Leilão beneficente AMIGOH

17/nov

Somos a AMIGOH e para nós é uma honra apresentar nosso Primeiro Leilão Beneficente de Arte.

Há 10 anos realizamos ações sociais de prevenção, incentivamos a adoção de um estilo de vida saudável e investimos em pesquisas científicas de novos tratamentos de câncer e doenças do sangue.
Ajudamos a salvar vidas, a torná-la mais leve e melhor, vidas de pessoas como você, nossos amigos e toda a comunidade.

Como parte do Instituto de Respnsabilidade Social do Einstein, encontra-se em elaboração oCódigo de Prevenção de Câncer da América Latina e Caribe, com o objetivo de impactar ainda mais vidas – a partir de 2023 -, quando será lançado.
Realizado em parceria com a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) da Organização Mundial de Saúde – com as participações do Instituto Nacional do Câncer do Ministério da Saúde (INCA), Sociedade Médica Latino-Americana e Caribe de Oncologia (SLACOM) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) -, o Código é um conjunto de recomendações sobre os fatores de risco do câncer que orientará políticas públicas voltadas para prevenção e redução da doença na região.

Conheça cada uma de nossas obras de arte e os artistas participantes de nosso I Leilão Beneficente de Arte AMIGOH Einstein e ajude-nos a arrecadar recursos para disseminar o Código e promover o debate social sobre a sua prevenção. Participe conosco dessa nobre missão de evitar o câncer, detectá-lo precocemente e salvar vidas!

A exposição das obras será na Bolsa de Arte, à Rua Rio Preto, 63, Cerqueira Cesar, Jardins, São Paulo, entre os dias 16 e 22 de novembro, das 11h às 19h.

Para acessar o catálogo das obras clique aqui :
Catálogo do leilão – AMIGOH

Para seus lances acesse:
Iarremate.com – AMIGOH

Amamos viver e compartilhar a vida, cuidar das pessoas, está no nosso DNA.
Nosso agradecimento por sua compreensão e solidariedade.
Vamos juntos, TODOS, por mais vidas sem câncer!

Com carinho,
AMIGOH/Amigos Einstein da Oncologia e Hematologia

Dois momentos: Caio Reisewitz e Saint Clair Cemin

25/jun

 

 

 

 

A Luciana Brito Galeria, Vila Olímpia, São Paulo, SP,  inaugurou as exposições “Tudo Vazio Agora Cheio de Mato”, fotografias de Caio Reisewitz, e “Fotini”, esculturas de Saint Clair Cemin. Reisewitz exibe uma seleção de nove obras sob uma narrativa inédita. Em outro espaço da galeria, Saint Clair Cemin volta para apresentar “Fotini”. Artista radicado nos Estados Unidos, Saint Clair é conhecido por lidar com uma diversidade de figuras, materiais e estilos de formas inusitadas e dramáticas.

 

Caio Reisewitz tem como objetivo mostrar um novo enfoque de pesquisa. Sem deixar de salientar sua preocupação com a ação e poder do homem, desta vez ele trabalha os espaços arquitetônicos, resgatando interiores de projetos históricos modernos ou católicos barrocos. De acordo com o próprio artista: “procuro registrar monumentos arquitetônicos brasileiros representativos e, a partir daí, pratico um exercício de reflexão e intervenção orgânica”. Esse processo criativo de fotomontagem intefere na história, transformando o registro e submergindo seus atributos originais.

 

Saint Clair Cemin exibe “Fotini”, nome próprio grego de mulher que, do ponto de vista etimológico, vem da palavra φως [fos – luz] e significa aquela que nasce da luz. A exposição empresta seu título da obra homônima, um martelo de aço de proporções agigantadas preso em uma caixa de vidro. Concebida como um dueto exclusivo, a exposição só se completa com outra escultura também de símbolo feminino,” Venus-Delilah”, uma tesoura em bronze, aberta, arrematada por formas marinhas e fixada em um altar de concreto.

 

Até 17 de agosto

Claudia Melli na Galeria Eduardo Fernandes

23/jun

 

O canto à capella é aquele entoado sem o uso de qualquer instrumento. Voz solitária. Esta remissão a um tipo de canto que nos endereça um chamado para um estado de quietude e interiorização pode ser visto como um gesto, mesmo que prosaico, que caminha na contramão de um mundo atual perpassado pelo ruído incessante. É desta natureza, mais próxima do murmúrio, de que nos fala as obras de Claudia Melli expostas desde o dia 19 de junho na Galeria Eduardo Fernandes, Vila Madalena, São Paulo, SP,  na mostra “Capella”.

