada ainda nos dias de hoje. Pretende-se ainda criar uma troca com a produção artística local em torno dos conceitos caros ao Dada: “embriaguez, corpo e dança, o livre pensar da mente na arte e poesia, mágica, ready made e o grande dada ‘não!’”, se entusiasma Juri Steiner.

 

“Dada on tour” começou com muito sucesso em maio deste ano em Nova York, seguindo em junho para Hong Kong.  É uma realização da associação Dada 100 Zurique 2016, em parceria com o Cabaret Voltaire, em Zurique, e o Whitebox Arts Center. Realização: Kunstumsetzung GmbH. Som: Iris Rennert. Pintura: Andy Ineichen. Film: Sonja Feldmeier. Colaboração científica: Aline Juchler. Logística: Yves Bisang, Isabelle Deconinck, Juan Puntes (Whitebox). Os curadores dizem que estão “extremamente honrados pela parada na Casa Daros, no Rio, por alguns dias, como nosso pequeno e fácil de carregar dada-travel-kit”.

 

 

O MOVIMENTO DADA

 

O Dadaísmo – ou simplesmente Dada – se constitui em um dos mais relevantes legados culturais da cidade de Zurique. No início de fevereiro de 1916, um grupo de artistas exilados – Hugo Ball, Tristan Tzara e Hans Arp, entre outros – abriram uma taberna de cerveja na Spielgasse 1, no coração da Cidade Velha.  O bar se chamava Cabaret Voltaire, e ali eles definiram a criativa destruição do significado, empregando ao fim muitos e variados esforços artísticos.  Oriundo da repulsa à Primeira Guerra Mundial e contra o conceito de nação embutido nela, os artistas escolheram o nome ao acaso, com um estilete inserido em um dicionário, e gostaram da palavra “dada”, afeita a qualquer idioma, e lembrando a fala desarticulada de um bebê.

 

A partir do Cabaret Voltaire, o Dada se apropriou de toda a cidade, se espalhando a seguir para todo o planeta. O questionamento categórico de todo e qualquer conceito estabelecido em arte, literatura, filosofia e política era batizado em Zurique como Dada. E daquele momento até os dias de hoje permanece como a tentativa de vanguarda radical dos artistas em derrubar fronteiras e em desafiar ideias testadas – uma estratégia que é tanto válida hoje como era há cem anos.  Então, Dada permanece relevante quando se aproxima das questões sociais e culturais, e isto conta para o seu sucesso em criar uma ligação entre o então e agora.

 

 

DADA 100 ZÜRICH 2016

 

Fundada em 2012, a associação Dada 100 Zürich 2016 é responsável por planejar e executar o Jubileu Dada em Zurique. Os membros da Associação são: Markus Notter (presidente), Peter Haerle, Jürgen Häusler e  Franziska Burkhardt. Seu diretor administrativo é Juri Steiner.

Para isso, recebe o apoio de um comitê formado por diversas instituições e personalidades da cultura, sociedade e economia suíças. Tanto a cidade como o Cantão de Zurique, bem como o Departamento Federal de Cultura da Suíça dão substancial suporte ao Jubileu Dada. Museus e instituições, iniciativas independentes, festivais e patrocinadores estão envolvidos no evento.

 

 

CABARET VOLTAIRE

 

O Cabaré Voltaire é o local onde em 1916 um grupo de artistas exilados fundaram o Dada, no centro velho de Zurique. Para o centenário, o Cabaré Voltaire oferece informações sobre os vários projetos e iniciativas envolvidas.

 

 

De 22 a 26 de outubro.

Uma curadoria de Andreas Brøgger

30/set

A Casa França-Brasil, Centro, Rio de Janeiro, RJ, um espaço da Secretaria de Estado de Cultura, apresenta, a exposição “Histórias Frias e Chapa Quente”, com obras inéditas e recentes da dupla de artistas Maurício Dias & Walter Riedweg, em curadoria de Andreas Brøgger, curador do Nikolaj Kunsthal, em Copenhague. Na mostra, estarão as obras “Cold Stories”, “Chapa Quente”, “Sob Pressão”, “Evidência”, “Blocão”, e “Throw” (“Tiro”), de 2004, incluída por ter sido a primeira da dupla de artistas a utilizar imagens de arquivos. “A exposição abrange oito décadas de nossa história recente”, explica o curador. “A viagem nos leva do início da guerra fria a nossa época atual de aquecimento global, enquanto nos vemos em um dos lugares incontornáveis do mundo atual, o Rio de Janeiro. Um novo conjunto de obras de Dias & Riedweg explora o contexto brasileiro contemporâneo, relatando a influência dos tempos da guerra fria sobre a atmosfera cultural e política de hoje”.

