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AGENDA CULTURAL

A brasilidade de Djanira.

A Pinakotheke Cultural, no Rio de Janeiro, e o Instituto Pintora Djanira apresentam a partir de 02 de junho a exposição “Djanira – 110 anos”, com 50 trabalhos da grande pintora que retratou o Brasil e seu povo. A mostra tem  curadoria de Max Perlingeiro e Fernanda Lopes. No dia 10 de junho, às 19h, haverá o lançamento do catálogo e visita guiada à exposição com os curadores.

A artista que expressou em sua pintura o profundo amor pelo povo brasileiro e sua terra é celebrada nesta mostra, que percorre seus trinta e sete anos de trajetória com 50 obras – grande parte delas nunca mostradas ao público – em núcleos temáticos que marcaram sua produção: retratos, religiosidade, ritos, mitos e sonhos, paisagem, trabalho e cotidiano, registros do Brasil e os desenhos, inéditos,”Aventuras de Procopinho”, que fez em 1948 para ilustrar o livro da peça infantil escrita por Lúcia Benedetti, a ser encenada pelo ator Procópio Ferreira. Além das pinturas de Djanira, o público verá documentos, fotografias, recortes de jornais sobre a artista, e ouvirá áudios, distribuídos pelas salas de exposição, com trechos do depoimento que Djanira deu para o Museu da Imagem e do Som, em 1967. Acompanha a exposição um livro bilíngue (port/ingl), com 128 páginas, com textos de Max Perlingeiro, Fernanda Lopes e Eduardo Taulois, diretor-geral do Instituto Pintora Djanira, além de uma cronologia da artista e imagens das obras presentes na exposição.

O curador Max Perlingeiro afirma sobre Djanira: “Sua vida era pintar”. “No decorrer de sua vida, participou ativamente do meio cultural e social no Rio de Janeiro. Seu reconhecimento e sua contribuição para a arte moderna brasileira se traduzem nas inúmeras exposições internacionais recentes”. Max Perlingeiro destaca ainda que “a Pinakotheke, ao longo dos seus 45 anos, tem apoiado as iniciativas de preservação da memória e do legado de artistas. Nossa primeira ação foi com o Projeto Portinari, em 1979. Atualmente, realiza uma parceria com o Instituto Pintora Djanira”, que tem como missão “preservar, pesquisar e disseminar a obra e a memória desta importante artista brasileira, assim como o contexto histórico-cultural do modernismo brasileiro, no qual a sua produção se insere”.

Fernanda Lopes assinala que a exposição é “uma celebração histórica da vida e da produção da artista, além do seu olhar afetuoso e interessado para o Brasil e da sua fundamental contribuição para a nossa história da arte”. “Ver sua obra agora é também constatar a atualidade das suas imagens e da sua maneira de enxergar o mundo à sua volta, além de uma importante contribuição para o pensamento sobre o Brasil e a arte brasileira de hoje. “Falo o brasileiro simples, uma linguagem que muita gente só entende quando é falada com sotaque de academia”, resumiu certa vez a artista”.

Até 19 de julho.

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