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AGENDA CULTURAL

13º ano da Gentil Carioca

31/ago

Em sua quarta exposição individual na galeria A Gentil Carioca, Centro, Rio de Janeiro, RJ, o artista Thiago Rocha Pitta exibe ao público os afrescos e vídeos da série “Mapas temporais de uma terra não sedimentada”, onde se vê o registro do desenvolvimento independente, exceto por ligeiras intervenções do artista, dos movimentos diversos de terrenos erodidos e variados. Estes registros são característicos do trabalho do artista que estimula a observação e reflexão dos elementos naturais.

 

A exposição conta ainda com “A Parede Gentil” que assinada pela artista Lenora de Barros apresentando a obra “XÔ DOR” e o lançamento da 68° edição da “Camisa Educação”, por Leonardo Lobão (Ateliê Gaia / Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea).Durante a abertura da exposição a galeria A Gentil Carioca comemora seu 13° ano prazerosamente ao lado dos parceiros, amigos, colecionadores e amantes da arte em geral que acompanham sempre e cada vez mais sua marcante trajetória cultural.

 

 

Sobre o artista

 

Formado em Pintura pela Escola de Belas-Artes da UFRJ, em 2003, frequentou diversos cursos livres na Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage. Hoje com obras nos museus como MoMA em Nova York, Thyssen-BornemiszaArtContemporary em Viena e HaraMuseum em Tóquio.

 

 

De 03 de setembro a 08 de outubro.

Valor – Palestra

A formação de valor na arte contemporânea. O Ateliê397, com apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, via ProAC, convida a todos os interessados para o encerramento do seminário: “A formação do valor nas artes visuais”, com a mesa “O desafio do equilíbrio no sistema da arte”. A conversa com Regina Pinho, Tadeu Chiarelli, Thais Rivitti e Fabio Cypriano, com a mediação de Tatiana Ferraz acontecerá na próxima quarta-feira, dia 31 de agosto às 20hs. A entrada é gratuita e sem inscrição.

 

Serviço: A formação de valor na arte contemporânea

 

Local: Ateliê397 – Rua Wisard, 397 – Vila Madalena – São Paulo – SP

 

Múltiplos397 Edição 2016

O projeto “Múltiplos397” é uma iniciativa do Ateliê397, Vila Madalena, São Paulo, SP, que, desde 2010, visa estimular a produção de novas obras, promover a formação de novos públicos, incentivar o colecionismo como prática cultural e divulgar trabalhos de artistas contemporâneos. O projeto também colabora com a continuidade dos demais projetos do espaço.

 

Desde sua criação, o “Múltiplos397” lançou trabalhos de artistas com trajetórias relevantes no meio de arte brasileiro. Nas suas edições anteriores, participaram do projeto os artistas Leda Catunda, Nino Cais, Nazareno, Marcelo Amorim, Fabio Flaks, Luiz Roque e Laura HuzakAndreato.

 

Esta nova edição do “Múltiplos397” conta com dois trabalhos: “Queima”, da artista Débora Bolsoni, e “Arenito”, dos artistas Antônio Ewbank, Chico Togni e Edu Marin. Estão disponíveis para venda vinte exemplares de cada trabalho.

Vergara exibe fotografias

30/ago

Art Weekend

29/ago

De 02 a 04 de setembro, às vésperas da Bienal de São Paulo, ocorre a primeira edição da Art Weekend. O evento é uma versão soft da Virada Cultural. Durante três dias, 35 galerias estendem seu horário de funcionamento para receber aberturas, coquetéis, mesas-redondas e visitas guiadas. A entrada é gratuita.