 

 

ENCONTROS E LANÇAMENTO DE CATÁLOGO

 

No dia 11 de outubro, às 17h, haverá um encontro aberto com o curador Andreas Brøgger. No dia 15 de novembro, às 17h, será feito o lançamento do catálogo, seguido de mesa-redonda com os artistas, a crítica Glória Ferreira e a artista Juliana Franklin.

 

 

COLD STORIES

 

A obra “Cold Stories” (Histórias Frias) ocupará o espaço central da Casa França-Brasil, com um atraente e gigantesco cubo com 5,5 metros de lado e 5,5 metros de altura, onde serão projetados, em uma espécie de lanterna mágica, mais de seiscentos arquivos de vídeos e suas trilhas sonoras coletados exclusivamente da internet, que cobrem os anos da Guerra Fria, de 1944 até os dias de hoje. Na vertiginosa edição de imagens estão desde trechos de séries de TV como “A feiticeira”, “Perdidos no espaço”, “Kojak”, “Túnel do tempo” e “Jeannie é um gênio”, comerciais que propagaram a “invenção do conforto doméstico”, a eventos e discursos históricos, fatos políticos, imagens de conflitos e guerras. Cada videoclipe aparece dentro de uma bolha colorida que circula de tela a tela, cresce de tamanho até explodir e desaparecer, como fragmento de nossa memória coletiva. Juntos a esta estrutura central, estarão quatro velhos baús de viagem, cada um contendo uma marionete de expoentes dos tempos da Guerra Fria: Che Guevara, Mao Tsé-Tung, John F. Kennedy e Nikita Kruschev. Dentro de cada baú, vemos um vídeo em que a marionete fala trechos de um discurso icônico, editado de maneira perturbadora, de modo a se transformar em um mantra absurdo.  “Por décadas, essas figuras manipularam tantos países na Europa, na América do Sul, na África e na Ásia. Aqui nós encontramos as quarto figuras históricas, elas mesmas controladas por uma força externa, invisível ao público”, salienta o curador.

 

Em versão menor do que a apresentada na Casa França-Brasil, “Cold Stories” integrou a exposição individual “Possible Archives”, no Nikolaj Kunsthal, em Copenhague, ano passado.

 

 

CHAPA QUENTE

 

Como em uma máquina “caça-níqueis”, a videoinstalação “Chapa Quente” (2014) mostra em quatro telas objetos utilizados pela polícia, como capacetes, cassetetes e ampolas de gás lacrimogêneo. A cada vez que os objetos se repetem em sequência, surgem imagens de arquivos dos protestos que sacudiram o Brasil em junho e julho de 2013, associadas a fotos históricas dos pesados anos da ditadura e a fenômenos naturais de grande intensidade, como vulcões, gêiseres, deslizamentos de terra e tsunamis.

 

 

SOB PRESSÃO

 

No trabalho “Sob pressão”, criado este ano, trinta barômetros, de 14 centímetros de diâmetro, alinhados sobre a parede, mostram a pressão atmosférica do espaço, mas contêm discretas intervenções gráficas que inserem nomes de favelas do Rio de Janeiro: Maré, Mangueira, Rocinha, Alemão, Fogueteiro, Cidade de Deus, entre outras.

 

 

EVIDÊNCIA

 

Também de 2014, “Evidência” traz um termômetro de três metros de comprimento que mede a temperatura ambiente, mas que na sua escala entre 40 graus Celsius negativos e 40 graus positivos, revela inscrições com datas do período entre 1944 e 2014.

