Baravelli exibe 235 pinturas-gato.

11/nov

A Galeria Marcelo Guarnieri, Jatdins, São Paulo, SP,  apresenta entre 22 de novembro e 17 de janeiro de 2025, “235 pinturas-gato”, exposição individual de Luiz Paulo Baravelli. A mostra reúne 235 pinturas produzidas durante o último ano, que revisitam, através do pequeno formato, o vocabulário pictórico e imagético que o artista vem desenvolvendo há mais de cinquenta anos.

As 235 pinturas-gato estabelecem com o público uma relação que não busca a identificação imediata, se dá pelo estranhamento do primeiro contato. Para o artista, elas servem de mediadoras na relação que estabelece com o tempo e com a história, construída através do remix, de avanços e recuos, em um processo de digestão constante que ele chamou de “Manifesto Onívoro”.

Baravelli compõe em camadas, recorta e sobrepõe referências, estilos, materiais e texturas. Tais operações estão carregadas de um senso de humor que tem permitido ao artista estabelecer uma relação espirituosa com sua obra e que se faz evidente nos modos de abordar questões tão diversas como o amor, a história da arte, figuras de poder como políticos e colecionadores, problemas de planejamento urbano e a sensação de tédio de uma noite como outra qualquer. Não são temas, são questões que atravessam a qualquer um de nós, e que no trabalho de Baravelli surgem como comentários inusitados, mas sutis, daqueles que poderiam passar despercebidos em uma conversa com os mais desatentos. “Há pinturas-cachorro e pinturas-gato. As pinturas-cachorro fazem como os cachorrões carentes: assim que você entra elas vem babando com as patas sujas de tinta, pulam na sua blusa branca e lambem sua cara. Você sai correndo e xingando e não volta mais”, conclui Baravelli.

Sobre o artista

Baseando sua prática na intersecção entre a produção e o ensino de arte, Baravelli fundou em 1970 a Escola Brasil, junto a José Resende, Carlos Fajardo e Frederico Nasser. “Centro de experimentação artística dedicado a desenvolver a capacidade criativa do indivíduo”, a Escola Brasil foi importante na formação de dezenas de artistas brasileiros. Participou também da fundação da Revista Malasartes entre 1975 e 1976 e da Revista Arte em São Paulo entre 1981 e 1983, junto a relevantes artistas e críticos da cena contemporânea. Luiz Paulo Baravelli participou de inúmeras exposições individuais e coletivas desde o final dos anos 1960, destacando-se: Bienal de São Paulo, Brasil; Bienal de Veneza, Itália; Bienal de Havana, Cuba; Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil; MASP – Museu de Arte de São Paulo, Brasil; Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil; Hara Museum of Contemporary Art, Tóquio, Japão; MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil; MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil; Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil; Itaú Cultural, São Paulo, Brasil; Museo de Arte Moderno de Buenos Aires, Argentina; MAC – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Brasil; Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil; Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil.

Exposição de Gian Gigi Spina.

08/nov

O Ateliê397, Higienópolis, São Paulo, SP, anuncia para o dia 30 de novembro a exposição Não desperdice o bilhete, individual de Gian Gigi Spina com curadoria de Juliana Caffé. A mostra tem como ponto de partida dois vídeos relativos ao período em que o artista morou entre a Palestina, o Líbano e a Jordânia. Jordão (2019) desenvolve um polivalente retrato do Rio Jordão, mesclando imagens de satélite, de arquivo e outras, captadas pelo próprio artista.

O filme expõe a forma como o rio foi gradualmente formado e usado através dos séculos para a construção de identidades e crenças, e para a manutenção do projeto colonial israelense. Sobre Bandidos (2024), trata da crise econômica ocorrida no Líbano em 2022, que levou a uma onda de assaltos a bancos realizados pelos cidadãos, com o intuito de recuperar o seu próprio dinheiro, que havia sido confiscado. Foram reunidas entrevistas com os depositantes Sally Hafiz, Bassam El-Sheikh, Abdallah El-Saii e a teórica crítica Nadia Bou Ali, junto com imagens de arquivo e material de TV. “Assalto a banco é uma iniciativa de amadores. Profissionais de verdade fundam um banco.” A frase de Bertolt Brecht é a linha condutora para refletir sobre a situação do Líbano no momento.

A exposição Não desperdice o bilhete, cujo título faz referência ao poema “Travel Tickets” do autor palestino Samih al-Qasim, busca produzir uma aproximação do público brasileiro à situação da Palestina e do Líbano, complexificando a conjuntura que é exibida cotidianamente na mídia. Na abertura haverá uma conversa com Juliana Caffé e Gian Gigi Spina, na qual abordarão os vídeos e a experiência do artista.

De 30 de novembro até 14 de desembro.

Gerardo Rosales apresenta Caçador de Fábulas.