 

Para organizar o rolê, o Art Weekend oferece quatro roteiros. São eles: Itaim Bibi (Andrea Rehder Arte Contemporânea, Carbono Galeria, Choque Cultural, Fólio Galeria, Luciana Brito Galeria, Galeria Lume, Galeria Marília Razuk, Galeria Mario Cohen, Galeria Nara Roesler),

 

Centro/Barra Funda (BFA Boatos Fine Arts, Galeria Fortes Vilaça (Galpão), Galeria Jaqueline Martins, Galeria Sé e Galeria Vermelho),

 

Jardins (Almeida e Dale, ArtEEdições, Baró Jardins, Bergamin & Gomide, Casa Nova Arte, Casa Triângulo, DAN Galeria, Frente, LuisaStrina, Marcelo Guarnieri, Mendes Wood DM, Paulo Kuczynski Escritório de Arte, Rabieh e Zipper)

 

e Pinheiros/ Vila Madalena (Bolsa de Arte de Porto Alegre, Blau Projects, Central, Choque Cultural, Eduardo Fernandes, Fortes Vilaça, Leme, Mezanino, Millan e Raquel Arnaud).

 

 

 

Livro de artista

Na quarta-feira, 31 de agosto, às 11 horas, será lançado na Pinacoteca Barão do Santo Ângelo, no Instituto de Artes da UFRGS, Centro, Porto Alegre, RS, o livro “O livro de artista e a enciclopédia visual”, baseado na tese de doutorado de Amir Brito Cadôr, pesquisador e professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Na obra de Cadôr, o estudo dos livros de artista é apresentado sob a forma de uma enciclopédia, que é ao mesmo tempo um manual de construção de uma Enciclopédia Visual. São mais de 70 verbetes distribuídos em 12 capítulos temáticos, que tratam das poéticas do arquivo, da coleção e do inventário, além da arte da memória, a montagem e a alegoria contemporânea. A poesia visual, a metalinguagem e os paratextos editoriais são destacados em outros capítulos. São abordadas também a produção e a transmissão de conhecimento através de imagens, assim como o uso de mapas, pictogramas e diagramas em livros de artista. São reproduzidas mais de 150 obras, sendo que a maioria dos livros estudados pertencem à Coleção Livro de Artista da UFMG.

 

“Meu objetivo foi colocar os livros de artista em relação uns com os outros, percebê-los como parte de um sistema de conhecimentos e aproximá-los de conceitos associados à prática enciclopédica… Procuro mostrar como se dá a produção e transmissão de conhecimento por meio de imagens, pensadas do ponto de vista dos artistas que se apropriam de ilustrações técnicas e de procedimentos científicos para instaurar a dúvida mais do que produzir certezas”, afirma Amir Brito Cadôr, que falará sobre sua pesquisa no lançamento.

 

O design do livro é da Casa Rex, de Gustavo Piqueira. A publicação tem 656 páginas e foi editada pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Na Galeria Marcia Barrozo do Amaral

26/ago

Wilson Piran costuma destacar a riqueza visual da geometria, cuja simplicidade não elimina a intensidade e o encantamento. O artista costuma impactar o visitante fazendo-o refletir sobre a necessidade de recuperar o lúdico e a alegria na arte. Com a série “Volúpias”, Piran comemora 40 anos no cenário da arte contemporânea em mostra inédita na Galeria Marcia Barrozo do Amaral, Copacabana, Shopping Cassino Atlântico, Rio de Janeiro, RJ, com abertura marcada para o dia 13 de setembro. O dicionário define “Volúpia” como o grande prazer dos sentidos e sensações, formas e cores, e é o que Piran vem buscando através de esculturas em aço inox, produzidas com corte a laser, que vem sendo estudadas por ele há alguns anos. Em cores primárias e em aço inox aparente, as 14 peças permitem explorar possibilidades, sem uma posição definitiva.

 

 

Ao longo desse percurso o artista realizou sucessivas pesquisas de materiais, tais como papel, decalques, madeira, tecidos, purpurinas, acrílico, entre outros, apresentando trabalhos de caráter conceitual, mas sempre aliados à matéria. Com estes trabalhos participou de várias exposições coletivas e individuais, recebeu prêmios e tem obras incluídas em coleções importantes, tais como a coleção Gilberto Chateaubriand, coleção Luiz Chrysostomo de Oliveira e a coleção Randolfo Rocha. “Constelação”, obra que integra a coleção Gilberto Chateaubriand no MAM RJ, é emblemática desse período e apresenta nomes dos principais artistas brasileiros, realizados em madeira recoberta de purpurina, num verdadeiro work in progress, pois vem ao longo dos anos incorporando nomes de artistas das novas gerações. “Constelação” foi exposta pela primeira vez, na sua forma original, em 1982, na galeria de Marcia Barrozo do Amaral.