 

 

THROW (TIRO)

 

Criada em 2004, “Throw” (“Tiro”) foi uma obra comissionada para a coleção do Kiasma, Museu de Arte Contemporânea de Helsinque. Dias & Riedweg convidaram transeuntes a atirarem, diretamente no olho da câmera, uma série de objetos dispostos no chão. O gesto das pessoas ganharam maior potência sob o efeito da câmera lenta e da inclusão de imagens de arquivo de manifestações políticas que aconteceram na Finlândia durante o século 20. Walter Riedweg observa que o filósofo alemão Pieter Sloterdijk (1947), em seu livro ”Spheren III”, afirma que “o ato de atirar algo marca uma diferença significante na história do Homo sapiens”. “Quando o homem primitivo aprendeu a atirar coisas, ele iniciou a ideia de comunicação à distância. Este mesmo gesto permanece como uma ferramenta social de comunicação e protesto”, diz o artista.

 

 

BLOCÃO

 

Realizada este ano em colaboração com a crítica de arte Glória Ferreira e a artista Juliana Franklin, “Blocão” reúne, em 30 mil folhas de um bloco de aproximadamente um metro quadrado, uma seleção de 80 frases diferentes, uma por página, ditas por políticos e personalidades da mídia. O público poderá escolher uma frase, e destacar a página para levar consigo.

 

SOBRE OS ARTISTAS

 

Desde 1993, Maurício Dias, Rio de Janeiro, 1964, e Walter Riedweg, Lucerna, Suíça, 1955, trabalham juntos em projetos de arte que investigam a maneira como psicologias privadas afetam o espaço público e vice-versa. Estes projetos têm como característica principal o fato de envolver o público na elaboração de cada obra e apresentar a própria alteridade e a percepção do outro como questões centrais, o que consagrou o trabalho da dupla como pioneiro de uma nova arte pública na cena de arte contemporânea internacional. Com obras em museus como o Centre Georges Pompidou, em Paris, o MACBA, em Barcelona; MOCA, em Los Angeles; Kiasma, em Helsinki, no MAR e nos Museu de Arte Moderna de Lisboa, da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo, Dias & Riedweg foram laureados com os prêmios da Fundação Guggenheim, Nova York, das Fundações Vitae e Video Brasil, São Paulo, e da Pro Helvetia, na Suíça. Realizaram projetos de arte no Brasil, na Argentina, África do Sul, Egito, China, Japão, Estados Unidos, México e em diversos países da Europa, bem como exposições individuais marcantes tais como no Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro, o Espace Le Plateau, de Paris; Americas Society em Nova York; Museu de Arte de Lucerna, na Suíça; Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e MUAC, Museu de Arte Contemporânea do México. Dias & Riedweg integraram várias das mais importantes exposições internacionais, entre elas, a documenta 12, em Kassel (2007), a Bienais de Veneza (1999), São Paulo (1998, 2000 e 2002), Istambul (1998), Havana e Mercosul (2003), Liverpool e Shangai (2004), e Gwangju (2006), bem como “Conversations at the Castle”, de Homi Bhabha e Mary Jane Jacob, em Atlanta, em 1996, e “L’État des Choses”, de Catherine David, no Kunst-Werke, Berlim, em 2001.

 

 

O PROJETO COFRE

 

Os artistas convidaram Jorge Soledar, Porto Alegre, RS, 1979, para participar do “Projeto Cofre”, no qual um artista é convidado a ocupar o cofre da instituição. A ideia dos artistas ao fazerem o convite foi mostrar mais um desdobramento dessa reflexão no mundo contemporâneo, uma vez que Soledar vem realizando uma pesquisa acerca do corpo na sociedade de controle. Além de ocupar o recinto do cofre da Casa França-Brasil, o artista propõe intervenções, na hora do almoço, cujos limites se confundem no cotidiano dos usuários da área externa do edifício.

 

 

De 07 de outubro a 30 de novembro.

Evento no Hospital Matarazzo

26/set

A mostra que ocupa todos os espaços do Hospital Matarazzo, Bela Vista, São Paulo, SP, denominada “Made by… Feito por Brasileiros”, oferece, além da gama de obras de arte contemporânea, uma programação paralela com performances e exibição de filmes. O público tem a chance de conferir um trabalho artístico sem-igual e ainda presenciar uma intervenção ao vivo, tudo sem pagar nada. A curadoria é de Marc Pottier.Entre os brasileiros, estão Tunga, Henrique Oliveira, Márcia e Beatriz Milhazes, Iran do Espírito Santo, Nuno Ramos e Vik Muniz. Eles dividem espaço com Adel Abdessemed, Moataz Nasr, Jean-Michel Othoniel, Joana Vasconcelos, Francesca Woodman, Tony Oursler e Kenny Scharf, entre outros artistas estrangeiros. Um dos destaques é a obra Baba Antropofágica, de Lygia Clark, criada em 1973. Para os fashionistas, a curiosidade é ver as imagens e os vídeos feitos por Oskar Metsavaht, da Osklen. Algumas peças foram encomendadas e criadas especialmente para o espaço. Os organizadores também propuseram parcerias entre artistas estrangeiros e brasileiros, que foram instigados a elaborarem trabalhos conjuntos.

