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AGENDA CULTURAL

Variações técnicas de Ricardo Villa

 

Luciana Caravello Galeria SP, Itaim Bibi, São Paulo,  apresenta “Tudo está Acontecendo”, primeira exposição individual do multiartista paulistano Ricardo Villa na cidade, no Espaço GEMA, com 15 trabalhos com suportes plurais resultantes de uma pesquisa iniciada em 2006 onde o artista ‘busca compreender as implicações e determinações do capital na construção da realidade social’.

“O conjunto de trabalhos que será apresentado, procura demonstrar como a economia se estabeleceu como “ciência oficial”, onde a vida passa a ser tratada como uma questão numérica, descartando tudo fora do escopo do cálculo; ilustrando como a lógica neoliberal busca invadir todos os aspectos das relações sociais e reduzi-los a sua função econômica”, explica o artista. Para Marcio Harum, “em uma era de hegemonia das narrativas econômica, enquanto vai sendo constantemente reafirmada a construção de mundo, o artista Ricardo Villa reflete sobre a ideia de civilização, ao chamar a nossa atenção para outras possibilidades de organização das mentalidades em um planeta cada vez mais ciente de sua própria vulnerabilidade.”

“Tudo está Acontecendo” é o momento em que Ricardo Villa dedica-se a destacar a simultaneidade e determinação das metodologias econômico/sociais que constroem a experiencia social. As obras escolhidas, derivadas de uma pesquisa ativa a 16 anos e ainda em andamento, mantém a utilização do papel moeda dialogando com alguns trabalhos anteriores em concreto e tecido. Segundo o artista, “os trabalhos que produzo são muito variados em termos de técnica; trabalho com vídeo/animação, desenho, colagem, tecelagem, dobradura, tradução, fotografia, etc. A pesquisa/tema tende a variar na medida em que avança, compondo um mesmo campo de interesse.”

Para dar feitio às suas obras, no momento de sua concepção, Ricardo Villa “parte da necessidade de compreender o que determina nossas vidas, nossas convicções, pontos de vista sobre o mundo. O método para isso é viver e buscar estratégias de conversação e construção de afetos.”

“O pensamento por trás da pesquisa artística e o universo das relações do capital que afetam a vida e a produção de artistas no sistema de arte são a tônica deste trabalho.” Marcio Harum

 

Sobre o artista 

Ricardo Villa (São Paulo, 1982) – Vive e trabalha em São Paulo. Formado em Arte e Cultura fotográfica pelo Centro Universitário Senac (bolsista Prouni). Entre suas principais exposições estão: “Até Começar a parecer ordem” (individual), Luciana Caravello Arte Contemporânea (2017). “São Paulo não é uma cidade, Invenções do centro”, Sesc 24 de maio (2017); “ Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos” (2017), OCA/SP; “Como Atravessar Paredes”, Prêmio CCBB Contemporâneo (individual) Centro Cultural Banco do Brasil/RJ (2016); ArtePará (2016); Encontro de Mundos, Museu de Arte do Rio/MAR (2015); “Falso Movimento” Luciana Caravello Arte Contemporânea (2014); “Vanitas” Central Galeria de Arte (2011); “Abre-Alas15”, A Gentil Carioca (2018) e residência Re:uso JACA Centro de Arte e Tecnologia BH/SA.

 

Até 17 de dezembro.

 

 

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