Olá, visitante

AGENDA CULTURAL

Na Emma Thomas

19/fev


A exposição “Fantasmas” de Thereza Salazar foi organizada pelo Escritório de Arte Rosa Barbosa e está sendo realizada na Galeria Emma Thomas, Jardins, São Paulo, SP. A mostra conta com 8 esculturas, feitas em vidro e madeira, e 5 gravuras, com tiragem de 5. Junto a isso, no dia 12 de março às 15h30, na galeria Emma Thomas, será realizada uma conversa com a artista. A curadoria é de Renato Pera.

 

 

Sobre a artista

 

Thereza Salazar tem como foco de interesse a pesquisa de imagens gráficas encontradas em literaturas variadas e publicações antigas, usando essas imagens como referências a partir das quais trabalha com colagens, recortes e sobreposições, reagrupando assim, elementos conforme um pensamento e objetivo novos. A artista trabalha dentro de um campo mais expandido da gravura e do desenho utilizando desde meios de produção mais artesanais até as ferramentas tecnológicas atualmente disponíveis. Para cada projeto escolhe a linguagem mais adequada segundo as necessidades da imaginação. Desse modo, a pesquisa poética de Thereza Salazar se dá então dentro de um ambiente gráfico, que vai se desdobrando na experimentação de novos meios e linguagens, incorporando novos elementos e buscando uma diferente intermediação entre as imagens e o mundo.

 

 

Sobre a Exposição

 

A exposição Fantasmas de Thereza Salazar foi organizada pelo Escritório de Arte Rosa Barbosa e será realizada na Galeria Emma Thomas, no período de 18 de fevereiro a 16 de março de 2016. A mostra conta com 8 esculturas, feitas em vidro e madeira, e 5 gravuras, as quais têm tiragem de 5. Junto a isso, no dia 12 de março às 15h30, na galeria Emma Thomas, será realizada uma conversa com a artista.

 

 

A palavra do curador

 

Fantasmas parte do estranhamento e do fascínio frente aos objetos criados pelo homem, da desconfiança em relação ao seu funcionamento e da interdependência que existe entre esses aparatos tecnológicos e nossas vidas na contemporaneidade. Parte também da noção de ruína, dos estilhaços depositados no tempo, recuperados pelo olhar da artista. As imagens aqui propostas são alegorias que mesclam objetos da ciência, animais naturais e imaginários. Querem falar de uma desnaturação dos corpos, uma espécie de desvitalização da vida, num mundo tomado por concepções superficiais e mecânicas. Querem também tornar visíveis as “sobrevivências” de fantasias e mitos imemoriais, representadas por monstros, seres híbridos, animais fantásticos e aberrações. Nesta exposição, Thereza Salazar apresenta obras inéditas, nas quais explora o ambiente gráfico utilizando diferentes materiais, processos e suportes. A apropriação e a colagem – desmontagem e remontagem – de elementos díspares, afastados de seu contexto original permitem criar novas relações e significados.

 

 

Até 16 de março.

 

Collage Show : Barcelona

Com apoio da Fundación Miró/Barcelona, o INT´NL Weird Collage Show desloca-se este ano para Barcelona, Espanha. A edição anterior realizou-se em Nova Iorque e a atual acontecerá no ESPRONCEDA CENTER for ART & CULTURE de 25 de fevereiro até 13 de março.

 

 

O grupo de artistas expositores nessa edição de Barcelona, oriundos de diversas partes do mundo, que  dedicam-se a prática da colagem como técnica artística autônoma, é composto por Alan Ganev & François Ares (Canadá), André Bergamin (Brasil), Anna Taratiel (BCN), Anthony Zinonos (EEUU), April Gertler (Alemanha), Ashkan Honarvar (Noruega), B. D. Graft (Países Baixos), Bill Noir (França), Chang Gang Lee (Japão), Charles Wilkin (USA), Cless (Espanha), Dennis Bush (Alemanha), Franco Fasoli (Argentina), Fred Free (EEUU), Gloria Vilches (BCN), Goster (Peru) Grande (Suécia), James Gallagher (EEUU), Jon Legere (EEUU), John Witlock (EEUU), Julia Busch (Alemanha), Mario Zoots (EEUU), Marta De Los Pájaros (BCN), Max-O-Matic (BCN), Mik de Sutter (EEUU), Niko Vartiainen (Finlândia), Rubén B (Espanha), Sergi Lacambra (BCN), Sylvia Stølan (Noruega), Tamar Cohen (EEUU) e Vincent Pacheco (EEUU), a curadoria é de Max-O-Matic & Rubén B.