 

 

Antes de qualquer gesto interpretativo é preciso recordar o processo de realização dos trabalhos da artista no que tange a técnica. Lembremos que o termo técnica,para os gregos antigos, significava arte. Ou seja, a téchne estava intimamente ligada ao processo de construção de uma poética, como mais tarde vai retomar Heidegger em seu texto “A Questão da Técnica”. Assim, as escolhas “técnicas” do artistas estão intimamente ligadas ao “conteúdo” da obra.

 

 

Quando enxergamos de longe um trabalho de Claudia cremos que estamos diante de uma fotografia. É somente um olhar mais atento e próximo que vai revelar que não se trata de uma foto, mas sim de desenho com nanquim sobre vidro. Esta conquista de um estado ilusório se dá através da alta precisão do desenho, do contraste entre o preto e o branco, entre claro e escuro. Mas o que tal técnica quer dizer, o que significa desenhar com nanquim sobre vidro no lugar de fotografar, mas ainda assim evocar o ato fotográfico? Esta pergunta é importante para chegarmos ao sentido do trabalho. O tempo que leva para a realização de cada obra (sempre única e não reprodutível), a concentração e o cuidado exigidos, o preciosismo que tal método demanda, todos estes elementos rimam com trabalhos nos quais a solidão se faz presente, nos quais nunca há presença de seres humanos.Tal modo de fazer encontra eco nos espaços vazios, permeados por presenças ausentes, ou mesmo paisagens que evocam certa melancolia, lembranças de um lugar já visto. Aí reside o parentesco com a fotografia, símbolo daquilo que congela um tempo e deflagra uma memória palpável de algo que já passou.

 

 

Sobre a artista

 

 

Nasceu em São Paulo, SP, 1966. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Frequentou diversos cursos no Parque Lage, tendo como professores Luiz Ernesto, Fernando Cochiaralle, Charles Watson entre outros. Realizou exposições individuais em 2012,  “Entre o Perto e o Distante” na Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ, 2011, “Tudo da vida é um país estrangeiro” na Galeria Eduardo Fernandes – São Paulo, SP, 2010, “Série Azul” na Galeria Penteado – Campinas, SP, 2008, “ONDE” no Durex Arte Contemporânea – Rio de Janeiro, RJ e em 2005, “Série verde” no Instituto Arte Clara – Rio de Janeiro, RJ.Participou de importantes exposições coletivas no Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Iorque, e na Galeria A. Kunstandel – OSLO, Noruega, além de espaços institucionais como o Museu da República e Casa França-Brasil, ambos no Rio de Janeiro, Brasil. A artista possui obras na Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM-RIO, Col. Banco Santander, Col. Banco Espírito Santo, Brazil Golden Art Investimentos, Artur Lescher, Heitor Martis e Fernanda Feitosa.

 

 

Até 08 de agosto.

Elizabeth Jobim no MAM-RIO

19/jun

O MAM – Rio, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a exposição “Elizabeth Jobim – Blocos”, sua primeira individual no Museu, com 13 obras da inédita série “Blocos”, produzidas este ano. Com curadoria de Luiz Camillo Osorio, a artista exibe blocos de dois metros de altura, com pinturas a óleo sobre tela e madeira. Cada trabalho – ou bloco – está disposto em conjuntos de um, dois ou três elementos, cada qual com uma cor distinta. Além do azu – marca da produção da artista – e cores escuras como o verde musgo e o bordeaux, estão nesta exposição trabalhos em cores vibrantes como amarelo limão, laranja e azul turquesa, ou neutras como cinza e ocre. As obras foram pensadas especialmente para o espaço do Museu.

 

Os primeiros elementos com volume aparecem em sua pintura a partir de 2008, quando as telas, dispostas lado a lado, tinham profundidades diversas e assim ganhavam relevo. Na mostra “Endless Lines”, na Lehman College Art Gallery, em Nova York, as telas recobriam as paredes e formavam um único trabalho, cercando o visitante. Nesta exposição, pela primeira vez na trajetória da artista, as obras ganham o espaço. “Antes, o visitante estava rodeado pelo trabalho, que ocupava as paredes. Agora, no MAM, o espectador é quem vai rodear o trabalho, com o seu corpo. A diferença é que a pintura desta vez não tem a parede para se apoiar”, ressalta Elizabeth Jobim.