 

 

Performances e exibições de filmes

 

Márcia e Beatriz Milhazes

 

Nos dias 27 e 28 de setembro, no edifício que abrigava a seção de Maternidade, as irmãs Márcia e Beatriz Milhazes apresentam a performance de “Camélia”, uma dança do olhar, sem acomodações, através de múltiplos detalhes de formas geométricas articuladas e sobrepostas. Márcia fica à frente da coreografia com sua Companhia de Dança, enquanto que Beatriz assina a cenografia.Debruçados sobre a cena dourada, membros da Márcia Milhazes Companhia de Dança desenham com os seus corpos, gestos divididos em três interlúdios como sonetos sussurrados entre si.

 

 

Tunga

 

Os visitantes da exposição poderão também assistir no jardim do bloco A à performance de Tunga, diariamente em dois horários: das 10 às 13 e das 14 às 17 horas. Nessa performance de movimentos leves e calmos, o milho, que simboliza a fertilidade feminina, é debulhado com uma rapidez que entra em contraste com o movimento vagaroso de costurar as pérolas que representam o esperma solidificado.

 

 

Vídeos

 

Paralelamente a essas performances, a mostra conta com exibições permanentes de vídeos e filmes de artistas nacionais e internacionais no bloco E. A programação se divide em quatro projetos:

 

– Everything I Want, com curadoria de Nadja Romain;

– Cinema Yamanjá, com filmes da 3ª Bienal da Bahia;

– Mostra Vídeo Tal, de Gabriela Maciel & André Sheik;

– Com curadoria de Marc Pottier, os projetos “Espírito da Floresta”, de Amilton Pellegrino de Mattos e Ibã Huni Kuin; “Manifesto do Naturalismo Integral”, de Sepp Baendereck.

 

 

Até 12 de outubro.

Adriana Varejão e as múltiplas influências de sua obra

18/ago

Adriana Varejão é uma das maiores expressões da arte contemporânea brasileira e entre as mais bem sucedidas no circuito mundial, nascida no Rio de Janeiro, cidade onde vive, a premiada artista já participou de mais de 70 exposições em diversos países. Tem presença marcante em inúmeras bienais e seu trabalho já foi mostrado em grandes instituições internacionais como MoMA, Nova York; Fundação Cartier, Paris; Centro Cultural de Belém, Lisboa; Hara Museum, Tóquio e The Institute of Contemporary Art, Boston. Um pavilhão dedicado à sua obra pode ser visto no Instituto Inhotim, em Minas Gerais. Faz parte de acervos, como os da Tate Modern, Fundação Cartier e Guggenheim, entre outros. Adriana Varejão apresenta, no Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, a sua primeira vídeo instalação, “Transbarroco”. A artista mostra no Oi Futuro sua primeira video instalação, “Transbarroco”. Filmada no Rio de Janeiro, Ouro Preto, Mariana e Salvador, apresenta referências do Barroco que foram importantes em sua obra. A curadoria é de Alberto Saraiva.

 

OF. O que significa para você o processo de criação?

 

AV. Toda criança é um ser extremamente criativo. Com o tempo e a educação, ela vai se moldando, seu pensamento, sua percepção, seu olhar. O primeiro passo para criar é resgatar essa percepção não formatada, livre e sem preconceitos que é a percepção infantil. No meu caso, o processo de criação vem junto a um processo de estudo e disciplina. Eu costumo me interessar por assuntos diversos. Nesse sentido, a curiosidade é uma grande aliada. Quando estou entre uma série e outra costumo folhear livros, ver imagens, absorver o máximo possível de informação. Isso estimula a minha criatividade. Também acho que viajar é muito bom, pois te arranca da sua rotina, faz com que você perceba as coisas de outra maneira. Também costumo arriscar muito. Quando já conheço previamente o resultado que o trabalho pode oferecer, tendo a mudar minha pesquisa para outros campos mais desafiadores.