Mestres santeiros paulistas

16/fev

Apresentando a coleção de Ladi Biezus, a exposição propõe uma análise aprofundada nas características escultóricas das peças, no intuito de desvendar quem eram os mestres santeiros por trás dessa rica produção artística, no estado de São Paulo. O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS-SP, Luz, São Paulo, SP, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, abre a exposição “Mestres Santeiros Paulistas do Século XVII na Coleção Santa Gertrudes”, com curadoria de Maria Inês Lopes Coutinho. Composta por 54 imagens, a coleção de Ladi Biezus é exposta no MAS-SP, lançando um olhar panorâmico para entender, utilizando as características escultóricas, quantos e quais poderiam ser os artistas que produziram tais esculturas chamadas de “paulistas”, ao longo do século XVII.

 

Iniciada em 1970 com a aquisição de uma Santa Gertrudes – daí o nome da coleção -, as obras foram sendo incluídas neste acervo sob o critério fundamental de serem imagens “paulistas”. Mais de 45 anos depois, Ladi Biezus inicia uma pesquisa no intuito de separar as peças de acordo com traços em comum, os quais poderiam identificar e agrupar as esculturas conforme suas origens: Frei Agostinho de Jesus e seu círculo espiritual; Mestre de Sorocaba ou Mestre de Porto Feliz, ou ainda nomeado como Mestre de Itu; Mestre de Angra; Mestre do Cabelinho Xadrez; Mestre de Iguape ou Mestre de Pirapora do Bom Jesus, e no fim do século XVII, Mestre Bolo de Noiva. Ainda há um grupo com características diversas, não comuns, que até o presente não puderam ser identificadas em sua autoria. “O importante na exposição desta coleção é a classificação proposta pelo colecionador”, segundo Maria Inês Lopes Coutinho.

 

De acordo com Ladi Biezus: “Pelo menos a metade das imagens desse Agrupamento, tanto teriam sido executadas pelo próprio Frei Agostinho em diferentes épocas de sua vida, como poderiam ter sido executadas por discípulos trabalhando sob sua direção. Este fato reforça a ideia de não serem tão numerosos os artistas relevantes da época”.

 

Para o Museu de Arte Sacra de São Paulo -– MAS-SP, é com satisfação que esta interessante coleção é apresentada ao público. Nas palavras de José Carlos Marçal de Barros, Diretor Executivo do MAS-SP, e de José Oswaldo de Paula Santos, Presidente do Conselho de Administração: “No silêncio de sua casa, Dr. Ladi Biezus reuniu, observou, percebeu detalhes e interagiu com sua coleção, como só um colecionador sabe e pode fazer, abrindo-a agora para uma discussão profícua acerca de seus significados”.

 

 

 

De 20 de fevereiro a 29 de maio.

Bate-papo na Caixa Rio

A CAIXA Cultural, Centro, Rio de Janeiro, RJ, promove no dia 20 de fevereiro (sábado), das 15h às 16h, o bate-papo “Imagens de um corpo de mulher: (re)criações na obra de Clarice Lispector e Frida Kahlo”. A atividade é inspirada na exposição “Frida Kahlo – Conexões entre mulheres surrealistas no México” em cartaz no espaço até o dia 27 de março. A entrada é franca e serão oferecidas 30 vagas. As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail agendamento@gentearteirarj.com.br.

 

O bate-papo é uma iniciativa do Programa Educativo CAIXA Gente Arteira e será conduzido por Letícia Gomes Montenegro, mestre em Teoria da Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ. A conversa, com a participação do público, terá como ponto de análise o corpo feminino e suas mudanças. A zona de fronteira entre a plasticidade e a textualidade, tanto da palavra quanto da imagem, serão trabalhadas neste diálogo, tendo como ponto de interseção o corpo.

 

O objetivo é traçar junto com os participantes uma leitura das pinturas de Frida e a relação de suas obras com os textos de Clarice Lispector no livro “Água Viva”, de 1973. Nessa obra, Clarice trabalha questões ligadas ao corpo como nascimento e morte, entre outros temas, comuns às pinturas de Frida.

 

“As duas artistas têm como ponto de convergência representar ou escrever sobre o corpo feminino sem usar estereótipos mas, sim, como expressões e experiências de suas próprias vidas”, explica Letícia Montenegro, que em sua dissertação de mestrado fez um paralelo entre a escritora Clarice Lispector – que também era pintora -, e a artista Frida Kahlo.

