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AGENDA CULTURAL

Tantão na Artur Fidalgo

06/fev

O multiartista Tantão, figura conhecida na cena underground carioca desde os anos 80 quando fazia parte da banda Black Future, apresenta dia 11 de fevereiro, série inédita de paisagens abstratas e participa de performance sonora ao lado de Chelpa Ferro, na Artur Fidalgo galeria, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ.

 

A série “AutoCad” traz composições geométricas da paisagem urbana. Nas 20 telas pintadas em acrílico sobre linho, as laterais seguem a geometria proposta de um trajeto cúbico. No caso dos três dípticos, o desenho segue invisível até a outra margem. Entre eles, em “Favela”, “quadrados mágicos quase penetráveis, pintados com cores fortes”, levam ao mesmo espaço no centro.

 

“No programa autocad, na tela do computador, tudo é paralelo, é o mundo do paralelo. Mas no linho você encontra outra trama, a do fio, e ela nunca é igual”, conta. No cruzamento de todas as tramas que ele pode ver, Tantão propõe um jogo “cadiano” usando estruturas e cores para organizar seu mundo.

 

Formado em estruturas navais pela escola Henrique Lage –que era um armador que construía navios e fundou a instituição para ter profissionais do estaleiro –, Tantão sempre desenhou. “Sou desenhista de navios, do tempo em que era feito na prancheta, com compasso, papel vegetal, lapiseiras, nanquim… Minha fase dripping foi com nanquim”. No ano passado, Tantão foi o artista escolhido para abrir o espaço Caixa Preta a convite do artista visual Bob N.

 

Somente na noite do evento, o artista traz camisetas únicas com interferências feitas no pincel sobre a impressão em silkscreen de quatro telas criadas durante residência na Holanda (onde apresentou uma individual e participou de uma coletiva).

 

Chelpa Ferro e Tantão mergulharão em sets sonoros durante toda a noite. Em 2013, Tantão participou da gravação do especial do Circo Voador ao lado de Chelpa. Para Barrão, que já é colecionador de Tantão ao lado de outros artistas, essa noite já nasce especial.
Com vocês, marcamos o início simbólico do nosso carnaval. Organização e texto: Patrícia Kalil

Catálogo de Athos Bulcão

05/fev

No próximo sábado, dia 7 de fevereiro, às 18h, a CAIXA Cultural, Centro, Rio de Janeiro, RJ, promove o lançamento do catálogo da exposição “Athos Bulcão – Tradição e Modernidade”, em cartaz na galeria 2. Na ocasião, haverá visita guiada à mostra, além de um bate-papo com o curador Marcus Lontra e com a diretora da Fundação Athos Bulcão, Valéria Cabral. O catálogo será distribuído gratuitamente aos visitantes.

 

A exposição “Athos Bulcão – Tradição e Modernidade” privilegia a produção arquitetônica de murais e azulejaria do artista, de caráter geométrico e monumental, como os painéis do Sambódromo, no Rio de Janeiro e do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitscheck e da Igrejinha N. S. de Fátima, ambos em Brasília.

 

Em sua obra, Athos Bulcão trabalha peculiaridades oferecidas pelo espaço arquitetônico projetado e suas relações com a paisagem e com a natureza. Nos azulejos, destacam-se a modulação e o grafismo criados com base nas formas geométricas.

 

Inscrita em alguns dos principais edifícios modernos brasileiros, sua obra se notabiliza pelo equilíbrio encontrado nas relações entre arte e arquitetura. Em Brasília, há mais de 200 obras de Bulcão, como murais, painéis e relevos nos edifícios do Congresso Nacional.

 

“Athos Bulcão contribuiu de forma decisiva para a história da arte brasileira e agrega valores internacionais na construção das questões vanguardistas do século XX. A exposição propõe o resgate de sua memória através de uma mostra abrangente, de qualidade relevante”, destaca o curador Marcus de Lontra Costa.

 

 

Dia 7 de fevereiro, às 18h.