 

 

Nestes trabalhos, a artista estabelece relações com o neoconcretismo, em especial com os “Objetos Ativos”, de Willys de Castro e os “Penetráveis” de Hélio Oiticica. Luiz Camillo Osorio, ao escrever sobre a exposição, observa que “…este novo momento da obra, todavia, já vinha amadurecendo há algum tempo, com os planos de cor se avolumando e se deslocando na superfície da pintura. Neste salto dos “Blocos” – que remetem aos objetos ativos de Willys de Castro e também aos objetos específicos de Donald Judd  – a estrutura geométrica fica mais solta, assumindo uma corporalidade mais frágil e menos impositiva. As relações de cor são criadas nos intervalos pelos quais o espectador caminha e a apreensão integral da forma instalada só se dá por partes e de modo fragmentado. Os “Blocos” são arejados, vibram com a presença da cor e deixam o olhar caminhar de modo sereno e sem pressa”.

 

“Esta exposição de Beth Jobim é um momento novo de sua obra, deslocando a pintura e a cor para atuarem diretamente no espaço real do espectador. Os ‘Blocos’ são ao mesmo tempo pintura, escultura e instalação. Eles funcionam isolados, como blocos ativos de cor, mas também podem ser integrados enquanto instalação, dinamizando todo o espaço a sua volta. O espectador deve percorrê-lo livremente, criando sua própria narrativa de apreensão e circulação. Creio, entretanto, que o elemento condutor será a atração cromática de cada bloco que vai puxando o movimento do corpo nesta ou naquela direção”, afirma o curador. Esta é a primeira exposição institucional da artista no Rio de janeiro desde “Aberturas”, realizada no Paço Imperial em 2006. Em 2010, a Pinacoteca do Estado de São Paulo organizou a exposição “Elizabeth Jobim – Em azul”.

 

 

Sobre a artista

 

 

Elizabeth Jobim nasceu em 1957 no Rio de Janeiro, onde estudou desenho e pintura com Anna Bella Geiger, Aluísio Carvão e Eduardo Sued. Formou-se em Comunicação Visual na PUC/RJ, em 1981. Cursou especialização em História da Arte e da Arquitetura Brasileira em 1988-1989. De 1990 a 1992, fez mestrado em Fine Arts, MFA, na School of Visual Arts de Nova York. Lecionou no Ateliê de Desenho e Pintura da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro), em 1994 e 2010. Entre as exposições que participou, destacam-se: Salão Nacional de Artes Plásticas, no Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1982/1983; Como vai você Geração 80?, no Parque Lage, Rio de Janeiro, 1984; Rio hoje, no MAM-RIO, 1989; Panorama da arte atual brasileira, no MAM – SP, 1990); Influência poética: dez desenhistas contemporâneos, Amilcar de Castro e Mira Schendel, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, 1996; Brasil arte contemporânea brasileira, na Galeria Nacional de Belas Artes, Pequim, China, 2001; O espírito de nossa época: coleção Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz, no MAMA – Rio e MAM – SP, 2001; Caminhos do contemporâneo – 1952/2002, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2002  e 5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS, 2005; Aberturas, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2006;  Endless lines, na Lehman College Art Gallery, Nova York, 2008  exposta concomitantemente à instalação Sem fim, na Lurixs Arte Contemporânea, Rio de Janeiro; Voluminous, na Frederico Sève Gallery, Nova York, 2009; Em azul, na Estação Pinacoteca, São Paulo, 2010; Art in Brasil 1950-2011 – Europalia 2011, no Palais des Beaux-Arts, Bruxelas, Bélgica, 2011; Mineral, na Lurixs Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, 2012 e Forma e Presença, na Simões Assis Galeria de Arte Curitiba, PR, 2013) e Aproximações Contemporâneas, na Roberto Alban Galeria de Arte, Salvador, BA, 2013. Elizabeth Jobim é filha do famoso compositor Tom Jobim.

 

 

De 20 de junho a 18 de agosto.

