Workshop com Charles Watson.

06/ago

A inteligência física, aquela que acontece no movimento, no gesto, no fazer, pode ser a chave para desbloquear novas ideias e ampliar sua potência criativa.

No workshop “Processo Criativo e Physical Thinking: O corpo como recurso cognitivo”, o pesquisador e educador Charles Watson conduz dois encontros interativos que combinam questões como teoria x prática, os impactos da tecnologia sobre o nosso cérebro e o envolvimento corporal como recurso fundamental para a criatividade.  Partindo de uma abordagem transdisciplinar, que explora as contribuições entre diferentes áreas, desde a neurociência à dança, a atividade trata da importância da fisicalidade como ferramenta cognitiva, além do estímulo de conexões neurais que favorecem a criatividade e a inovação.

Serão 8 horas de conteúdo distribuídas em dois dias de workshop, no Instituto Ling, Bairro Três Figueiras, Porto Alegre, RS: na sexta-feira, 15 de agosto, das 14h às 18h, e no sábado, 16 de agosto, das 10h às 15h. A atividade é especialmente voltada para designers, artistas, publicitários, arquitetos, empresários e todos que lidam com inovação e geração de ideias.

Sobre o Ministrante.

Educador, pesquisador e palestrante com abordagem única, Charles Watson aborda os mecanismos e atitudes que favorecem um maior desempenho criativo em diversas disciplinas, tecendo uma teia de conexões improváveis entre uma ampla variedade de assuntos supostamente desconexos: desde arte contemporânea, design, música e negócios, passando pela genética, neo-darwinismo, inteligência artificial, neurociência e até comédia stand-up – sempre com uma pitada de humor britânico. Escocês radicado no Rio de Janeiro, Charles Watson é professor da EAV Parque Lage, palestrante sobre Processo Criativo para diversas empresas e instituições (incluindo Globo, Natura, Ipiranga, Shell e Vale do Rio Doce), e idealizador e diretor do projeto Dynamic Encounters International Art Workshop.

Nova representação.

Ana Cláudia Almeida é a nova artista representada pela galeria Fortes D´Aloia & Gabriel. Ana Cláudia Almeida nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, 1993 – O universo material de Ana Cláudia Almeida, encontra-se estabelecido sobre a manipulação de tintas, plásticos, bastões a óleo, tecidos e imagens. A feição esvoaçante de suas obras sobre pano, o caráter acumulativo e movediço da escultura e a fragmentação caleidoscópica das pinturas de grande escala transpõem e traduzem a memória intangível em matéria. Essa dimensão se faz sentir tanto na superfície dos trabalhos, conforme Ana Cláudia Almeida permite que vestígios de gestos anteriores permaneçam na forma final, quanto de maneira conceitual e simbólica. Feita de sobreposições intensas de espaços plenos e vazios, a abstração que ressoa sua obra espelha formal e tematicamente camadas de lembranças, práticas e rituais. Transitando entre a pintura, a escultura  e  o  vídeo,  a  produção de  Ana  Cláudia  Almeida  confronta  os  modos  como  ela  é  moldada – ou distorcida – por estruturas sociais, explorando as fricções entre o ambiente urbano e sistemas como religião, gênero e sexualidade.

Entre suas exposições recentes destacam-se Ana Cláudia Almeida & Tadáskía, exposição diálogo entre as duas artistas que aconteceu simultaneamente nas galerias Fortes D’Aloia & Gabriel e Quadra, em São Paulo, Brasil (2024); desdobramento da exposição Tadáskía and Ana Cláudia Almeida: A Joyner/Giuffrida Visiting Artists Program, no Nevada Museum of Art, Nevada, Estados Unidos (2024). Dentre as individuais, destacam-se Guandu Paraguaçu Piraquara, Fortes D’Aloia & Gabriel – Carpintaria, Rio de Janeiro, Brasil (2023); Buracos, Crateras e Abraços, Quadra, Rio de Janeiro, Brasil (2021); Wasapindorama, Fundação de Arte de Niterói, Niterói, Brasil (2018).

A artista também fez parte das exposições coletivas Ensaio sobre a Paisagem, Instituto Inhotim, Brumadinho, Brasil (2024); Olhe bem as montanhas, Quadra, São Paulo, Brasil (2024); Essas Pessoas na Sala de Jantar, Casa Museu Eva Kablin, Rio de Janeiro, Brasil (2023); Crônicas Cariocas, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil (2021) e Casa Carioca, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil (2021). Suas obras integram as coleções do Museu de Arte do Rio, Instituto Inhotim e Sesc Rio de Janeiro.

Fotografias no Instituto Cervantes.