A Nara Roesler, Ipanema, Rio de Janeiro, inagurou a exposição “Gerardo Rosales – Caçador de Fábulas”, com curadoria de Luis Pérez-Oramas. Em sua primeira exposição no Brasil, o artista venezuelano radicado há 24 anos em Houston, Texas, mostra 44 pinturas sobre tela e papel, em nas quais se misturam animais, ornamentos, narrativas fabulosas de um aparente imaginário infantil, para discutir, com humor ácido, questões de gênero, raça, imigração e poder. Parte das obras foi produzida em São Paulo, e na Nara Roesler Rio de Janeiro o artista fez uma intervenção na parede de pé direito duplo, sob a claraboia. Ele esteve presente na abertura.

“A obra de Gerardo Rosales se destaca pelo seu imaginário florestal, espinhoso, homoerótico, fantástico, em que figuras animais e humanas se entrelaçam, ao mesmo tempo, em atos de amor e de caça. Latino e queer, radicado há duas décadas nos Estados Unidos, Rosales faz parte de uma geração global de artistas que se identificam através de uma abordagem figurativa da natureza e da sexualidade em que espécies e  gêneros se multiplicam numa incessante confusão mútua. Rosales dá conta deste fenômeno através da manipulação magistral de redes ornamentais, nas quais emergem suas personagens recorrentes – o urso, a borboleta, a cobra, o pássaro, o coiote, o burro, as árvores, a flor fálica”, escreve Luis Pérez-Oramas, no texto que acompanha a exposição.

Até 25 de janeiro de 2025.

Guanabara, o abraço do mar.

07/nov

A FGV Arte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, com apoio da Água dos Rios, exibe sua quarta exposição, intitulada “Guanabara, o abraço do mar”, com curadoria de Paulo Herkenhoff, Luiz Alberto Oliveira e Marcus Monteiro. A exposição conta com a presença de importantes nomes do segmento. A nova coletiva expõe os diversos aspectos ecológicos, culturais e sociais de um dos importantes cartões-postais da cidade carioca e do Brasil.

Mostra apoiada pela concessionária reúne peças históricas, como um óleo sobre tela de Tarsila do Amaral e 40 obras da coleção de Sérgio Fadel. Das belas paisagens do entorno da Baía de Guanabara pintadas no início do século XIX a colagens com fotos atuais da vida cotidiana em comunidades que a rodeiam, reúne mais de 200 obras de cerca de 100 artistas.

“Guanabara, o abraço do mar” é sobre um lugar que reconhecemos que tem muitas dimensões, é onde as primeiras sociedades, os povos originários, moraram. A mostra vai expor não somente o aspecto cultural e as paisagens, mas, também, os fatos interessantes que ocorreram nesse processo”, explica o curador Paulo Herkenhoff.

A exibição “Guanabara, o abraço do mar” permanecerá em cartaz até 27 de fevereiro de 2025.

Quimeras 100 anos do Surrealismo.

No centenário do surrealismo, o Espaço Arte M. Mizrahi, Jardim Paulista, São Paulo, SP, apresenta a exposição coletiva “Quimeras – 100 anos do Surrealismo”, uma jornada que explora as profundezas do imaginário e do inconsciente em um contexto contemporâneo. Sob curadoria de Jurandy Valença, a mostra reúne um conjunto de 54 obras, entre pinturas, gravuras, desenhos, esculturas e fotografias, de 18 reconhecidos artistas nacionais e internacionais que oferecem diferentes interpretações do Surrealismo e suas influências persistentes nas artes.

O Surrealismo, foi fundado por André Breton em 1924, revolucionou a forma como o inconsciente e a imaginação eram abordados nas artes. Inspirado por elementos do romantismo e caracterizado pela ênfase no poético e no onírico, o movimento foi, acima de tudo, uma rebelião contra os padrões conservadores de sua época. O Surrealismo não só redefiniu os contornos da arte, mas também impactou profundamente o pensamento filosófico e cultural, ao destacar o papel da imaginação e da fantasia na construção da realidade.

Jurandy Valença observa que o Surrealismo ainda mantém uma força emancipada e provocadora, mesmo um século após sua origem. Segundo o curador, “o Surrealismo, mais do que um movimento histórico, é uma forma de ver o mundo que resiste ao tempo e desafia o espectador a questionar as próprias noções de realidade. Ao selecionar as obras, buscamos não só a representação tradicional do movimento, mas também como ele reverbera nas expressões e interpretações artísticas de hoje”.