Victor Arruda na Oi Futuro

04/fev

O artista plástico Victor Arruda inaugura neste sábado, 07 de fevereiro, exposição individual no Oi Futuro, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ. A mostra está inserida no Projeto Poesia Visual 3. O título da exibição é ” um pouco de violência (na dose certa)”  e serão mostradas apenas frases criadas pelo artista, em neon ou em monitores (de TV). A curadoria é de Alberto Saraiva.

 

 
Sobre o artista

 
Pintor, desenhista e gravador. Nasceu em Cuiabá/MT em 1947. No Rio de Janeiro concluiu o curso de Museologia da Universidade Federal. Em 1975, participou de exposições do Museu de Arte Moderna e da Bienal de Cuenca, no Equador. Ao contrário das vanguardas artísticas da década de 70 que rejeitavam os meios tradicionais da arte. Victor Arruda agiu através deles para apresentar imagens irreverentes, obscenas, toscas e incultas. Nos anos 80 sua pintura tomou um caminho quase oposto ao anterior, sem lhe negar as raízes, não se esquecendo da revolta. E intensifica sua atuação participando das exposições: em 1985, Salão Nacional de Artes Plásticas; “Transvanguarda e Cultura Nacionais”, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1986; ainda no mesmo ano, Bienal Latino-Americana de Arte sobre Papel, em Buenos Aires. Nos anos seguintes expõem em diversas galerias, museus, no Parque Lage, no Rio de Janeiro, destacando, em 1989, sua participação na Bienal Internacional de Cuenca, Equador; na Exposição do Acervo da Casa de Cultura Laura Alvim e na exposição organizada pelo Centre D’art Contemporain de Genève, no Palácio das Nações (ONU) com o tema “Hommage a la Dectaration Universelle des Droits de I’Homme.”

 
Atravessando toda a década de 80, realizou diversas exposições individuais no Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e em Roma, Itália.

 

 
Até 29 de março

Pequenos formatos

Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a exposição “A primeira do ano – Pequenos formatos”, com cerca de 50 obras inéditas e recentes de 22 artistas, como Abraham Palatnik, Ana Holck, Angelo Venosa, Bruno Vilela, Carla Guagliardi, Claudia Bakker, Daisy Xavier, Estela Sokol, Everardo Miranda, Gustavo Speridião, José Paulo, Maria Lynch, Niura Bellavinha, Nuno Ramos, Otavio Schipper, Rochelle Costi, Thomas Florshuetz, Waltercio Caldas, Wanda Pimentel, entre outros.

 

A mostra, que ocupará todo o espaço expositivo da galeria, terá obras em diferentes materiais e suportes, como fotografia, escultura, pintura, desenho e objeto. Em comum, o fato de serem obras em pequenos formatos. Dentre as obras inéditas da exposição, destacam-se “W-601”, de Abraham Palatnik, feita em tinta acrílica sobre tela, e duas pinturas de Maria Lynch, em óleo sobre tela.

 

A mostra terá ainda dois desenhos de Nuno Ramos, da “Série Gepeto”, de 2013; uma fotografia de Thomas Florshuetz, de 2012; uma escultura em Metacrilato com Folha de Madeira, de Angelo Venosa, de 2011; uma obra da “Série a cor é que tem cor na asa da borboleta”, de Estela Sokol, em pvc sobre tela, de 2011, entre outros.

 

 

De 05 de fevereiro a 14 de março.

Exposição experimental

02/fev

 

Entre os dias 3 e 12 de fevereiro de 2015, o anexo da Galeria Millan, Vila Madalena, São Paulo, SP, – espaço ainda em construção – recebe “NO SOUND”, uma exposição experimental (que pode ser entendida como um happening) curada por Sofia Borges, que também participa como artista. Com obras antigas e inéditas, ela e os artistas Antonio Malta, Erika Verzutti, Paulo Monteiro, Rafael Carneiro e Theo Michael ocupam o espaço em transformação. As obras deste grupo são entendidas pela curadora como “objetos iniciais” ou ponto de partida. Em um segundo momento, eles e outros artistas, como Chico Togni e Suiá Ferlauto, serão convidados a intervir no espaço com a produção de novas obras, desenhos, esculturas, pinturas, peças de teatro, danças e poemas, tendo como suporte objetos e superfícies já presentes na exposição. A proposta da curadora é que a mostra esteja sempre em transformação.