 

OF. Qual a função da arte para o ser humano?

 
AV. Arte não é algo ligado à função. Na verdade, a arte é completamente inútil, senão não seria arte. Quando Duchamp pega a roda da bicicleta e a coloca num banco como num pedestal, ou pega o mictório e o pendura de cabeça para baixo, ele cria um estranhamento fazendo com que esses objetos sejam percebidos em sua integridade em forma e corpo pela primeira vez. Eles não pertencem mais ao mundo da função, onde nós não os percebemos, onde eles são invisíveis. A arte cria essa narrativa paralela que areja a linguagem, como as minhocas arejam a terra.

 

OF. Você tem uma trajetória de muitos anos com obras que remetem ao Barroco. Como isso aconteceu?

 

AV. Eu costumava pintar com uma camada muito espessa de tinta. Quando eu entrei pela primeira vez em uma igreja barroca em Ouro Preto me identifiquei com o excesso e com a volúpia da materialidade barroca. Até hoje me lembro dessa igreja, era a Igreja de Santa Efigênia ou Nossa Senhora do Rosário do Alto da Cruz, uma irmandade negra. A partir dessa primeira epifânia pesquisei profundamente o barroco presente no Brasil e no México.

 

OF. Quais as principais referências que aparecem em suas obras?

 

AV. Meu trabalho tem um caráter polifônico. As referências são inúmeras. O barroco quando chega à America se molda às culturas locais e absorve muitas influências. Esse caráter miscigenado é o que mais me atrai no estilo barroco. No Brasil vemos, por exemplo, forte influência chinesa vinda através da Companhia das Índias nas sedas, nas lacas e porcelanas. Temos também gênios como Aleijadinho e Ataíde que têm traços extremamente pessoais.

 

OF. O que o público poderá esperar desta exposição no Oi Futuro?

 

AV. Os filmes foram feitos em três igrejas – de São Francisco, em Salvador, no Rio e em Ouro Preto. Além de detalhes chineses da Sé de Mariana. Essas igrejas foram escolhidas por serem fortes referências na minha obra. Procurei me aproximar dessas imagens com um olhar mais detalhado, que é como eu olho para elas. A Igreja de São Francisco no Rio (Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência) é carregada em ouro e tem uma talha rica em estilo português. A câmera seguiu um percurso do perímetro completo dessa igreja. A Igreja de São Francisco em Salvador, com seu rico painel de azulejaria do claustro, me serviu de inspiração para diversos trabalhos. A câmera procurou completar todo o perímetro do claustro seguindo um percurso que eu indiquei. Em Ouro Preto gravamos a Igreja de São Francisco feita por Aleijadinho com a nave pintada por Ataíde. Dessa vez percorremos o Perímetro vertical da igreja, indo do chão ao teto. O som tem um caráter polifônico misturando sons locais, ritmos afros do Olodum, além do órgão da Sé de Mariana, etc.

 

OF. Quais os planos para 2014?

 

AV. Minha primeira individual numa importante instituição americana, o ICA Boston, em novembro.

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Fonte: oifuturo.org.br/noticias – Foto: Murilo Meirelles

 

 

Até 26 de outubro.

osgemeos no Galpão Fortes Vilaça

30/jun

Chama-se ” A ópera da lua”, a nova exibiçaõ individual da dupla OSGEMEOS no Galpão Fortes Vilaça, Barra Funda, São Paulo, SP. A exposição reúne cerca de trinta pinturas, três esculturas e uma vídeo-instalação 3D. Em sua maioria inéditas, as obras são apresentadas em um ambiente imersivo, no qual o universo narrativo dos artistas ganha nova dimensão.

 

A trajetória artística d’OSGEMEOS abarca uma multiplicidade de técnicas e suportes que convivem simultânea ou alternadamente: do desenho para o grafitti e os murais, da pintura para as imagens cinéticas, esculturas e instalações. Sua obra tem uma natureza fantástica, um caleidoscópio onde imagens de origens diversas, com elementos surreais, se sobrepõem e se rebatem em uma paleta multicolorida.