Na exposição, figuras como o alemão Walter Lewy, que se manteve fiel ao Surrealismo até o fim da vida, e brasileiros como Flávio de Carvalho e Mário Gruber, que criaram universos que transcendem o comum, estão ao lado de nomes como Regina Silveira e Cildo Meireles, cujas obras estabelecem diálogos menos evidentes, mas significativos com o movimento. Também presentes estão os brasileiros Octávio Araújo, com cenas que evocam mistério e magia, e Marcello Grassmann, que explora figuras mitológicas e combina o humano e o animal. A mostra aborda a questão da representatividade feminina no surrealismo, reconhecendo que o movimento foi historicamente misógino. No entanto, propõe um olhar crítico sobre essa questão, explorando como o Surrealismo, apesar de suas limitações, contribuiu para discussões sobre identidade e subjetividade.

A exposição “Quimeras – 100 anos do surrealismo” convida o público a refletir sobre a atemporalidade do Surrealismo e sua capacidade de transcender fronteiras culturais e temporais, expandindo os limites da percepção e da interpretação artística. Ao explorar como o imaginário e o inconsciente seguem vivos e desafiadores na produção artística contemporânea, a mostra reafirma o Surrealismo não apenas como um marco histórico, mas como um movimento em constante transformação, que continua a inspirar novas gerações de artistas e a ressoar profundamente nas sensibilidades atuais.

Artistas partcipantes

Alejandro Lloret, Cildo Meireles, Flávio de Carvalho, Marcello Grassmann, Mario Gruber, Octávio Araújo, Regina Silveira, Roberto Magalhães, Sonia Menna Barreto, Vik Muniz, Walter Lewy, Wifredo Lam, Juarez Machado, Vito Campanella, Leon Ferrari, Fernando Cardoso, Inos Corradin e Victor Brecheret.

Até 14 de desembro.

Projetando para outro horizonte.

A Gentil Carioca tem o prazer de anunciar My Black Utopia, primeira exposição do artista O Bastardo n’A Gentil Carioca São Paulo, com abertura no dia 09 de novembro, sábado, das 14h às 19h. O texto crítico é assinado por Lilia Schwarcz, que aponta:

“My Black Utopia diz respeito, portanto, ao protagonismo preto. Não se trata de apenas “pegar e copiar”, como diz O Bastardo. Mas de “pegar e projetar para outro horizonte”, como na “Alegoria da Caverna”, escrita por Platão. Neste texto, o filósofo mostra como pessoas presas desde a infância neste local acreditavam que as sombras que projetavam nas paredes eram as únicas realidades existentes. Pois bem, nosso artista mostra como toda tela carrega outras possibilidades – expressas ou ocultas – e assim nos convida a olhar de novo, e enxergar diferente.”

A partir de um processo de apropriação de símbolos e ícones presentes em obras canônicas da história da arte ocidental, O Bastardo propõe a criação de um mundo utópico onde as figuras dessas obras habitam uma realidade paralela, marcada pela presença e protagonismo da figura preta. O artista descreve esse processo como um “atropelamento” dos clássicos, uma sobreposição que expõe a existência desse universo alternativo.

A individual ficará aberta à visitação até o dia 18 de janeiro de 2025.

Doze trabalhos inéditos de Daniel Lannes.

05/nov

A Danielian Galeria, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, apresenta, a partir de 07 de novembro, a exposição “Daniel Lannes – Entre Poses”, com doze pinturas inéditas, nas quais o artista discute “…o constante paradoxo” do brasileiro em relação com o corpo: “Conviver com sua culpa cristã em relação à nudez, e ainda assim assumir o posto de símbolo sexual”. “O corpo no Brasil é algo proibido”, diz, acrescentando que “o fio dental é a deixa para tal conclusão”. Com o título da mostra retirado de sua prática de trabalho no ateliê, trabalhar com modelos vivos, Daniel Lannes se inspirou no universo criado pelo dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980) para fazer as pinturas apresentadas.

Os curadores Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto escrevem no texto da exposição: “A partir de paixões, traições e moralismos, os personagens de Nelson Rodrigues viviam entre conflitos que revelavam os aspectos mais íntimos e profundos da natureza humana”.

Daniel Lannes diz que “…não há nudez absoluta que possa ser encarada sem desconforto e remorso”. “Pintar o nu se enquadra dentro das maiores tradições da pintura a óleo ocidental. Claro que entre uma Vênus de Urbino e uma Olympia certos paradigmas foram caindo pelo caminho”, diz. “No entanto, pintar um nu no Brasil é algo que extrapola os limites da história da arte dentro de nossa própria noção identitária. O que exportamos até hoje não reflete a essência do que somos, diriam os conservadores. Enquanto continuarmos negando nossa sensualidade, recusando o que temos de potência vernacular, e nos permitirmos assumir tais traços apenas durante uma semana de carnaval, o Brasil será sempre o país do futuro. Mas o corpo é agora”.

