A Galatea Salvador apresenta, a partir do dia 13 de novembro, duas exposições individuais simultâneas: Poli Pieratti: a invenção da maré, primeira individual da artista na capital baiana, e Estela Sokol: Chuva de prata, instalação inédita desenvolvida especialmente para o cofre da galeria. As mostras, com abordagens distintas, convergem em uma investigação sensível sobre espaço, percepção, materialidade e sensorialidade.
Poli Pieratti (Brasília, 1987) apresenta no salão principal da galeria uma série de 11 obras inéditas ancoradas no mito da ninfa Galatea, uma das Nereidas da Mitologia grega, para evocar o mar e a força feminina. Em Poli Pieratti: a invenção da maré, que conta com texto crítico da escritora e curadora Veronica Stigger, as telas iridescentes da artista estão situadas na zona limítrofe entre a abstração e a figuração, e fazem alusão a rochedos, ondas, falésias, corais e também à própria imagem de Galatea.
Já Estela Sokol (São Paulo, 1979) apresenta Estela Sokol: Chuva de prata, instalação no interior do Cofre da Galatea feita de 300 módulos fotoluminescentes que absorvem luz artificial à noite e irradiam luminosidade durante o dia no espaço escuro do ambiente expositivo. Com texto assinado por Alana Silveira, diretora da Galatea Salvador, a exibição propõe uma experiência imersiva e sensorial, em que luz, tempo e presença do público tornam-se elementos ativadores da percepção.
As exposições inauguram uma nova etapa da atuação da Galatea em Salvador, com a realização simultânea de duas mostras distintas nos espaços da galeria – o salão principal e o cofre. Essa expansão abre caminho para novas possibilidades de diálogo curatorial, ativação espacial e alcance de público.

