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AGENDA CULTURAL

William Kentridge na FIC

 

A Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, RS, inaugurou sua primeira exposição temporária de 2013. O artista escolhido foi o sul-africano William Kentridge. A mostra, com curadoria de Lilian Tone e em parceria com Instituto Moreira Salles e Pinacoteca do Estado de São Paulo, ocupa dois andares e o átrio da Fundação. A exposição “William Kentridge: fortuna”, faz uma reflexão sobre a trajetória e contribuição do artista através da escolha de obras que destacam o seu processo de criação pouco convencional, mostrando ao público a variedade e a força da sua atividade multifacetada. Ao todo, serão mostradas 31 esculturas, 32 desenhos, 26 filmes e animações, 115 gravuras e dois vídeo instalações.

 

A partir da série de curtas-metragens “Drawings for Projection”, Kentridge tornou-se conhecido internacionalmente. Iniciado em 1989, esse trabalho é composto por dez filmes e continua sendo desenvolvido pelo artista, que finalizou a filmagem mais recente, “Other Faces”, em 2011. Esta será a primeira vez que os dez vídeos serão mostrados em conjunto, acompanhados por 23 desenhos criados especialmente para a série.

 

A mostra conta também com o vídeo e “flipbook” – livro de artista animado – “De Como não Fui Ministro d’Estado”, feitos para a exposição brasileira. A obra é uma intervenção de Kentridge, que desenhou sobre as páginas de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. A partir do dia 29 de agosto, a mostra será exibida na Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, SP.

 

Sobre o artista

 

Kentridge nasceu em 1955, em Johannesburgo. Estudou ciências políticas e estudos africanos na Universidade de Johannesburgo antes de entrar na Johannesburg Art Foundation e se voltar para as artes visuais. Durante esse período, dedicou-se intensamente ao teatro, concebendo e atuando em diversas montagens. Seu interesse pelo teatro e pela ópera perpassa toda sua trajetória e indica o caráter dramático e narrativo de sua produção artística, assim como o seu interesse em sintetizar o desenho, a escultura e o filme em uma única linguagem. Após ter influenciado artistas na África do Sul por mais de dez anos, Kentridge ganhou reconhecimento internacional no final dos anos 1990. Desde então, seu trabalho tem sido incluído em exposições e performances em museus, galerias e teatros em todo o mundo, como a mostra Documenta, em Kassel, na Alemanha, 1997, 2003, 2012, a Bienal de Veneza, 1993, 1999, 2005, exposições individuais no MoMA, de Nova York, 1998, 2010, no Museu Albertina, em Viena, 2010, no Jeu de Paume, em Paris, 2011, no Louvre, em Paris, 2010, no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, 2005, e performances no Metropolitan Opera, em Nova York, 2010, e no La Scala, em Milão, 2011. Em 2011, Kentridge recebeu o prestigioso Kyoto Prize, em reconhecimento a suas contribuições no campo das artes visuais e da filosofia. Em 2011, foi escolhido como Membro Honorário da American Academy of Arts and Letters e recebeu o título de Doutor Honoris Causa da University of London. Em 2012, apresentou as Charles Eliot Norton Lectures, na Universidade de Harvard, em Cambridge, tornou-se membro da American Philosophical Society, da American Academy of Arts and Sciences, foi nomeado para o Dan David Prize, da Tel Aviv University, e recebeu o título de Commandeur dans l’Ordre des Arts et des Lettres do Ministério da Cultura e Comunicação da França.

 

Até 26 de maio.

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