Olá, visitante

AGENDA CULTURAL

NAN GOLDIN NO MAM/RIO

01/fev

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, apresenta “Heartbeat”, a maior exposição da artista norte-americana Nan Goldin já realizada no Brasil, com uma série de fotografias impressas e slideshows, dos anos setenta aos 2000. A curadoria é da crítica carioca Ligia Canongia e do historiador de arte suíço-brasileiro Adon Peres. Não se conta a história da arte contemporânea internacional sem mencionar Nan Goldin. Seu slideshow “A Balada da Dependência Sexual”, incluído nesta mostra, é considerado uma das maiores influências da produção ocidental atual. Na era da tecnologia digital, Goldin defende a imagem real, bruta e inalterada contra as câmeras digitais, computadores e Photoshop. Desde o final dos anos 70, suas imagens, ao estilo de instantâneos (snapshots), de colorido intenso, foram anunciadas como um marco da fotografia de arte. Para Adon Peres, “Goldin capta essa imensa quantidade de informação sem filtrar, analisar ou categorizar. Suas imagens vêm de relacionamentos, não de observações”. Formada pela Escola do Museu de Belas Artes de Boston|Tufts University, Goldin se celebrizou fotografando com luz natural, sua “família” de amigos e amantes, em Boston e, depois, Nova York. Sua produção é indissoluvelmente ligada à sua biografia, rompendo a barreira clássica entre a câmera e o que é fotografado. Até 08 de abril.

Vivendo no Vermelho

A  primeira coletiva da Graphos:Brasil, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, reúne trabalhos de elenco internacional, sob curadoria do galerista Ricardo Duarte, que constatou a incidência desta cor na produção contemporânea em suas diversas manifestações. Duarte incorporou ítens das ideologias ditas “vermelhas” – marxismo, comunismo, maoísmo, incluindo cerâmicas e tapeçarias-murais de propaganda do período da revolução cultural chinesa, no qual se produziram centenas de peças gráficas e esculturais perfeitamente alinhadas com a estética e o espírito da pop art. Nesta seleção são apresentadas, ainda,  pinturas, gravuras, fotografias e objetos de 19 artistas do Brasil, EUA, Cuba, Grã-Bretanha, França, Espanha, México, Argentina e Benin, são eles, Abel Barroso, Anish Kapoor, Claudio Tozzi, Enrique Chagoya, Felipe Cardeña,  Gérard Quenum, Gustavo Nóbrega, Jorge Duarte, Jorge Fonseca, Leo Battistelli, Paulo Climachauska, Robert Rauschenberg, Rodrigo Torres, Rosângela Rennó, Russell Young, Tony Soulié, Vik Muniz, Walter Goldfarb e Wilson Pira. Ricardo Duarte pensou em explorar na arte o potencial da cor, que se liga, também, a amor, vida, paixão e ódio. Até 29 de fevereiro.

 

KITAMURA EM NY

30/jan

O conhecido fotógrafo Miguel Rio Branco assina a curadoria da exposição individual do colega nipobrasileiro Hirosuke Kitamura, na 1500 Gallery, 511 West 25th Street, #607, Nova Iorque, NY. Kitamura, que também é conhecido como Oske, exibe 11 fotografias coloridas, incluindo um díptico e um tríptico, registradas, em sua maioria, em bordéis de Salvador, nas quais revela “… uma sexualidade fantasmagórica”; o nome da mostra é “Hidra” e traz “…imagens que unem de maneira instigante o puramente físico ao sobrenatural”. De 1º de fevereiro a 28 de abril.

A OBRA DE VICTOR ARRUDA EM LIVRO

O artista plástico Victor Arruda, lança livro sobre sua obra organizado por Adolf Montejo Navas na Livraria da Travessa, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ. Pintor, desenhista e gravador nasceu em Cuibá, na década de 70, participou de coletivas importantes. Mostrou em seus trabalhos citações, a seu modo, dos “catecismos”, revistinhas em quadrinhos clandestinas de autoria do desenhista Carlos Zéfiro. Arruda foi o primeiro artista a usar essa referência em seus trabalhos. O artista é conhecido “…pela abordagem erótica de feitura propositadamente bruta e pela abordagem sócio-política” em suas obras.