Vernissage na Suiça

15/fev

O artista plástico Alex Flemming é um dos artistas expositores da exposição do Le Musée Olympique de Lausanne, Suiça, que com esta iniciativa, inicia as comemorações das Olimpíadas RIO 2016. Flemming participa como artista convidado pelo museu.

 

O Museu Olímpico, em Lausanne, abriga exposições temporárias e permanentes relacionadas com o desporto e o movimento olímpico. Com um acervo de mais de 10.000 peças, o museu é o maior arquivo do mundo sobre os Jogos Olímpicos e um dos principais pontos turísticos da cidade, atraindo cerca de 250 mil pessoas por ano.

 

O museu fica junto ao Lago Léman e está rodeado por um parque com numerosas obras de arte tendo por tema o desporto. Foi fundado em 23 de junho de 1993 e eleito o Museu Europeu do Ano em 1995, é o segundo museu mais visitado da Suiça.

 

 

Desde 09 de fevereiro.

Clube dos Colecionadores 2016

04/fev


Com o objetivo de incentivar o colecionismo da arte contemporânea brasileira, o Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta a lista de artistas selecionados para a edição 2016 dos Clubes de Colecionadores, iniciativa anual que atrai interessados em iniciar ou ampliar a coleção com a aquisição de obras que se valorizam ao longo do tempo. Nos Clubes de Colecionadores do MAM, os sócios recebem, a cada ano, cinco obras especialmente criadas por nomes prestigiados, selecionados pelos curadores responsáveis em conjunto com a curadoria do museu, o que confere credibilidade à aquisição. Os curadores Eder Chiodetto, do Clube de Fotografia, e Cauê Alves, do Clube de Gravura, apresentam nomes relevantes no cenário nacional para apresentar as obras do ano.

 

Em 2016, as obras são selecionadas por curadores renomados nas áreas de Gravura e Fotografia. No ano em que o Clube de Colecionadores de Gravura completa 30 anos – e contará com uma mostra no segundo semestre em homenagem ao aniversário -, o curador Cauê Alves escolheu artistas de peso no cenário nacional como Lenora de Barros, Nelson Felix, Cristiano Lenhardt, Brígida Baltar, além do argentino Jorge Macchi.

 

Para o Clube de Colecionadores de Fotografia, o curador Eder Chiodetto apostou em nomes com sólido reconhecimento na área como o expoente Geraldo de Barros (já falecido) e em artistas em plena produção como Miguel Rio Branco, Yuri Firmeza, Luiza Baldan e Walda Marques. As obras são produzidas em tiragens de 100 exemplares, que são entregues aos sócios com certificado de autenticidade.

 

Para participar dos clubes, os interessados se associam anualmente a um deles e, no final do ano, recebem as cinco gravuras ou as cinco fotografias. A edição é de 117 obras numeradas, das quais cem são distribuídas aos associados, duas são doadas ao acervo do MAM, três são destinadas ao Clube de Colecionadores, além de dez entregues ao artista e duas aos curadores dos clubes.

 

 

Histórico

 

No MAM, os Clubes começaram em 1986, com o Clube de Gravura, fundado dentro do extinto Departamento de Artes Gráficas do museu. Em 2000, com a institucionalização da fotografia e a valorização como peça de arte nos acervos dos museus mais importantes do país, foi criado o Clube de Colecionadores de Fotografia.

 

 

 

Adesões

 

Preço: anuidade de R$ 5.080,00 por Clube (pagamento à vista com 5% de desconto) Onde: pelo e-mail clubes@mam.org.br, (11) 5085-1406 ou na sala dos Clubes no Museu de Arte Moderna de São Paulo, de 2ª a 6ª feira, das 10 às18h

 

 

Endereço: Parque do Ibirapuera, Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 3

Art Winwood 2016


A brasileira BOSSA Gallery anuncia sua participação na Art Wynwood 2016, The Art Wynwood Pavilion, 2901 NE 1st Avenue, Miami – Flórida, exibindo trabalhos de Ilana Bessler, Patricia Gouvêa, Flávia Junqueira, Fabio Knoll, Lucas Lenci, Cássio Vasconcellos e Fernando Velázquez. A proposta do stand vai ao encontro da principal missão da galeria : promover e divulgar a produção fotográfica contemporânea de artistas brasileiros.

 

Citando algumas das obras em exposição no stand da galeria, Ilana Bressler apresenta a fotografia colorida “Photo Float #1”, e Lucas Lenci exibe “Beijo Miami”.