Mulheres no CCBB

14/jun

“ELLES: Mulheres artistas na coleção do Centro Pompidou” é um dos cartazes do Centro Cultural Banco do Brasil, CCBB, Centro, Rio de Janeiro, RJ. Trata-se de uma exposição de obras de artistas mulheres da coleção do Centro Georges Pompidou/ Musée National d’Art Moderne, Paris, França, que abriga a maior coleção de arte contemporânea da Europa. O recorte apresenta desenhos, instalações, pinturas, esculturas, fotografias e vídeos de mais de sessenta artistas pioneiras que revolucionaram, cada uma a seu modo, os conceitos artísticos de seu tempo. Com humor, desprezo, sensualidade e ambigüidade, essas mulheres representam os principais movimentos de Arte Moderna, desde a abstração às questões contemporâneas mais prementes. A curadoria é assinada por Emma Lavigne e Cécile Debray e a organização geral é do próprio Centro Pompidou.

“ELLES” percorre a trajetória da arte contemporânea produzida por mulheres e oferece ao espectador diferentes ângulos de visão – oportunidades para explorar distintas visões e perspectivas a partir do universo de cada criadora. Muitas delas, inclusive, estão representadas em mais de uma seção, devido às características de determinadas obras.

 

As seções e as artistas

 

A primeira seção, “Tornar-se uma artista”, homenageia a pioneira Sonia Delaunay e está subdividida em três subseções: Pioneiras (obras das homenageadas e da portuguesa Maria Helena Vieira da Silva), “A parte do inconsciente” apresenta as surrealistas, com obras de Marie Laurencin, Dorothea Thanning e Germaine Dulac, entre outras e “Questionando o gênero”, trabalhos de Valérie Belin, Suzanne Valadon, Pipilotti Rist e outras.

 

“Abstração colorida/abstração excêntrica”, a segunda seção, também é dividida em três partes. Na primeira, “Excêntrica”, obras de Louise Bourgeois, Joan Mitchell e Maria Helena Vieira da Silva; “Colorida” abriga trabalhos de Marthe Wéry e Aurélie Nemours; e “Espaços infinitos”, a terceira subseção, contempla as artistas Geneviève Asse e Vera Molnar.

 

A terceira seção, “Feminismo e a crítica do poder”, talvez a mais provocativa e polêmica,  reúne a maior parte das obras. A subseção “Pânico genital”, subdividida em “Espaço doméstico” e “Reflexão”, apresenta trabalhos de Orlan, Nikki de Saint Phalle, Sonia Andrade, Hanna Wilke e outras. Na subseção “Enfrentando a história”, as brasileiras Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino e Letícia Parente dividem a cena com Sigalit Landau e Marta Minujin.

“Musas contra o museu”, a terceira subseção, reúne ainda o vídeo “Museum Highlights: a gallery talk”, de Andrea Fraser, de 1989, o painel “Guerrilla Girls” (que será produzido no Brasil) e trabalhos das artistas Agnès Thurnauer e Sherrie Levine.
Na quarta seção, “O corpo”, o público pode conferir os trabalhos de artistas como Nan Goldin, Eleanor Antin e Carolee Schneemann, entre outras.

 

Em “Narrativas”, a quinta e última seção, figuram obras de Sophie Calle, Annette Messager e das brasileiras Rosângela Rennó e Rivane Neuenschwander, entre outras.

 

Sucesso desde o lançamento em Paris, em 2009, a exposição “ELLES: Mulheres Artistas na coleção do Centro Pompidou” foi exibida em Seattle, EUA, entre outras cidades.

 

 

Até 14 de julho.

Vanda Klabin Seleciona

A Galeria Athena Contemporânea, Shopping Cassino Atlântico, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a mostra coletiva “Entrecruzamentos”. A exposição, com curadoria de Vanda Klabin, terá como tema o corpo e apresentará fotografias de oito artistas importantes do cenário da fotografia contemporânea brasileira, entre eles Alaír Gomes, Alexandre Mury, Brígida Baltar, Eduardo Masini, Paulo Bruscky, Raquel Versieux, Raphael Couto, Yuri Firmeza e Rodrigo Braga. A mostra está no circuito do FotoRio 2013, Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro.