IBEU 75 ANOS

25/jan

A exposição “E os amigos sinceros também.”, inicia as festividades pela comemoração dos 75 anos do IBEU, na Galeria de arte do IBEU, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ. A curadoria é de Bernardo Mosqueira que selecionou 24 artistas entre os mais de 1.500 que por lá passaram nas últimas décadas. Esses artistas foram convidados a retornar à Galeria mostrando trabalhos inéditos ou pouco vistos. A principal ação proposta por essa mostra é a de atualizar as passagens destes artistas por este espaço. Os participantes são: Ana Holck, Angelo Venosa, Anna Bella Geiger, Barrão, Bruno Miguel, Bruno Vieira, Carla Chaim, Carla Guagliardi, Claudia Bakker, Cleantho Viana, Daisy Xavier, Eduardo Coimbra, Enrica Bernardelli, Ernesto Neto, Fernanda Gomes, Hilton Berredo, João Modé, José Damasceno,Leo Ayres, Luiz Pizarro, Manfredo De Souzanetto, Marcos Cardoso, Ricardo Basbaum, e Tatiana Grinberg.) Até 17 de fevereiro.

ADÉLIA BORGES LANÇA LIVRO

23/jan

Adélia Borges, lança no dia 2 de fevereiro em São Paulo, no A Casa – Museu do Objeto Brasileiro, o livro “Design + Artesanato: o caminho brasileiro” (Editora Terceiro Nome), uma radiografia da revitalização recente do objeto artesanal brasileiro. Ela decorre da aproximação dos campos do design e do artesanato, atividades que até então eram vistas como em oposição e que hoje se complementam. Também haverá lançamentos no Rio de Janeiro, em 9 de fevereiro, no Museu de Arte Moderna, Novo Desenho; em Belo Horizonte, em 8 de fevereiro, no Carmo Sion, Outono 81; e no Recife, em 13 de fevereiro, no Museu do Homem do Nordeste.

Fartamente ilustrado, o livro tem 240 páginas e edições em português e inglês. “Cerâmicas com motivos de pinturas rupestres no Piauí; cuias feitas de massa de papelão reciclado e fibras de bananeira em Minas Gerais; sementes de urucum utilizadas como corante de tecido no Amazonas; o avesso e o direito com igual importância em um tapete de nozinhos no Rio de Janeiro; flores feitas de couro de peixe no Mato Grosso do Sul; bolsas e cestos feitos de capim-dourado em Tocantins; a fauna local transformando-se em peças originais no Rio Grande do Sul. Esses e muitos outros casos, seus alcances, potencialidades e riscos, são o objeto da instigante análise de Adélia Borges.

Desde o início dos anos 1990 Adélia realiza exposições e projetos culturais, em vários locais do Brasil e do exterior. De 2003 a 2007 dirigiu o Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. Em 2008, coordenou a equipe encarregada da elaboração do projeto conceitual do Pavilhão das Culturas Brasileiras. Em 2010, foi curadora-chefe da Bienal Brasileira de Design. Adélia faz palestras e já se apresentou em quase todos os estados brasileiros e quase duas dezenas de países em quatro continentes (América do Norte, América do Sul, Ásia, Europa e Oceania).

A SÃO PAULO DE CHERMONT

17/jan

O fotógrafo Fausto Chermont lança, dia 23 de janeiro, na Livraria Cultura, Conjunto Nacional, Consolação, São Paulo, SP, pela Editora Terra Virgem, o livro “São Paulo Século XXI”, contendo fotografias da cidade de São Paulo registradas entre 1999 e 2009. As 67 imagens que compõem a edição buscam traduzir a visão particular de Fausto Chermont sobre a cidade, transpondo a arquitetura e o caos urbanístico para o campo das artes visuais, com resultados inusitados, ou seja, provocando uma redescoberta da paulicéia. O contato com “São Paulo Século XXI” leva o leitor a refletir sobre o vertiginoso desenvolvimento da maior metrópole do hemisfério sul em sua breve história, em vias de completar 458 anos. Os textos são de autoria de Nicolau Sevsenko, Roberto Pompeu de Toledo, Rubens Fernandes Júnior, Tereza Siza e do próprio artista (em português, espanhol, inglês e alemão). O livro de Chermont sai pelo selo da Editora Terra Virgem, um must.

Sua mensagem foi enviada com sucesso!