Olá, visitante

AGENDA CULTURAL

Livro de Claudia Calirman pela Pinakotheke.

 

Professora de História da Arte na John Jay College of Criminal Justice (CUNY), em Nova York, onde vive desde 1989, Claudia Calirman ganha uma versão em português pelas Edições Pinakotheke de seu celebrado livro “Dissident Practices: Brazilian Women Artists, 1960s-2020s”, publicado inicialmente em 2023 pela Duke University Press, quando ganhou uma elogiosa página no jornal “The New York Times”, em artigo de Jill Langlois.

O livro “Práticas dissidentes: artistas contemporâneas brasileiras” (2025, Edições Pinakotheke), de Claudia Calirman, com 292 páginas, em formato de 16 x 23 cm, tradução de Mariano Marovatto, examina 60 anos de mais de 18 artistas visuais, preeminentes e emergentes, desde a década de sessenta até os dias de hoje. “Por meio de suas agendas radicais, essas artistas afirmam suas diferenças e produzem diversidade em uma sociedade onde as mulheres continuam sendo alvo de brutalidade e discriminação”, diz a autora. “Apesar de serem aclamadas como figuras-chave da arte brasileira, e de ocuparem uma posição única em termos de visibilidade e destaque no país, essas artistas ainda enfrentam adversidades e constrangimentos por serem mulheres”.

“Ao longo dos anos, tive conversas, trocas e interações com diversas pessoas. Suas vozes, ideias e contribuições constituem o amálgama deste livro”. As artistas apresentadas no livro são Sonia Andrade, Lenora de Barros, Fabiana Faleiros, Renata Felinto, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Aline Motta, Lyz Parayzo, Berna Reale, Rosângela Rennó, Sallisa Rosa, Gretta Sarfaty, Val Souza, Aleta Valente, Regina Vater, Lygia Pape, Letícia Parente, Wanda Pimentel e Márcia X.

“Práticas dissidentes: artistas contemporâneas brasileiras” abrange os anos da Ditadura Militar nas décadas de sessenta e setenta, “o regresso à democracia nos anos oitenta; as mudanças sociais no início do século XXI; a ascensão da direita no final da década de 2010; e o recente advento de uma geração mais jovem e diversificada lutando pela igualdade de gênero e pelos direitos LGBTQ”, detalha Claudia Calirman. “As práticas dessas artistas tornaram-se indissociáveis à uma multiplicidade de lutas contra a censura, a violência de Estado, a desigualdade social, o racismo sistêmico, a brutalidade policial e a exclusão de grupos marginalizados”.

Este projeto teve o apoio da Andy Warhol Foundation ArtsWriters Grant, da MillardMeissPublication Grant, do Office for the Advancement of Research da John Jay College of Criminal Justice, além dos prêmios PSC-CUNY (Professional Staff Congress-City University of New York).

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

Sua mensagem foi enviada com sucesso!