 

 

Novas pesquisas levaram o artista a explorar o papel cartão e o plástico poliestireno, com recortes, dobras e curvas que se entrelaçam em formas sinuosas e sensuais. “Senti a necessidade de procurar um material mais resistente que me permitisse realiza-los de forma mais estruturada. Surgiu o aço inox, e através dele venci o desafio de realizar formas maleáveis, apropriadas para o jogo visual pretendido, de exploração das sinuosidades, dos volumes, dos espaços vazios, das cores”, conta Wilson Piran.

 

 

A palavra do crítico

 

“Artista com forte influência da pop art, Piran acrescenta sensualidade, comunicação e encantamento nessa trigonometria provocante; seus objetos se deslocam diante do nosso olhar, brincam, dançam, tremulam repletos de musicalidade. Curvas niemeyerianas, bichos e trepantes, farfalhantes, eles abraçam o universo popular, cestarias, fuxicos, alma barroca popular brasileira. E assim eles se apresentam ao público: retratos do Brasil, sofisticados e simples, concretos e misteriosos, prenhes de beleza e sedução, brinquedos encantados que traduzam a nossa formação mestiça. E se, hoje, a arte não se proclama mais como a voz da transformação, esses recentes trabalhos de Wilson Piran colaboram para a realização de um presente mais sensível, bonito e verdadeiro”, destaca Marcus de Lontra Costa, que assina o texto da mostra.

 

 

De 13 de setembro a 15 de outubro.

SP-Arte/Foto ano 10

Feira SP-Arte/Foto chega à 10ª edição com encontro de gerações.

 

No último andar e no terraço do shopping JK Iguatemi, 32 galerias se juntam nesta semana para a décima edição da SP-Arte/Foto, celebrando uma década do evento que vem tentando cavar um espaço maior para a fotografia no mercado de arte do país.Desde que abriu as portas, a feira de fato levou colecionadores a buscar não só impressões fotográficas como também outras manifestações desse suporte, desde fotolivros a instalações, animações e vídeos que têm como base a experimentação fotográfica.

 

“Na arte contemporânea, a fotografia se expandiu muito além da noção restrita àquela fração de tempo capturada em uma superfície bidimensional”, observa Fernanda Feitosa, diretora da feira. “A materialidade que dá corpo à imagem é hoje em dia parte significativa do conteúdo da obra.”

 

Tanto que boa parte dos artistas mais jovens escalados pelas galerias na verdade estão no circuito artístico muito mais na condição de escultores do que fotógrafos no sentido estrito do termo –Ding Musa, Ivan Grilo, João Castilho, Letícia Ramos, Lucas Simões, Pablo Lobato, Marcelo Moscheta, Pedro Victor Brandão, Rodrigo Braga, RomyPocztaruk e Tatiana Blass, todos nomes fortes que ganharam força na última década, estão nesta feira.Na outra ponta do espectro, a SP-Arte/Foto resgata a produção de pilares da fotografia do país e do mundo, como Claudia Andujar, Cristiano Mascaro, German Lorca, Horacio Coppola, MaureenBisilliat e Martin Parr.

 

László Moholy-Nagy e Man Ray, dois nomes associados às vanguardas do início do século passado, também aparecem no evento. Enquanto o mestre da Bauhaus tem imagens na galeria Fass, a Fólio traz um livro do surrealista americano.Esse encontro de gerações também se reflete nos preços praticados na feira –trabalhos ali variam de R$ 3.000 por edições de jovens artistas com tiragem maior a R$ 150 mil por cópias vintage, impressas pelo próprio autor, em geral nomes já consagrados. (Texto de Silas Martí).