 

 
De caráter experimental, “NO SOUND” gira em torno de conceitos como mimese, linguagem e a impossibilidade de algo ser, em si, plenamente compreensível. Por exemplo, uma obra dos artistas Sofia Borges e Theo Michael será o ato de constantemente renomear todas as obras expostas. A curadora também pretende constantemente alterar a posição dos trabalhos na exposição, para com isso criar novos diálogos entre as obras, o espaço e o público.

 

 
Sofia Borges entende que esta exposição acontecerá em quatro fases, sendo duas dentro do espaço expositivo e duas fora dele. A primeira fase pode ser considerada como o “núcleo duro” da mostra, composto pelas obras apresentadas desde o início da exposição. Nesta fase, Sofia Borges exibe fotografias em grande formato, a maioria em tons de cinza: são trabalhos já exibidos entre 2012 e 2014, além de fotografias inéditas. Antonio Malta participa com pinturas a óleo, produzidas em 2013 e 2014, também em grande formato. Erika Verzutti e Paulo Monteiro apresentam esculturas em bronze. Rafael Carneiro produziu uma pintura a óleo especialmente para a exposição, apresentando ainda desenhos do começo de sua carreira.

 

 
A segunda fase consiste nos dez dias de duração da exposição, período que pode ser entendido como um happening. Nesta fase ocorrerá a criação, in loco, de  novas obras ou de intervenções sobre os objetos iniciais. Nesta etapa, Theo Michael, Rafael Carneiro e Antonio Malta serão convidados a desenhar sobre fotografias em grande formato de Sofia Borges. É desta fase que participará o segundo grupo de artistas, com atuações específicas propostas pela curadora: Chico Togni, por exemplo, será convidado a produzir obras não-figurativas, em tons de cinza, branco ou preto, partindo do conceito de Belo de Platão, com papelão, papel e materiais da construção.

 

 
Nas fases que acontecerão fora do espaço expositivo, a curadora convidará pessoas de diversas áreas, onde quer que elas estejam, a produzir obras, textos e reflexões sobre os conceitos da exposição.

Afonso Tostes na Galeria Milan

A Galeria Millan, Vila Madalena, São Paulo, SP,  abre a temporada de exposições de 2015 com a mostra “Sala de trabalho”, individual de Afonso Tostes, que apresenta nova série de esculturas e primeira mostra do artista na galeria. A exposição ocupa o andar térreo da galeria. Inéditos, os trabalhos exibidos são desdobramentos da série apresentada na exposição “Tronco”, realizada no início de 2014, na Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro. São cerca de 50 esculturas realizadas nos cabos de ferramentas empregadas em diversos tipos de serviços, todas de uso manual: foices, martelos, enxadas, pás, rastelos, forcados, facões e outros.

 
Cada peça é única, não apenas pela intervenção escultórica, também pelo desgaste de uso que cada ferramenta apresenta. A interferência escultórica do artista remete à ossatura humana, em escala real, como se o instrumento fosse a extensão dos corpos que o utilizaram, referindo-se à relação entre o homem e a técnica. A exposição reflete também sobre a convivência de operações rudimentares com as técnicas digitais, que ainda coexistem com processos arcaicos de produção, desigualdade nas relações de trabalho, escravagismo, fome e outros aspectos não superados pelo desenvolvimento tecnológico.

 
Para o artista, o conjunto das peças, entendida como instalação, pode despertar no espectador uma forte carga de memória, uma vez que um dos elementos presentes nas obras é a própria ação do tempo. O artista espera, desse modo, que o público potencialize e expanda o entendimento em relação aos trabalhos expostos.

 

 
Até 28 de fevereiro.

Esculturas de Leandro Gabriel

O livro “Leandro Gabriel. Esculturas”, edição do autor e patrocínio Vallourec, projeto gráfico Clara Gontijo, foi lançado no final de 2015. E o crítico de arte Jacob Klintowitz escreveu um texto especialmente para esta edição.