 

“As fotografias não são somente pontos de referência, muitas vezes elas são detonadoras de ideias”. A frase de Francis Bacon, segundo Vanda Klabin, explica sobre o projeto de organizar a coletiva. Ela conta que o conjunto de obras proposto é um painel significativo de artistas atuantes no cenário da fotografia: “ – Essa mostra nasceu de um diálogo visual entre os trabalhos aqui apresentados, tendo o corpo como elemento constitutivo para sua realização, como um fluxo poético em suas múltiplas enunciações e desdobramentos conceituais, primordiais para a constituição do imaginário contemporâneo”, afirma Vanda.

 

Sobre os artistas

 

 

Alair Gomes – O artista teve uma sala em sua homenagem na Bienal de São Paulo do ano passado e em 2009, teve uma exposição individual na MEP, Maison Européene de la Photographie.

Alexandre Mury – Vai realizar exposição individual na Caixa Cultural, Rio de Janeiro, em julho e tem obras no acervo do Museu de Arte do Rio e no MAM-Rio.

Brígida Baltar – Fez uma exposição individual nas Cavalariças do Parque Lage em 2012 e participou de uma exposição em abril no MAM, Salvador, Bahia.

Eduardo Masini – Realizará exposição individual no Museu Inimá de Paula, Belo Horizonte, MG, em agosto deste ano.

Paulo Bruscky – Realizou uma exposição no Laboratório Interactivo de Arte, Ciencia y Tecnologia – Plataforma Bogotá, Colômbia, onde teve seu trabalho discutido. Tem obras no acervo da Tate e MOMA.

Raphael Couto – Participou da exposição “A imagem em questão”, Parque Lage, 2012.

Raquel Versieux – Fez uma residência na Croácia com o lançamento de um livro chamado “Neven” e acabou de participar do Rumos Itaú Cultural, no Paço Imperial

Rodrigo Braga – Participou da Bienal de São Paulo em 2012 e após ganhar o prêmio ICCO SP-Arte 2013, cumprirá período de residência em NY no RU, Residency Unlimited.

Yuri Firmeza – Participa de exposição coletiva no MAR, Rio de Janeiro. Encontra-se com exposição em Santander na Espanha. Está na coleção do MAM, Centro Cultural Banco do Nordeste, entre outros.

 

 

De 18 de junho a 20 de julho.

Coleção Roberto Marinho no Paço Imperial

O Centro Cultural Paço Imperial, Centro, Rio de Janeiro, RJ, inaugurou a exposição “Um outro olhar: Coleção Roberto Marinho”, reunindo 200 obras da coleção do jornalista Roberto Marinho. Serão apresentadas cerca de cem peças inéditas e será uma oportunidade de ver, pela primeira vez, telas como as que compõem a “Via Sacra”, de Emeric Marcier, a “Santa Cecília”, de Portinari, além de imagens religiosas dos séculos XVIII e XIX.

 

O curador da exposição e diretor do Centro Cultural Paço Imperial, Lauro Cavalcanti, explica que “Um outro olhar procura evidenciar o enfoque diferenciado dado pelo jornalista Roberto Marinho para formar esse conjunto que será desvendado ao público que poderá, assim, ter também um outro olhar sobre a coleção.” A montagem da mostra ocupa integralmente o primeiro e o segundo pavimentos do Paço Imperial, dividindo as obras por temas como abstratos, flores, paisagens, retratos/ figuras, naturezas mortas, religião, esportes, infância, trabalho, fauna, tapeçarias e esculturas. Assim, o público poderá fazer uma leitura comparada e perceber como diversos artistas abordam um mesmo assunto, através da diferença entre suas criações e suas influências. Entre as dezenas de nomes importantes figuram dentre outros obras assinadas por Volpi, Guignard, Djanira, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Iberê Camargo, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Roberto Burle Marx, Antônio Bandeira, Frans Krajcberg e Siron Franco.

 

 

A mostra encerra uma trilogia de exposições com obras do acervo de uma das mais importantes coleções do Brasil – a primeira foi em 1985 e a segunda em 2004.  De acordo com o curador, a mostra permite uma visão global da coleção, fechando coerentemente um ciclo com uma exposição clássica e elegante que explora a qualidade dos trabalhos.

 

De 14 de junho a 11 de agosto.

Lucia Laguna na Fortes Vilaça

12/jun

A Galeria Fortes Vilaça, Vila Madalena, São Paulo, SP, apresenta a primeira exposição individual de Lucia Laguna em suas dependências. A mostra, que recebeu o título geral de “Jardim”, traz pinturas inéditas em acrílica e óleo, tendo como ponto de partida a paisagem cotidiana da artista.