Uma constelação transnacional de olhares contemporâneos entre Espanha e Brasil, propondo um deslocamento simbólico e crítico pelo território brasileiro, “Câmbio de Paradigma – Um Giro no Brasil”, com curadoria partilhada de Marta Soul e Ângela Berlinde, será aberta ao público no dia 14 de agosto, no Instituto Cervantes, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ. A mostra estabelece um diálogo inclusivo entre os dois países, compreendendo o “giro” como abertura a outras epistemologias, afetos e imaginários historicamente marginalizados. Como parte da programação oficial do festival FOTORIO 2025, a exposição reúne 12 artistas contemporâneos, sendo seis brasileiros e seis espanhóis, cujos trabalhos se articulam em torno de cinco eixos curatoriais: estruturas de poder; justiça social e racial; gênero e autorrepresentação; tecnologia e progresso; ecologia e justiça climática.

Trata-se de uma exposição que questiona quem olha, quem é olhado e a partir de onde se constroem as imagens. “Câmbio de Paradigma” é um espaço de ressonância, escuta e transformação coletiva. Por meio de dispositivos híbridos, instalações, colagens, vídeo e performance, os artistas participantes reconfiguram a fotografia como uma ferramenta crítica e sensível diante das estruturas hegemônicas da imagem.

Sobre os artistas e suas obras.

Do lado espanhol, Megane Mercury explora identidades migrantes e gentrificação urbana na série La Españoleta, enquanto Cristina Galán revela as contradições do eu hiperfiltrado nas redes sociais em Paul. Esteban Pastorino investiga a memória da técnica fotográfica a partir do uso de câmaras analógicas, e Agnes Essonti Luque propõe uma profunda reflexão sobre identidade afrodescendente em La máscara del duelo. Toya Legido alerta para a extinção de espécies no território ibérico em Lepidópteros en extinción, e Yun Ping constrói um diário visual de transformação e pertença em The body as a suit.

Do Brasil, Shinji Nagabe subverte a masculinidade normativa em Cavalo de Troia, propondo uma soberania queer em tensão com o imaginário da conquista. Denilson Baniwa, artista indígena, desmonta visualmente os relatos coloniais em Ficções Coloniais. Caio Aguiar (Bonikta) encarna o território amazônico como um corpo político e encantado em Memórias Enkantadas, enquanto a dupla Masina Pinheiro & Gal Cipreste apresenta Hunting Exercise: Blow, obra que ativa memórias queer e performativas a partir do corpo. A exposição celebra ainda a participação especial da artista local Betina Polaroid, que propõe um gesto de celebração e resistência queer com a instalação Espelhos & Películas e a performance Fluidez, ativada no dia 14 de agosto.

Exposição de Fernando Duval em São Paulo.

05/ago

A galeria NONADA SP, em sua sede paulistana, expõe “Sob o signo do ocaso – Wasthavastahunn: o universo paralelo de Fernando Duval”, com curadoria de Bernardo José de Souza, – um breve retrospecto -, obras criadas ao longo de mais de sessenta anos. Com obras totalmente inéditas, a mostra traça um panorama da produção de Fernando Duval (1937, Pelotas, RS), figura singular no cenário da arte brasileira, cujas produções – desenvolvidas ao longo de mais de seis décadas – são inteiramente dedicadas ao desenvolvimento de um universo de ficção científica: o planeta Fahadoika e, em especial, o continente de Wasthavastahunn.

Num gesto que desafia as convenções do campo artístico e da própria realidade, Fernando Duval criou uma cosmogonia própria, com personagens, línguas, tradições e tecnologias, povoando esse mundo alternativo por meio de desenhos, pinturas, esculturas, textos, narrativas orais e até um dicionário completo. Entre a ficção especulativa, o escapismo e o prazer, sua obra se insere na tradição da outsider art, sendo uma das mais notáveis expressões de invenção radical na história recente da arte brasileira.

A exposição reúne uma seleção de trabalhos que revelam as camadas narrativas, políticas e sensoriais do imaginário wasthianno: um povo fictício que, apesar da semelhança com os humanos, vive à margem de sistemas econômicos, religiosos e patriarcais. Em Wastha não há pobreza nem trabalho compulsório – tampouco fé ou dogma científico. O que impera é uma filosofia hedonista e libertária em que o prazer, a especulação intelectual e a recusa às normas constituem os pilares de uma civilização alternativa e profundamente crítica à lógica dominante no mundo real.

A mostra inclui também registros de personagens míticos – como Santa Bartola, padroeira da loucura e dos afetos desviantes – e evoca figuras centrais da política interestelar de Wasthavastahunn, como Ada Andes, baronesa e chanceler junto às Galáxias Ulteriores. As obras de Fernando Duval assumem, assim, o papel de documentos sensíveis de um mundo que não apenas questiona a normatividade ocidental, mas propõe outros modos de viver, imaginar e habitar o tempo.

O projeto curatorial de Bernardo José de Souza parte do próprio envolvimento afetivo e intelectual com a obra de Duval – artista que, ao longo de sua vida, permaneceu à margem do circuito institucional, mas criou uma das mais completas e sofisticadas ficções do século XX no Brasil. Como escreve o curador, “entre o escapismo, a luxúria e a transgressão, Duval deu corpo a um universo paralelo ao nosso, estruturado sobre as bases da imaginação, do regozijo e da recusa em viver sob a normatividade das sociedades capitalistas e patriarcais”.