 

Depoimento de Jacob Klintowitz

 

Há muito eu acredito que o maior mistério não é a morte ou o nascimento, ainda que impactantes. Penso, como Oscar Wilde, que o maior mistério do nosso planeta é a existência do amor. Tenha o amor o nome que tiver – maternal, paternal, misericórdia, caridade, amizade, filial, terreno, sagrado, profano – ele é feito de transcendência e empatia e isto escapa das justificativas da evolução das espécies ou do materialismo histórico. Pessoalmente considero sagrado o amor, o único sentimento que nos permite a intuição do cosmos. Este texto, a seguir, que escrevi sobre a obra de Leandro Gabriel é significativo para mim, pois é a primeira vez que junto estes dois conceitos: o do amor agregador e o do processo criativo capaz de gerar a forma. O artista repete em si o mito ancestral da criação do mundo: ele converte a matéria inerte (o caos) em forma (o cosmos). De repente habitou em mim a certeza de que o gesto criador é um ato amoroso.

 

É um livro antológico com vários textos de críticos de arte, artistas e jornalistas. Eu escrevi o meu texto especialmente para esta edição sem saber quais seriam os meus companheiros de jornada e fiquei feliz ao verificar a alta qualidade da companhia e ter nela alguns amigos diletos: Angela Ancora de Luz, Carlos Perktold, Luis Sérgio de Oliveira, Marcus Lontra, Miguel Gontijo, Paulo Laender, Sérgio Vaz e Tatiana Lima da Silva.

 

 

Leandro Gabriel.

 

A primeira vez.

por Jacob Klintowitz

 

É possível que estas formas inusitadas e originais nos lembrem do vocabulário mecânico e industrial da nossa época. Há nelas alguma coisa de construído, de encaixe, a aparência de conexões, o tom terroso e uniforme que costuma assumir o que é eminentemente prático e objetivo. Mas esta percepção é desmentida porque estas formas resultam inobjetivas, elas não produzem nada e também não são condutos a ligar à fonte ao consumo.

 

Quem sabe estas formas nos remetam à natureza, já que podem tão facilmente serem associadas às árvores e, em conjunto, a pequenos bosques? Contudo, falta certa simetria e a emergente pulsação que até o mais severo dos cactos possui.

 

E, no entanto, estas formas criadas pelo escultor Leandro Gabriel, além da extrema sedução de sua aparência que induz às associações imagéticas, se impõe por sua inteireza, por estar em si mesmo e não conexa com formas históricas, e por existir pela primeira vez. O prazer que ela provoca durante a contemplação se deve à surpresa que o olhar encontra e ao lúdico desejo de decifração. A relação imediata é de acréscimo e, portanto, de verdadeira comunicação, aquela que acrescenta ao receptor enriquecimento do seu repertório.

 

Já não é necessário ao artista referenciar diretamente ao conhecido. É evidente que o conhecido não é sinônimo de existente. E o que em certo momento foi chamado de arte não objetiva não tem mais sentido se compararmos a expressão  puramente emocional com a fotografia do macro e do micro. Cósmica ou partícula, o seu registro visual foi antecipado pela arte. O que Leandro Gabriel faz é tornar forma as suas sensações e intuições ainda não contaminadas por uma civilização que incessantemente produz formas consumíveis.

 

Leandro Gabriel pertence à família artística que concebe formas originais porque aquém da sua personalidade social. É uma tribo rara, mas que tem o seu direito à existência graças ao habeas corpus preventivo inventado pelo século vinte europeu.

 

A humanidade se defronta com dois mistérios. O primeiro é a capacidade de inventar seres, entidades com vida própria, de origem razoavelmente desconhecida, que nos abrem o horizonte para uma realidade última e alargam o nosso conceito de real. Estes seres tem o nome de formas e estão abrigados numa vaga entidade conceitual chamada arte. O segundo mistério é o amor, mais significativo do que o nascimento e a morte. No campo da arte, dos artistas e da criação de formas, estes dois mistérios, a invenção e o amor, podem andar juntos. É o caso do escultor Leandro Gabriel.

