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AGENDA CULTURAL

Ivan Serpa por Adriano de Aquino

Ivan Serpa – Amantes, 1965

A Caixa Cultural, Rio de Janeiro, RJ, apresenta, a exposição “Olhar de Artista: Adriano de Aquino lê Ivan Serpa”, trazendo a visão do pintor Adriano de Aquino sobre a trajetória de Ivan Serpa. Na curadoria, Aquino selecionou aproximadamente 80 trabalhos de Serpa, que revelam a pluralidade própria à obra do homenageado. Ao invés de privilegiar um período da carreira de Serpa ou uma linguagem com que tenha trabalhado, a mostra explora a multiplicidade de sua trajetória, tendo como ponto de partida o quadro da “Série Geomântica”, sem título, pintado em 1973. A obra não chegou a ser concluída pelo pintor e, em catálogo, ganhou a inscrição “Inacabado” entre as suas descrições técnicas. O quadro “Inacabado” aproxima duas figuras de referência para a história da pintura brasileira, Serpa e Aquino. As trajetórias de ambos ajudam a compreender as principais forças que mobilizaram o campo artístico em meados do século XX. Cada um à sua maneira, ambos são reconhecidos por sua forte sensibilidade crítica.

 

Sobre os artistas

 

Ivan Serpa, 1923-1973, nascido no Rio de Janeiro, além de pintor e desenhista, também é reconhecido pela diversidade de linguagens que experimentou em sua trajetória. Produziu colagens em papel, desenhos, guaches, híbridos de formas abstratas e figurativas. Foi celebrado como o melhor artista jovem, na I Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, com uma pintura já concreta. Na década de 1960, esteve ligado ao movimento concretista, sendo considerado o pioneiro no Brasil. Em 1953, juntamente com Lygia Clark, Lygia Pape, Franz Weissmann, Abraham Palatinik, Hélio Oiticica e Aluísio Carvão, articulou a criação de um núcleo de arte chamado Grupo Frente.

 

Adriano Aquino, em 1973, viajou para Paris, após receber do governo francês uma bolsa de estudos, por sua participação na mostra “12 desenhistas do Rio”. Participou da exposição, “Geometria sensível”, em 1978, realizada no MAM-Rio, marco principal de sua volta ao Brasil. Há mais de 30 anos, atua como gestor e articulador de políticas públicas para a cultura. O pintor nasceu mais de 20 anos depois de Serpa, em 1946, porém compartilhou com ele muitas das inquietações que conduziam o ambiente artístico na década de 1960, quando começou a produzir.

 

Até 28 de abril.

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