 

O estilo da dupla, imediatamente reconhecível, caracteriza-se por seus personagens singulares, que habitam um mundo onírico em contraponto com a cidade que lhes serve de suporte e estímulo. Em narrativas que podem ser poéticas, irônicas ou críticas os artistas trabalham com muitos detalhes em uma minuciosa construção das imagens.

 
Os excessos são elemento fundamental na transcendência do real para o imaginário. Nesse aspecto a obra d’OSGEMEOS se relaciona com outros artistas como Yayoi Kusama, por seu uso obsessivo de padronagens, e Takashi Murakami pela ênfase no detalhamento dos personagens. As suas esculturas cinéticas, tão repletas de detalhes quanto as pinturas, remetem aos experimentos de Tinguely e suas máquinas non-sense. Seus grandes painéis e murais ecoam os muralistas mexicanos com suas cores vibrantes e personagens da cultura popular.

 

O desenvolvimento do trabalho d’OSGEMEOS para museus e galerias permitiu a incorporação da luz, som e movimento nas obras, como visto em sua primeira individual em São Paulo, realizada em 2006 na Galeria Fortes Vilaça. Em A ópera da lua, os artistas dão enfoque especial às esculturas, levando a experiência da pintura para o tridimensional. Portas e janelas conectam as obras construindo um grande ambiente imersivo. As pinturas tomam formas e dimensões inesperadas, exploram novos contextos para os personagens, novas histórias, texturas e padrões em profusão.

 

 
Sobre os artistas

 

A dupla OSGEMEOS é formada pelos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, nascidos em 1974 em São Paulo, onde vivem e trabalham. Já participaram de diversas exposições importantes dentre as quais se pode destacar: ICA – The Institute of Contemporary Art, Boston, USA (2012); Fermata, Museu Vale, Espírito Santo, Brasil (2011); Museu Colecção Berardo, Lisboa, Portugal (2010); When Lives Become Form: Creative Power from Brazil, Hiroshima City Museum of Contemporary Art, Hiroshima, Japan (2009); Vertigem, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro; Vertigem, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil (2008). Entre projetos especiais destacam-se: Wholetrain, São Luís do Maranhão, Brasil (2012) e Street Art, Tate Modern, London, UK (2008). Suas obras estão presentes em grandes coleções como: Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil; Museum of Contemporary Art, Tokyo Art Museum, Tokyo, Japan; The Franks-Suss Collection, London, UK, entre outras.

 

 

Até 16 de agosto.

#Vaiterobaoba no Ateliê397

25/jun

A terceira edição da festa carioca de arte “#OBAOBA” chega este mês a São Paulo, abrindo suas portas no Ateliê397, Vila Madalena, São paulo, SP, nesta sexta-feira dia 27/06 a partir das 21h. Uma das ideias da festa/exposição é ser um espaço de experimentação e improvisação. Alguns artistas levam trabalhos já prontos outros se dão no desenrolar da noite que conta com uma mostra de vídeos, intervenções no espaço expositivo e música.

 

O programa de videoarte Sessão Corredor apresenta vídeos de artistas cariocas e estrangeiros: Agência Transitiva, Ana Linnemann, Analu Cunha, Carla Guagliardi, Celina Portella, Cláudia Hersz, Gisela Milman, Julia Debasse, Martin Ogolter, Mayana Redin, Nicanor Araoz, Renato Bezerra de Mello, Tomás Pérez González são alguns dos participantes dessa edição. A sessão de vídeos começa pontualmente às 21h com o som original e se repete durante todo o evento, mas com a música da festa.

 

O som fica a cargo da dupla de DJs IOIA que traz para as pistas de dança uma mestiçagem musical fundindo compassos do tecno e da musica house, com a síncope e contratempo dos ritmos afro-latinos. A performer paulista Glamour Garcia completa o line-up com uma divertida playlist.

A ocupação do salão fica com os artistas Bob N, Bianca Bernardo, Daniel Albuquerque, Evandro Machado, Joana Traub Csekö , Maria Mattos, Leo Ayres , Leo Videla, Paloma Ariston , Simone Cupello. #OBAOBA é organizado pelo artista-etc carioca Leo Ayres.

