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AGENDA CULTURAL

Pintura Impura

As pinacotecas Aldo Locatelli e Ruben Berta, Paço Municipal, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, exibem a exposição ‘’Pintura Impura’’. A exposição vai abriga obras de diversos artistas cujos temas apresentam diversas influências na pintura de cada um. Contaminações e influências permeiam a exposição “Pintura Impura”. Valendo-se de obras das Pinacotecas Aldo Locatelli e Ruben Berta, datadas da década de 1950 até os dias de hoje, a mostra apresenta diferentes abordagens no campo da pintura. A relação de artistas participantes consta, dentre outros, com obras assinadas por Aldo Locatelli, Alfredo Nicolaiewsky, Allen Jones, Ana Alegria, Bernardo Cid, Bill Maynard, Bin Kondo, Britto Velho, Eduardo Vieira da Cunha, Fernando Duval, Fernando Odriozola, Gisela Waetge, Guillermo A.C., Heloisa Schneiders, John Piper, Jorge Paez Villaró, Juan Ventayol, Mattia Moreni, Paulo Peres, Roberto Campadello, Teresa Poester Tereza Nazar, Tomas Abal e Tomie Ohtake.

 

Além de artistas ingleses (da escola pop), uruguaios, italianos, argentinos e brasileiros, faz parte da coleção uma obra de Aldo Locatelli, artista italiano que dá nome a uma das coleções, cuja autoria é notável e repleta de significados. Para Flávio Krawczyk, diretor do acervo artístico, “…trata-se de um retrato aparentemente inconcluso, embora assinado, portanto considerado pronto pelo autor. Ou seja, a obra nasce do virtuosismo, da velocidade dos tempos modernos e do ímpeto em explicitar o seu processo de realização. Por fim, indica a assimilação por Locatelli, cuja formação havia sido estritamente acadêmica, de técnicas e sugestões das vanguardas do início do século XX”.

 

Ainda nas palavras de Flávio Krawzick, a mostra “…inclui o trânsito entre figuração e abstração, a presença da palavra escrita, os entrelaçamentos de cultura popular e erudita, a incorporação dos quadrinhos e do grafite, a acumulação de distintas informações – do cotidiano ao onírico, os cruzamentos de materiais e técnicas, além da colagem de materiais heteróclitos. Concebidas sobre o signo da “impureza”, as pinturas expostas apontam para a emergência da arte contemporânea, quando é rompido o espaço perspectivo de matriz renascentista e quando a pintura se mostra definitivamente contaminada ou “impura”. Na diversidade oriunda desta condição reside a sua fecundidade e riqueza de sentidos”.

 

Até 1º de março de 2013.

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