 
A pintura de Lucia Laguna retrata o seu entorno: a paisagem do subúrbio do Rio de Janeiro, a arquitetura informal do bairro, o próprio atelier e o jardim de sua casa. São recortes apresentados de forma velada, quase abstrata, uma sobreposição de formas, linhas e campos de cor com elementos figurativos.

 
Lucia Laguna desenvolve uma técnica de trabalho única, em que imagens são produzidas em tinta acrílica por seus assistentes, seguindo diretrizes apontadas por ela, que passa então a consumi-las ou desconstruí-las usando tinta a óleo. São composições onde o processo da pintura parece nunca terminar, a imagem permanece viva e mutável diante de nossos olhos. A pintura não é apenas fruto da observação, mas igualmente de uma prática empírica de justaposição e reprocessamento de imagens do dia-a-dia gerando um acúmulo de memórias.

 
O jardim das telas de Lucia é urbano e carioca. Mostra-se misturado à pedras e vasos, os morros são tomados por casas e os quintais são cheios de entulho. Em “Jardim nº 11”, por exemplo, vemos apenas uma mesinha com casas ao fundo, não há verde na tela. A artista deixa grandes áreas cobertas por massas de tintas que vão do creme ao amarelo, dando a impressão de um campo ainda por ser preenchido. É um convite ao espectador para que projete suas próprias imagens sobre o acúmulo de memória resguardado sob o corpo da cor.

 
Já em “Jardim nº 10”, uma tela horizontal em grandes dimensões, a artista nos oferece um  panorama pessoal da cidade que habita. O verde de plantas e árvores aparece por entre esboços de casas e vasos, como se olhássemos pela janela de uma casa de um centro urbano onde tudo está sempre em permanente movimento.

 

 

 

Sobre a artista

 

Lucia Laguna nasceu em Campo dos Goytacazes, RJ, em 1941. Forma-se em Letras em 1971 passando a lecionar língua portuguesa. Em meados dos anos1990 a artista frequenta cursos de pintura e história da arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Faz sua primeira individual em 1998. Participa do Panorama de Arte Brasileira, MAM-SP em 2011, faz parte do Programa Rumos Artes Visuais, edição 2005/2006, do Instituto Itaú Cultural e em 2006 ganha o Prêmio CNI SESI Marcantônio Vilaça. Sua obra está na coleção do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e MAM de São Paulo, Museu Nacional de Brasília, entre outros. Recentemente participou da 30ª Bienal de São Paulo que atualmente itinera pelo interior do estado.

 

 

De 22 de junho a 03 de agosto.

ART NOUVEAU E ART DÉCO

Será celebrada no Espaço Cultural Península, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, a entrada do século XX na Modernidade. Patrocinada pela Carvalho Hosken a exposição “Art Nouveau e Art Déco: Estilos de Sedução” vem revelar a criatividade destes estilos. Ocupando 500 m² será um aprofundamento da mostra que inaugurou o Espaço em 2006, “A Casa Art Déco Carioca”. A curadoria é de Márcio Alves Roiter, leia-se Instituto Art Déco Brasil, mostrará – através de mais de 250 esculturas, objetos, móveis, projeções, filmes – como o Art Nouveau, em 1900, e o Art Déco, em 1925 foram definições pontuais do “Estilo Moderno”.

 

Distribuídos nos quatro principais ambientes a exposição apresentará:

 

 

Art Nouveau, uma grande coleção de vasos e luminárias Gallé,  o armário-vitrine com mais de 3 metros de altura da extinta “A Torre Eiffel” à rua do Ouvidor e assinado por Antonio Borsoi, mesmo designer da Confeitaria Colombo, abrigando extensa variedade de objetos em prata WMF, a raríssima escultura-luminária Loïe Fuller em bronze dourado.

 

 

. o momento consagrador do Art Déco – a Exposição Internacional das Artes Decorativas e Industriais Modernas, Paris, 1925 – visitada por mais de 15 milhões de pessoas, e que definiu o estilo na sua forma mais conhecida. São interpretações dos temas preferidos do Art Nouveau, tratados de forma geometrizada, inspiradas no cubismo, futurismo e expressionismo Será exibida a maior coleção de esculturas em bronze e marfim até hoje vista no Rio, assinadas pelos grandes mestres Chiparus, Preiss e Colinet, entre muitos outros.