 

 

Sessão Corredor #OBAOBA às 21h

 

VÍDEOS de Agência Transitiva, Ana Linnemann, Analu Cunha, Carla Guagliardi, Celina Portella, Cláudia Hersz, Gisela Milman, Julia Debasse, Martin Ogolter, Mayana Redin, Nicanor Araoz, Renato Bezerra de Mello e Tomás Pérez González.

 

+ INTERVENÇÕES de Bob N, Bianca Bernardo, Daniel Albuquerque, Evandro Machado, Joana Traub Csekö, Maria Mattos, Leo Ayres, Leo Videla, Paloma Ariston e Simone Cupello.

Experimentos em Narrativas

16/jun

Galeria Mamute, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, abriu a exposição “Sobre Tempos e Narrativas”, individual de Marcelo Gobatto. A mostra “Sobre tempos e Narrativas” apresenta o produto de investigação do artista visual Marcelo Gobatto sobre o tempo, cujo ponto de partida é o filme-ensaio produzido durante sua pesquisa de doutorado. Ao lado de produções mais recentes, são apresentados fragmentos de narrativas e imagens de algumas produções realizadas entre 2000 e 2008 junto com cenas de filmes emblemáticos dos diretores do cinema moderno como Michelangelo Antonioni, Alain Resnais, Robert  Bresson, Ingmar Bergman e Yazujiro Ozu.

 

Ao explorar o uso de fotografias, relatos e paisagens sonoras, Marcelo Gobatto cria ficções sobre nossas relações com a memória, o afeto e o real. A disposição das obras no espaço da Galeria Mamute e algumas estratégias de difusão utilizadas pretendem que a exibição,  em seu conjunto, proponha um questionamento (talvez político, mas sempre poético e filosófico) sobre nossa percepção do tempo e do espaço.

 

 

Até 05 de julho.

Três do Sul

13/mai

Percevejo, mostra de Jailton Moreira

 

O Museu do Trabalho, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, apresenta “Percevejo”, exposição individual de Jailton Moreira que reúne uma série de trabalhos recentes e outros realizados na última década. O conjunto de vinte e três obras inclui fotos, vídeos e desenhos. As montagens com fotografias utilizam-se de imagens obtidas pelo artista em viagens pelo mundo que, ao rever este material de arquivo, escolheu-as considerando mais as possibilidades críticas da maneira de expor cada uma delas do que as qualidades formais ou mesmo textuais das mesmas. O grupo de fotografias testa as relações da imagem com o quadro, a moldura e suas potências estruturais. Já os três desenhos exibidos apontam para uma dimensão mental do ato gráfico onde as linhas e as formas são apenas índices para a reconstituição de pensamentos. Os vídeos, por sua vez, indicam direções diversas abrangendo o aspecto conceitual da edição, os limites do discurso artístico e as dimensões temporais da imagem em movimento.

 

 

De 17 de maio a 29 de junho.

Conversa com o artista: dia 31 de maio, sábado, às 16 horas.

 

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Anotações de Eduardo Haesbaert

 

A mostra “Anotações de uma obra depois das cinco”, na Galeria de Arte da Fundação Ecarta, Redenção, Porto Alegre, RS, é composta por uma série de fotografias dos vestígios de uma reforma no atelier do artista: formas, linhas e texturas, que, a partir da visão de Eduardo Haesbaert, adquirem uma surpreendente dimensão pictórica. E, para dialogar com a arquitetura do próprio espaço expositivo, ele faz, também, um desenho nas paredes da galeria.

 

 

De 22 de maio a 13 de julho.

 

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Teresa Poester, o traço das paisagens

 

Em mais de 35 anos de produção, seja no desenho, na pintura, no vídeo, na fotografia ou na gravura, a representação da paisagem – ou pelo menos uma sugestão dela – se faz constante, persistente, no trabalho de Teresa Poester. Em meio a figurações de jardins, pedras, janelas ou mesmo entre abstrações, entre gestos largos ou miúdos, entre linhas e manchas, entre a cor e o preto-e-branco, de repente irrompe uma paisagem. Daí o recorte desta exposição individual de Teresa Poester denominada “Território da Folha – paisagens de Teresa Poester” em cartaz no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, MAC-RS, Galeria Sotero Cosme/Casa de Cultura Mario Quintana, Centro Histórico, Porto Alegre, RS.

 

 

Até 15 de junho.