 

Dirigida por Liliana Beltran, a BOSSA Gallery é a primeira galeria de arte, em Miami, especializada em fotografia brasileira, representando tanto nomes conhecidos como jovens talentos. Inaugurada há poucos meses, a BOSSA pretende aumentar a participação de artistas brasileiros no mercado mundial, ao promover eventos especiais, exposições, conversas abertas, palestras e participando de feiras internacionais.

 

 

Sobre Liliana Beltran

 

Liliana Beltran traz em seu currículo mais de 10 anos de experiência no circuito cultural. Brasileira, foi proprietária da Galeria Dropz. Atuou como Diretora Institucional do Instituto de Economia Criativa, com graduação em Publicidade e Mestrado em Marketing, ambos pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing/São Paulo. Sua vasta experiência em vendas e desenvolvimento corporativo incluem passagem pelos segmentos industrial, comercial e mercado financeiro. Com a transição para a área cultural, Liliana foi capaz de adequar sua prática corporativa a um olhar aguçado para o talento criativo.

 

 

De 12 a 15 de fevereiro.

Brasileiros na Art Basel

03/fev

Maior feira de arte do mundo, Art Basel terá cinco galerias brasileiras.Maior e mais disputada feira de arte do mundo, a Art Basel, marcada para junho em Basileia (Suíça), terá cinco galerias brasileiras neste ano.  Em sua seção principal, estarão as paulistanas Fortes Vilaça e Luisa Strina e também A Gentil Carioca, do Rio.

 

Outras partes da feira, com estandes dedicados a um só artista ou projeto especial, terão ainda as paulistanas Bergamin & Gomide e Mendes Wood DM.

 

No cenário atual de crise econômica, galerias brasileiras vêm intensificando sua participação em feiras no exterior, onde o mercado é mais robusto e estável e vendas em dólares ou euros podem gerar lucro maior para casas nacionais.

 

Fonte: SILAS MARTÍ

Na Galeria do Ateliê

02/fev

“Kitinete” é a primeira exposição a ocupar este ano a Galeria do Ateliê, Urca, Rio de Janeiro, RJ, apresentando cerca de 20 obras inéditas da artista visual Patrizia D’Angello que, desde 2008, vem trabalhando no cruzamento da fotografia com os cinco gêneros existentes da pintura: retrato, auto-retrato, natureza-morta, paisagem e nu, mostrando sua preferência pela pintura a óleo, pastel seco e aquarela que se dá pela possibilidade de manuseio e alterações durante o período em que elabora suas imagens com irônico realismo, a partir de referências de seus registros fotográficos ou apropriados de terceiros. A curadoria traz a assinatura do experiente Marco Antonio Teobaldo.

 

 

A palavra do curador

 

A obra de Patrizia D´Angello passa a largos passos de algum aspecto naïf, uma vez que cada detalhe é criado de um registro prévio, editado, transformado ou remixado sobre o suporte final. Sua intenção está em cada pincelada sobre a tela ou o papel, sem se intimidar com as escalas de seus trabalhos, que podem ser pequenos ou generosamente ampliados. Imagens de alimentos à mesa se apresentam de forma voluptuosa e em alguns casos, com forte apelo erótico. Assim como a fotografia se torna o ponto de partida para a referência de seus trabalhos, o vídeo assume o papel de registro final para a performance aplicada, que a artista realiza com amigos em volta de uma mesa de jantar, com uma elaborada sucessão de experiências sensoriais propostas aos seus participantes. O tato, aroma, visão, audição e paladar revelam diferentes expressões e reações que podem ser observadas na tela exibida no ambiente expositivo. Se na foto o registro caracteriza-se pelo espontâneo e inusitado, no vídeo existe a expectativa dos acontecimentos após cada estímulo provocado. Patrizia D’Angello apresenta as suas obras inéditas nesta exposição como um amigável convite para entrar em sua casa e conhecer sua intimidade, sem muita cerimônia. Pode entrar, fique à vontade! Patrízia D´Angello direciona seu objeto de estudo para alguns aspectos da rotina da vida doméstica e familiar. Momentos íntimos, memórias, pequenas histórias para serem contadas… As imagens são registradas e armazenadas em arquivos digitais ou impressas e guardadas em caixas, para que estejam disponíveis no momento adequado de transformá-las em obras de arte.