 

 

Dez ao CUBO em Petrópolis

30/jan

Os artistas reunidos, alguns com longo percurso dedicado à criação plástica, todos eles em algum momento de suas trajetórias utilizaram o Cubo como instrumento de suas pesquisas e representações e até mesmo foram diretamente influenciados por mestres neo-concretistas ou estudaram com eles. Mostram obras que exploram suportes diversos como pinturas, gravuras, vídeo, instalação, objetos permeados por poesia antes de tudo, devendo ser apreciadas pela sua singularidade.

 

Convidados ao desafio do “cubo branco”, território das poéticas por excelência, cada um apresenta sua leitura da forma, com ou sem esquadro, nível, fio de prumo, perspectivas ou números e no contexto deste espaço o objeto artístico torna-se essência. O CUBO é de todos e todos o recriam. Os artistas acreditam que assim se constrói o cosmos e sonham com um mundo melhor.

 

 

Componentes do coletivo

 

Denise Campinho, Fernando Borges, Ilcio Arvellos Lopes, Luiz Carlos de Carvalho, Maria Cherman, Osvaldo Carvalho, Paulo Campinho, Paulo Mendes Faria, Petrillo, Ricardo Pimenta e Roberto Tavares têm uma relação pessoal muito próxima dentro do cenário artístico, onde suas produções (passadas e recentes) se cruzam e interagem dentro do mesmo espaço físico.

 

 

Abertura: 07 de fevereiro – sábado às 18h

 

Até 28 de fevereiro.

 

Local : Centro de Cultura de Petrópolis- RJ

Praça Visconde Mauá, 305 – Centro.

Os gêmeos no Rio

 

A instalação, batizada de “O bunker”, obra dos irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos com os gêmeos,  será apresentada ao público neste sábado, no Museu Casa do Pontal, Recreio do Bandeirantes, Rio de Janeiro, RJ.

 

Esta é a primeira obra permanente da dupla  no Rio de Janeiro. O evento de inauguração, marcado para as 15h, ainda contará com bate-papo entre os artistas e a plateia e show musical do compositor  Sibá Vasconcelos.

 

Vagas limitadas! Agendar com antecedência somente por telefone.

 

O Museu Casa do Pontal disponibilizará, no próximo dia 31 de janeiro, serviço de ônibus gratuito para os interessados em visitar a exposição.

 

 

Pontos de embarque:

 

– Largo do Machado (em frente à Igreja), às 14h;

– Praça Santos Dumont (Baixo Gávea), às 14h30.

O retorno está previsto para às 19h com desembarque nos pontos acima.

 

Reservas podem ser efetuadas pelos telefones: 2558-2023 e 995-884-996. Falar com Wal (entre 9h30 e 17h30).

Danúbio Gonçalves, 90 anos.

O artista plástico Danúbio Gonçalves completou 90 anos. Pintor, gravador, desenhista, mosaicista, ilustrador e professor, é o último representante do coletivo de artes visuais  conhecido como “Os Quatro de Bagé”: Carlos Scliar, Glauco Rodrigues e Glênio Bianchetti.  Reuniram-se – nos anos 40 e 50 – em Bagé, cidade fronteiriça do Rio Grande do Sul, com a intenção de criar obras que retratasse os hábitos culturais do estado. O grupo também participou ativamente do Clube de Gravura de Porto Alegre. No ano de 2014 morre Glênio Bianchetti, fixado em Brasília, os demais, Glauco Rodrigues e Carlos Scliar já haviam falecido. Danúbio Gonçalves – embora tenha sido aluno de Portinari no Rio de Janeiro nos anos 50 –  optou por desenvolver sua carreira no Rio Grande do Sul. Danúbio foi determinante na carreira de muitos artistas que o sucederam, pois foi por muitos anos diretor e professor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. Assinalando a data, podem ser vistas no saguão do MARGS ADO MALAGOLI, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, presta homenagem ao artista exibindo algumas obras de seu acervo.

 

 

Até 29 de março.

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