De Fiori na Almeida e Dale

Se a harmonia, na música, é a soma de múltiplas tensões das notas musicais que compõem um todo uniforme e estético, na obra de Ernesto de Fiori (Roma, 1884 – São Paulo, 1945) são as tensões dos pincéis e das mãos, na composição da pintura e da escultura, que criam a harmonia, em uma obra marcada pela figura humana – sobretudo o feminino –, a vida mundana e as paisagens urbanas e naturais, com destaque para os barcos de velejo, esporte no qual o artista era campeão – inclusive no período em que viveu no Brasil, entre 1936 e 1945. Parte da obra desse artista admirado por seus pares e colecionadores, no Brasil e no mundo, mas ainda pouco conhecido do grande público, está reunida na mostra “Tensão e Harmonia”, com curadoria de Denise Mattar, na galeria Almeida e Dale, Jardim Paulista, São Paulo, SP.

 

A exposição reúne 22 esculturas, 25 óleos, 9 guaches e 12 desenhos. As esculturas cobrem o período de 1929 a 1945 apresentando obras realizadas ainda na Alemanha como Adam, Jungling e Barbara, de 1929; obras realizadas no Brasil como “Homem Brasileiro”, “Maternidade” e “Mulher Reclinada”, 1938, criados para o MES (Ministério da Educação e Saúde), e ainda bustos como o de “Greta Garbo”, de 1937, e de seu sobrinho “Christian Heins” (que viria a ser um dos primeiros pilotos brasileiros internacionais) e seu “Autorretrato”, de 1945. Entre os óleos e guaches, majoritariamente produzidos no Brasil, há três conjuntos de trabalhos: as Paisagens, nas quais retrata suas impressões da ainda acanhada cidade de São Paulo, e das regatas na represa de Santo Amaro, onde velejava. “São Jorge e o dragão” que são alegorias da luta entre o bem e o mal, fazendo referência à Guerra na Europa, e “Galas” nas quais retrata indivíduos isolados ou grupos, geralmente participando de acontecimentos em sociedade. Sua pintura nervosa e vibrátil, registra movimentos e tensões subjacentes a essas cenas, aparentemente mundanas, com um resultado de surpreendente contemporaneidade. Na mostra há ainda um conjunto de desenhos que explicita o seu processo de criação e alguns trabalhos caricaturando Hitler e o nazismo.

 

 

O artista

 

Nascido em Roma, mas descendente de uma família do Norte da Itália, num período marcado por forte crise política na região, em virtude do processo de unificação que criou o Estado italiano moderno, De Fiori inicia seus estudos de artes plásticas aos 19 anos, com Gabriel vonHackl (1843 – 1926) na KöniglicheAkademie der BildendenKünste [Real Academia de Belas Artes], em Munique. Em 1905, retorna a Roma e recebe orientação do pintor e litógrafo alemão Otto Greiner (1869 – 1916). Entre 1911 e 1914, vive em Paris, onde realiza as primeiras esculturas, com auxílio do artista suíço Hermann Haller (1880 – 1950).Em Paris, frequenta o chamado “círculo alemão” de Matisse junto a artistas, colecionadores e historiadores como: Marie Laurencin, Hans Purrmann, Rudolf Levy, Oskar e Margarete Moll. Conhece o pintor alemão Hugo Troendle e o escultor italiano Arturo Martini.

 

Com a eclosão da Primeira Guerra (1914-1918), o artista alista-se no Exército alemão e atua como correspondente para um jornal italiano. O horror da Guerra o repugna e, antes do final do conflito, deixa a função e muda-se para Zurique, onde volta a dedicar-se à arte.Polemista e combativo, entre 1918 e 1919, o artista discute na imprensa com o grupo dadaísta – do qual faziam parte artistas como Tristan Tzara e Hugo Ball – acerca do conceito do movimento, que propunha um rompimento com tudo que, até então, fora feito. Para De Fiori era impossível uma arte nova sem referência com o passado.