 

 

. a vertente “Streamline” (Aerodinâmica), de design inovador, que tomou emprestada às máquinas uma estética depurada e vanguardista, na arquitetura deixou muitos exemplos no Rio de Janeiro, inspirados nos transatlânticos dos Anos 1920-1950, como os edifícios Embaixador,  à Av. Atlântica, e Ipú, à rua do Russel. Apresentaremos inédita memorabilia do “paquebot” Normandie, o mais luxuoso da época, e que em 1938 e 1939 veio ao Rio em cruzeiros de Carnaval, saindo da sua clássica rota do Atlântico Norte.

 

 

. o Art Déco “Nativista”, genuinamente brasileiro, inspirado nas nossas origens indígenas, sintonizado com a Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo. “Tupy or not Tupy”, lema de Oswald de Andrade, criador dos manifestos Pau-Brasil e Antropofágico, ambos da década de 1920. Inéditas no Brasil, veremos 40 pranchas em aquarela, guache e nanquim do franco-alemão August Herborth, egressas dos álbuns “Guarany”, criados entre 1920 e 1930, a partir de desenhos indígenas, e procedentes da Coleção Berardo, de Lisboa.

 

 

Cronologia resumida do revival Art Nouveau e Art Déco

 

 

Em 1973, a Galeria Bonino, na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, à época uma das mais respeitadas galerias do Rio, apresentava uma exposição com pequenos objetos Art Nouveau e Art Déco. Em 1996, o 1º Seminário Internacional Arquitetura Art Déco na América Latina, promovido por Luiz Paulo Conde e organizado por Jorge Czajkowski reuniu mais de 500 pessoas no Copacabana Palace. Em 2005, surgia o Instituto Art Déco Brasil, a primeira “Art Déco Society” brasileira, preocupada com a preservação, pesquisa e divulgação do patrimônio Art Déco em nosso país. Em 2011, o XI Congresso Mundial de Art Déco aportava no Rio de Janeiro, trazendo especialistas e “Décophiles” do mundo inteiro. Até então, nenhuma cidade da América Latina sediara o evento, bienal, e que começara em Miami, em 1991. Muito em breve, prevista para outubro de 2013, na Cité de l’Architecture et du Patrimoine, no Palais de Chaillot  em Paris, a exposição Art Déco: le style Made in France qui a séduit le monde apresentará o Art Déco Brasileiro, sob curadoria de Márcio Alves Roiter. Um dos maiores conjuntos de prédios no estilo do Rio, à rua da Glória, 122 – os antigos edifícios Londrina, Miritiba e Paranaguá – , e que, após minucioso retrofit, serão o Centro Empresarial Ernesto G. Fontes, demonstra que a iniciativa privada está atenta à preservação de ícones Art Déco. Consultoria do Instituto Art Déco Brasil e do arquiteto Mauricio Prochnik. Felizmente a preocupação com a numerosa e bela herança arquitetural Art Déco em nosso país vem merecendo ações afirmativas dos governos. Prova disto é o recente tombamento federal de um dos ícones Art Déco do Rio de Janeiro, o Edifício A Noite. Definitivamente, tanto o Art Déco quanto o Art Nouveau passaram a participar do cotidiano cultural no mundo inteiro. Quem não se encanta com as entradas do metrô de Paris, ainda hoje existentes, assinadas Hector Guimard, no mais puro “Style Moderne”, ou seja, o Art Nouveau de 1900? O que dizer dos gigantes arranha-céus Art Déco de Manhattan, como o Empire State e o Rockefeller Center?  No Rio de Janeiro basta abrir a janela para apreciar o maior monumento Art Déco do mundo, o Cristo Redentor. Além da quantidade de revisitas aos glamurosos ambientes Art Déco, promovidas por filmes recentes como “O Artista”, “Meia-noite em Paris”, e “Great Gatsby”. São tantos os “fashion designers”, nesses últimos tempos que se serviram do Art Nouveau e do Art Déco como mote inspirador para suas coleções… Um dos maiores, Yves Saint-Laurent, teve sua coleção de peças Art Déco vendida em 2009, batendo todos os recordes mundiais, quando uma simples poltrona atingiu 23 milhões de euros! O Rio de Janeiro, capital cosmopolita, sempre antenada à Modernidade, e que recebeu o Art Nouveau e o Art Déco no inicio do século XX com apetite antropofágico, terá no Espaço Cultural Península um laudo banquete para se deixar seduzir e se deliciar.

