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AGENDA CULTURAL

Os símbolos mágicos de Antonio Maia.

A Galatea, Jardins, São Paulo, SP, anuncia “Antonio Maia: símbolos mágicos”, individual de Antonio Maia (Carmópolis, SE, 1928 – Rio de Janeiro, RJ, 2008) com pinturas nas quais o artista reinterpreta os Arcanos Maiores do tarô. A abertura acontecerá no dia 10 de junho, das 18h às 21h, na unidade da galeria na Rua Padre João Manuel.

Na ocasião da abertura, entre 18h e 19h, o curador e crítico de arte Lucas Dilacerda, que assina o texto crítico que acompanha a exposição, conduz uma “visita mediada pelo tarô”, uma atividade de leitura coletiva, propondo um mergulho sensível e interpretativo nas obras.

Natural da zona rural de Carmópolis, no interior sergipano, Antonio Maia cresceu em um contexto de forte religiosidade popular, que marcaria profundamente sua trajetória pessoal e artística. Desde o início de sua carreira, demonstrou interesse pelos elementos simbólicos da cultura nordestina, em especial os ex-votos. Entre 1986 e 1992, Antonio Maia dedicou-se à criação de sua série sobre o tarô, um dos núcleos menos conhecidos de sua produção.

O interesse pelo tema ganhou corpo após um curso com o tarólogo Namur Gopalla, quando o artista percebeu que, intuitivamente, já utilizava de muitos dos arquétipos presentes nos 22 Arcanos Maiores. Inspirado pela leitura clássica do tarô como uma jornada espiritual, ele passou a criar obras densas em simbologia, repletas de signos astrológicos, referências à cabala, alquimia e outros elementos do universo esotérico.

“Buscamos o tarot quando estamos passando por algum momento de crise, dúvida ou incerteza. Nessa conjuntura atual de tantas crises – climática, social, econômica e afetiva – principalmente após uma pandemia que deixou sequelas invisíveis que nem conseguimos nomear ainda, a ciência moderna ocidental tem se mostrado insuficiente. Diante dessa falta de respostas, muitas vezes buscamos alternativas nos saberes ancestrais, esotéricos, místicos e mágicos. O tarot nos força a olhar para certas esferas da nossa vida que estão sendo ignoradas, ele nos convoca à vida”, comenta Lucas Dilacerda.

Até 02 de agosto.

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