 

Sobre a artista

 

Patrizia D’Angello, vive e trabalha no Rio de Janeiro, formada em Artes Cênicas pela Uni-Rio, em Moda pela Cândido Mendes e com diversos cursos livres na EAV – Parque Lage. Entre as principais exposições estão: Novíssimos 2010 (Galeria Ibeu RJ), SAMAP (Casarão 34, João Pessoa PA 2010/2011) e Banquete Babilônia (individual Galeria Amarelonegro RJ 2011). Indicada ao Prêmio PIPA 2012.

 

 

De 19 de fevereiro até 08 de abril.

“Quem viver, Verão!”

01/fev

 

A terceira edição da mostra “Quem viver, Verão!” abriu o calendário 2016 da Sergio Gonçalves Galeria, na Rua do Rosário no Centro Histórico, Rio de Janeiro, RJ, reunindo obras de 46 artistas homenageando a estação que bem expressa o Rio de Janeiro.

 

 

“Neste ano a galeria abriu uma convocatória através do Facebook, lançando mão da rede social para poder alcançar o mais diverso número de artistas. Essa é a proposta da Mostra atual”, diz o marchand Sergio Gonçalves, proprietário da galeria que leva seu nome, “Assim como o verão é uma estação democrática e que as praias cariocas misturam todos os níveis sociais e toda nossa diversidade de raças e credos, a Sergio Gonçalves Galeria resolveu abrir o ano acolhendo artistas que nunca haviam exposto na galeria. Claro que tivemos que fazer uma triagem pois o número de inscrições foi bem superior ao que poderíamos mostrar, mas até isso foi uma surpresa agradável.”

 

 

A mostra deste ano conta com obras de artistas representados pela galeria e de nomes, até então, pouco conhecidos. Como é o caso de Ariadne Rigas, que expõe pela primeira vez no Brasil em “Quem viver, Verão!”. Americana de apenas 18 anos, Ariadne graduou-se no ano passado pelo International Center of Photography em New York.

 

 

“Me senti muito honrada em poder participar dessa mostra junto a tantos artistas conhecidos. Eu nunca havia imaginado que com apenas 18 anos eu já estaria expondo ao lado desses artistas no meu início de carreira.  A obra apresentada foi feita no Rio de Janeiro como parte de um projeto em que eu discuto a dicotomia entre riqueza e pobreza no Brasil. Esse projeto significa muito para mim e eu estou muito feliz em poder mostrar um pouco dessa série para um público como o da galeria, afirma Ariadne Rigas, que inicia no segundo semestre a Universidade de Artes Visuais em Nova Iorque.

 

 

Construindo suas obras a partir da apropriação de elementos do cotidiano, como bolas de futebol, tampas de garrafa, notas de dinheiro e mesas de sinuca, Felipe Barbosa também estará presente na mostra com a obra “Densidade”. Para o artista fluminense que é um dos representados pela Sergio Gonçalves Galeria, é sempre um prazer poder participar de mostras em que pode conhecer a obra de novos artistas e a interação com os novos talentos é sempre bem-vinda, sendo ele mesmo prova disso ao despontar para o mercado com apenas 22 anos de idade. Felipe abre paralelamente a mostra “Geodésia e Gelosia” na Galeria do Lago no Museu da República e em fevereiro terá uma mostra de suas obras no Museu Olímpico de Lausanne, Suíça.

 

 

Participam da coletiva os artistas: Ana Biolchini, Ana Tavares, Andréa Facchini, Ariadne Rigas, Cecilia Ribas, Claudia Hirszman, Cristina Sá, Deneir, Denise Campinho, Denize Torbes, Eda Miranda, Eduardo Ventura, Elmo Martins, EneGóes, Fabio Cançado, Fabio Carvalho, Felipe Barbosa, Gian Shimada, João Moura, Jorge Calfo, Jorge Fonseca, Karla Gravina, Leonardo Etero, Ligia Teixeira, Lourdes Barreto, Lucia de Bom, Luiz Carlos de Carvalho, Marcela Lanna, Marcelo Oliveira, Marcio Zardo, Marco Cavalcanti, Maria Cherman, Maria Lucia Paixão Maluf, Newman Schutze, Norma Mieko Okamura, Paulo Jorge Gonçalves, Paulo Mendes Faria, Rafael Bezerra, Raimundo Rodriguez, Renan Cepeda, Rita Manhães, Roberto Tavares, Rosana Ricalde, Sandra Passos, Virna Santolia e Wladimyr Jung

 

 

 

Até 27 de fevereiro.

Sua mensagem foi enviada com sucesso!