 

Ao longo das décadas de 1920 e 1930, o artista se estabelece no mercado europeu, com suas esculturas, desenhos e pinturas. Adquire prestigio artístico e intelectual.A consolidação do nazismo em 1933 é um golpe na vida e na trajetória de De Fiori. Sem condições de habitar uma Alemanha dominada por um dos mais violentos e soturnos estados totalitários que o mundo conheceu, De Fiori muda-se para o Brasil em 1936 – onde já residiam sua mãe e seu irmão – e instala-se em São Paulo. A capital paulista vivia um período de interregno entre os “loucos” anos 1920 e a retomada artística que ocorreria no final dos anos 1940 com a criação dos museus de arte moderna. De Fiori tenta se integrar à cidade e passa a colaborar para os jornais das colônias alemã e italiana, para O Estado de S. Paulo e a modelar figuras, então, proeminentes na sociedade paulistana, como o poeta Menotti del Picchia (1892 – 1988) e o conde Francisco Matarazzo.

 

A produção de De Fiori no Brasil compreendeu dois tempos distintos: o primeiro, no qual predominou a escultura, entre 1936 e 1939 e o segundo, de 1940 a 1945, em que ele reduziu essa atividade concentrando- se na pintura.Apesar de nunca ter-se integrado de fato ao Brasil, onde viveu um período internamente conflituoso, o artista vivenciou transformações em sua obra ao longo dos nove anos em que esteve aqui. Em seus anos brasileiros, que ele pretendia que fossem passageiros e não seus anos finais de vida, observa-se a ascensão da pintura em sua obra e o uso de técnicas variadas, como pinceladas rápidas ou diluídas em solvente, uso de instrumentos dentados, e o retrato livre dos limites da esquematização, com maior fidelidade à forma humana, adquirindo certo vínculo expressionista que se soma à forte carga psicológica, observada também em suas esculturas.

 

A presença do artista em São Paulo ajuda também a abrir novos horizontes no ambiente artístico da cidade, marcando a produção de artistas ligados à Família Artística Paulista – FAP, como Mario Zanini (1907 – 1971) e Joaquim Figueira (1904 – 1943), e também o trabalho de Alfredo Volpi (1896 – 1988), principalmente em algumas de suas marinhas.A sua contribuição estende-se ainda aos esportes: velejador, De Fiori não apenas conquista uma série de medalhas e honrarias para o Yatch Club de São Paulo, localizado no bairro de Santo Amaro, como também ajuda a promover e elevar o iatismo a uma nova categoria, mais profissional.

 

Admirado por Mário de Andrade, o artista é apresentado em 1938 ao ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, que o convida a criar uma série de esculturas para o edifício do Ministério da Educação e Saúde (MES) que, ao final, não são aceitas. O artista, que viera ao Brasil para fugir da repressão nazista, tinha de encarar um novo regime repressor: o Estado Novo de Getúlio Vargas, que o impede de realizar uma resistência aberta ao nazifascismo.De Fiori só consegue opor-se abertamente ao regime de Hitler em 1942, quando o Brasil entra na Guerra, ao lado dos Aliados. Pinta a tela que posteriormente ficou conhecida como “Saudação a Hitler”, na qual expressa a aversão à Alemanha Hitlerista e publica artigos n’O Estado de S. Paulo em oposição ao nazifascismo.Em 1945, modela seu último autorretrato. Morre em 24 de abril de 1945 sem ver a queda do nazifascismo, a morte de Hitler e, sobretudo, sem poder voltar à Alemanha, país onde se naturalizou e nunca quis deixar.

 

 

 Até 30 de setembro.

Abaporu, até o dia 30

 

A célebre obra de Tarsila do Amaral, “Abaporu”, está na exposição “A cor do Brasil”, no MAR – Museu de Arte do Rio de Janeiro, Centro, Rio de Janeiro, RJ, que apresenta percursos, inflexões e transformações da cor na história da arte brasileira. A cor é apresentada como projeto nos pintores viajantes dos séculos XVIII-XIX, nas investigações acadêmicas, nas experimentações modernas, nos projetos construtivos, nas radicalizações da forma dos anos 1960/70, nas explosões de cor dos anos 1980 e da atualidade. A curadoria traz a as assinaturas de Paulo Herkenhoff e Marcelo Campos.

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