Gabriel Haddad e Leonardo Bora participam de três exposições simultâneas em importantes instituições do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde apresentam obras de naturezas diversas, todas atravessadas pelo Carnaval. No Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, eles integram a recém-inaugurada “Manguezal”, com curadoria de Marcelo Campos. No Paço Imperial, participam da mostra que apresenta os premiados da 16ª edição do PIPA, um dos mais importantes prêmios da arte contemporânea brasileira, sendo os primeiros artistas do carnaval a vencerem o prêmio. Em São Paulo, desenhos da dupla compõem a exposição “Trabalho de Carnaval”, com curadoria de Ana Maria Maia e Renato Menezes. Paralelamente às exposições, eles assinam o projeto artístico da Unidos de Vila Isabel para o desfile de 2026, com enredo sobre o sambista e multiartista Heitor dos Prazeres, intitulado “Macumbembê, Samborembá: Sonhei que um Sambista Sonhou a África.”.
Sobre os artistas.
Gabriel Haddad e Leonardo Bora são multiartistas e professores que encontram nas linguagens das escolas de samba a sua principal encruzilhada criativa. Enquanto carnavalescos, desenvolveram narrativas escritas e visuais para agremiações como Mocidade Unida do Santa Marta, Acadêmicos do Sossego, Acadêmicos do Cubango, Acadêmicos do Grande Rio e Unidos de Vila Isabel. Na Grande Rio, merece destaque o cortejo de 2022, “Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu”, campeão do Grupo Especial carioca ao celebrar as potências de Exu. Misturando vozes e materialidades, expuseram trabalhos em instituições como o Museu de Arte do Rio, o CCBB-RJ, o Centre National du Costume (Moulins), o Grand Palais (Paris), o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, o SESC Pinheiros, o Museu do Samba e o MUHCAB. Os enredos que desfiam em palavras, fantasias e alegorias propõem reflexões acerca de temas como religiosidade, fantasmagoria, metalinguagem e memória.



