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AGENDA CULTURAL

Lasar Segall no Rio

A Caixa Cultural, Centro, Rio de Janeiro, RJ, apresenta, a exposição “Lasar Segall – Percursos no papel”, com 61 obras do artista, distribuídas entre desenhos, guaches, aquarelas e gravuras. Segall é considerado um dos nomes mais importantes do Modernismo brasileiro. O acervo, pertencente ao Museu Lasar Segall de São Paulo, inclui a série dedicada à prostituição no Mangue carioca da primeira metade do século XX. Com curadoria de Adrienne Firmo, a exposição reúne trabalhos realizados sobre papel diversas técnicas, dentre elas, a gravura, explorada pelo artista em diversas modalidades como xilogravura, ponta-seca, água-forte e litogravura. A montagem foi dividida em quatro blocos temáticos, escolhidos entre os tantos que preocuparam o artista: retratos, migração, dor e regozijo, além da série dedicada à prostituição.

 

“As aquarelas e guaches, de paleta e assuntos inúmeros, retratam desde o gado do interior paulista às cenas de guerra, em grande variância colorística, como, por exemplo, as figuras obscuras da morte da série “Visões de Guerra” ou as coloridas maternidades”, explica Adrienne Firmo.

 

Desenhista e gravador incansável, Lasar Segall deixou, em sua produção sobre papel, um legado pelo qual verificam-se os trajetos do artista e de sua obra. A exposição pretende trazer os caminhos percorridos por ele, ressaltar a singularide dos aspectos formais e estilísticos, no tratamento dos temas que lhe são caros, e permitir o contato do público com sua produção de sensível humanidade e singular solução formal.

 

Sobre o artista

 

Lasar Segall nasceu em Vilna, capital da Lituânia, em 21 de julho de 1891, e morreu em São Paulo, como cidadão brasileiro, em 2 de agosto de 1957. Foi pintor, escultor e gravador. Os temas mais significativos de sua obra são as representações pictóricas do sofrimento humano, como a guerra, a perseguição aos judeus e a prostituição, com influências do impressionismo, expressionismo e modernismo.

 

Segall realizou suas primeiras exposições em São Paulo e Campinas, em 1913. O artista é considerado um dos mais representativos na história do modernismo nacional, tanto pelo assunto de suas obras de intenso cunho político e social, focadas nas questões humanas e no choque entre a solidão do indivíduo e as hostilidades do mundo exterior, quanto por sua plasticidade vigorosa e resistente, que não se deixa subjugar por seus temas, repletos de sentimentos.

 

Até 28 de abril.

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