 

Sobre o curador

 

 

Márcio Alves Roiter foi assistente, em 1976, da curadora na exposição “Cinquantenaire Paris 1925”, Museu de Artes Decorativas do Louvre, Paris, 1979, inaugura a primeira galeria especializada em Art Nouveau e Art Déco no Rio de Janeiro, 1981, curador do retrofit na Villa Venturoza, Glória, Rio, para Marcos Tamoyo, 1982, curador da exposição “Hommage à René Lalique”, Casa França -Brasil, Rio de Janeiro, RJ, 1996, palestrante no 1º Seminário Internacional Arquitetura Art Déco na América Latina. Entre 2005 e 2012, palestrante nos Congressos Mundiais de Art Déco de Nova Iorque, Melbourne e Montréal, e na Miami Design Preservation League, na Americas Society, Nova Iorque, USA, Colóquio Internacional “Landowski et la Commande Publique”, Museu dos Anos Trinta, Paris, França. Organizou o 11º Congresso Mundial de Art Déco, no Rio de Janeiro, em 2011.Consultor Art Déco nos retrofits da loja Arezzo na antiga Casa Daniel, e nos edifícios Londrina, Miritiba e Paranaguá. Autor dos livros “Rio de Janeiro Art Déco” e “Um Passeio na História”, este em conjunto com Cynthia Garcia. Foi curador brasileiro da exposição “Art Déco: le style made in France qui a séduit le monde”, Paris, França, 2013.



De 21 de junho a 22 de setembro.

Prêmio Marcantonio Vilaça

08/jun

O “Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas” terá edição especial em comemoração a seus dez anos. O lançamento da iniciativa será realizado no próximo dia 12 de junho em cerimônia no Museu Histórico Nacional, Centro, Rio de Janeiro, RJ, o mesmo local que sediará a exposição de 2014. A noite também contará com apresentações dos músicos Leo Gandelman, João Donato e Celso Fonseca.

 

 

Será montada, entre os dias 27 de maio e 29 de julho de 2014, uma exposição com obras dos 90 artistas que venceram as quatro edições do prêmio e também de artistas que ganharam notoriedade internacional a partir do trabalho de Marcantonio Vilaça. Entre esses últimos estão Adriana Varejão, Vik Muniz, Nuno Ramos e Beatriz Milhazes.

 

 

Criado em 2003 pelo Sistema Indústria, o Prêmio Marcantonio Vilaça se destaca no circuito das artes plásticas pelo amplo raio de alcance. Ao longo de sua trajetória, contou com 2.532 inscrições de todos os estados da federação, a mobilização de mais de 25 curadores nacionais e internacionais, a realização de 27 mostras itinerantes em 17 estados e no Distrito Federal, visitadas por público de mais de 300.000 pessoas em todas as regiões do país e com a participação de mais de 85.300 alunos em oficinas de arte-educação. Além disso, mais de 24.974 professores foram capacitados no projeto educativo que é oferecido por ocasião de cada mostra itinerante. Foram ainda realizadas palestras, oficinas educativas para alunos e professores de todos os locais onde as exposições foram realizadas, aproximando a arte da educação. Ao final de cada edição, foram doadas para museus públicos obras de cada um dos artistas vencedores.

 

O artista plástico Abraham Palatinik (foto), considerado um dos pioneiros e referência em arte cinética do Brasil, ofereceu uma de suas obras para compor a identidade visual dessa edição especial. Ele explora as relações entre movimento, luz e tempo, associando processos e materiais de origem industrial às questões referentes à sensibilidade e a criatividade artística.

 

 

 

Marcantonio Vilaça

 

 

 

O prêmio presta uma homenagem ao marchand e colecionador brasileiro Marcantonio Vilaça (1962-2000), responsável pela projeção da arte contemporânea brasileira dos anos 1990 no exterior. Com seu espírito empreendedor, contribuiu de forma marcante e decisiva para a cultura nacional, não só por meio de incentivo aos novos talentos como também pela abertura de novos espaços para a projeção da arte brasileira no mercado internacional.