Sobre o artista

Daniel Lannes tem obras em diversas coleções, como Instituto Inhotim, em Brumadinho, MG; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro/Coleção Gilberto Chateaubriand; Pinacoteca do Estado de São Paulo; e Museu de Arte do Rio (MAR). Ganhou o 6º Prêmio Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas (2016); integrou a exposição “100 Painters of Tomorrow” (Thames & Hudson, Londres, 2014); fez residências artísticas na LIA (Leipzig International Art Programm), na Alemanha, em 2015; Lille 3000 Art Festival, França; e Sommer Frische Kunst (2013), Bad Gastein, Áustria.

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Renoir e Visconti na Danielian Galeria.

Em celebração aos 150 anos do movimento impressionista, responsável por inaugurar a era moderna na arte, a Danielian Galeria, Gávea, Rio de Janeiro, RJ,  exibirá a mostra “Visconti e Renoir: Impressionismo – 150 anos”. Com abertura marcada para o dia 07 de novembro, a exposição gratuita reúne três pinturas e uma litografia do francês Pierre Auguste Renoir (1841-1919) e, aproximadamente, 40 obras do artista ítalo-brasileiro Eliseu D’Angelo Visconti (1866-1944). A curadoria é de Denise Mattar.

Até 14 de dezembro.

A obra de Antonio Dias nos Emirados Árabes.

04/nov

A exposição “Search for an Open Enigma” apresenta a obra de Antonio Dias (1944-2018), artista brasileiro que transgrediu incansavelmente os limites materiais e conceituais, abordando questões sociopolíticas complexas através de diversos meios. O título da exposição deriva da análise feita em 1969 pelo artista-crítico Hélio Oiticica sobre a natureza aberta da iconografia de Antonio Dias.

Em exibição até 08 de dezembro nos Estúdios Al Hamriyah, a exposição está repleta de imagens potentes, cores ousadas e figurações enigmáticas. As obras de mídia mista de Antonio Dias, do início dos anos 1960, criticam a violenta ditadura militar em seu país natal, o Brasil. Esses anos marcaram o momento em que o artista subverteu a linguagem visual da cultura popular brasileira, carregando-a de comentários sobre violência e censura. A partir da década de 1980, Antonio Dias produziu pinturas abstratas com pigmentos metálicos, cores vibrantes e formações dinâmicas, enquanto continuava a desenvolver suas instalações de mídia mista, que ele infundiu com um senso de humor pungente até seu falecimento. A primeira exposição individual da arte de Antonio Dias na região presta homenagem à natureza versátil e subversiva de sua obra por meio de uma seleção de trabalhos que seguem sua trajetória artística desde os anos 1960 até o final dos anos 1990.

Antonio Dias: The Search for an Open Enigma é curada por Hoor Al Qasimi, diretora da Sharjah Art Foundation, com Reem Sawan, Assistente de Curadoria da Fundação.

Afonso Tostes exibe a exposição “Reverter”.

A Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, anuncia a abertura da exposição “Reverter”, com uma grande instalação inédita do artista Afonso Tostes, por onde o público irá caminhar. A obra mede 2,5 metros de altura, e cobre uma área no chão de 64 metros quadrados, que ocupará o andar térreo do espaço. A obra propõe um percurso em espiral, “em que a pessoa chega a um vértice, e caminha no sentido oposto, saindo do outro lado”, explica o artista. “É uma espiral dentro de outra espiral, em sentido inverso. Mesmo que pareça que a pessoa está andando para trás, ela está indo adiante, sempre em frente”, diz. Ele comenta que “…a espiral é uma imagem que aparece há muito tempo na história da arte, e está presente nas culturas tradicionais, como na afro-brasileira, como representação de retorno, de ancestralidade, em sentido anti-horário”, diz. Depois de experimentar várias possibilidades, ele escolheu o bambu como material, que tem a ver com o seu trabalho em madeira descartada. Além deste trabalho, serão exibidas também pinturas inéditas, relacionadas com a instalação – duas no piso térreo e as demais no segundo andar expositivo – feitas com pigmentos coloridos recolhidos pelo artista em seu ateliê, ao serrar e lixar madeiras para suas esculturas, como rouxinho, mogno, peroba do campo, ipê e jatobá. A mostra terá ainda pinturas em carvão, madeira e sisal. A curadoria é de Cecília Fortes. Afonso Tostes conta que já há três anos vinha se aproximando da ideia da instalação, primeiro com desenhos e depois maquetes, até que em 2023, durante uma residência na Casa Wabi, em Puerto Escondido, no México, ele fez a primeira experiência em escala humana, ao ar livre, com barro, madeira e areia.

Trabalhos do artista integram coleções institucionais como Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador; Museu de Arte Contemporânea, Niterói; Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba; SESC – Acervo de Arte Brasileira, Rio de Janeiro e Fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris; Fundação Iberê Camargo; SESC Pompeia; Casa França Brasil; MAM Rio; MAC Niterói.

Até 18 de janeiro de 2025.