Em cartaz até o dia 27 de setembro é uma oportunidade única para adentrar os meandros desse universo radical e encantador.

Centenário de Gilberto Chateaubriand.

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) inaugura no dia 09 de agosto a exposição “Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial”, que abre as comemorações pelo centenário de nascimento de um dos maiores colecionadores da história da arte brasileira. A mostra estará em cartaz até 09 de outubro. De grande escala, a mostra reúne aproximadamente 350 obras de um dos mais representativos conjuntos da produção artística nacional. Desde 1993, cerca de 6.400 das 8.300 peças que compõem a Coleção Gilberto Chateaubriand estão sob a guarda do MAM Rio, consolidando uma parceria fundamental para a preservação e difusão da arte brasileira.

Com curadoria de Pablo Lafuente e Raquel Barreto, o público será convidado a uma imersão nas camadas de significado, afeto e história que atravessam a coleção, ao longo de mais de cinco décadas cuidadosamente constituída por Gilberto Francisco Renato Allard Chateaubriand Bandeira de Mello (1925-2022), diplomata e presença marcante nas artes visuais do país. Segundo o próprio Gilberto Chateaubriand, o colecionismo surgiu por acaso, em 1953, durante uma viagem a Salvador, quando foi apresentado ao pintor José Pancetti (1902-1958) pelo colecionador Odorico Tavares. Ao visitar o ateliê, adquiriu não só a tela Paisagem de Itapuã, mas a paixão por colecionar.

De acordo com Pablo Lafuente, diretor artístico do museu, “a coleção de Gilberto consegue oferecer um panorama complexo da história da arte brasileira do século 20, atenta aos movimentos e artistas que a compuseram, tornando-se uma das mais importantes do país ao mesmo tempo que revela as relações fascinantes que Gilberto tinha com obras e com artistas”.

“Gilberto Chateaubriand se dedicou com intensidade à formação de uma das coleções particulares mais significativas que temos no Brasil. A coleção é única em sua habilidade de unir tradição e experimentação, incluindo desde os modernistas icônicos a jovens artistas de diversas regiões do país e suas propostas experimentais”, observa Raquel Barreto, curadora-chefe do MAM Rio.

Um olhar sensorial para a arte brasileira

Um século de arte no Brasil

Com obras de Adriana Varejão, Alair Gomes, Anita Malfatti, Anna Bella Geiger, Antonio Bandeira, Artur Barrio, Beatriz Milhazes, Candido Portinari, Carlos Vergara, Cícero Dias, Cildo Meireles, Djanira, Edival Ramosa, Gervane de Paula, Glauco Rodrigues, Iberê Camargo, Ione Saldanha, Ivan Serpa, José Pancetti, Lasar Segall, Luiz Zerbini, Lygia Clark, Maria Martins, Rubens Gerchman, Tarsila do Amaral, Tomie Ohtake e Vicente do Rego Monteiro, entre muitos outros, a exposição cobre cerca de 100 anos de arte no Brasil e permite ao visitante percorrer, de forma não linear, uma ampla e plural história da cultura visual do país.

A exposição “Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial” é organizada em colaboração com o Instituto Cultural Gilberto Chateaubriand e tem patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da Petrobras, da Light, do Instituto Cultural Vale e da Vivo através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro

Giuseppe Boscagli no Museu de Arte do Paço.

04/ago

A exposição Boscagli, de Júlio de Castilhos a Rondon, comemorativa aos 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul, inicia dia 06 de agosto, e segue até 31 de outubro, na Pinacoteca Aldo Locatelli, localizada no Museu de Arte do Paço, Praça Montevidéu, 10, Centro Histórico, Porto Alegre, RS.

A mostra revela a trajetória de Giuseppe Boscagli, pintor e fotógrafo italiano, cuja obra e vida se entrelaçam com a história brasileira. O artista destaca o papel de imigrantes italianos na formação da identidade regional e nacional, através de sua memória visual – retratos, paisagens, marinhas e registros etnográficos produzidos no Brasil entre 1899 e 1945. Além disso, a exposição agrega registros da expedição Roosevelt-Rondon (1913-1914) e apresenta obras originais em óleo, cartão e madeira, incluindo oito retratos históricos de figuras públicas como Conde de Porto Alegre, Gaspar Silveira Martins e Pinheiro Machado.

Sobre o artista.

Giuseppe Boscagli nasceu em 29 de abril de 1862, na comuna de Rapolano, província de Siena, Itália, e faleceu no Rio de Janeiro, em 30 de maio de 1945. Em 1888, imigrou para Buenos Aires, Argentina, e de lá para o Brasil, em Porto Alegre, no final de 1899. Seu trabalho é uma valiosa documentação visual do Brasil no início do século 20, especialmente das comunidades indígenas e dos pioneiros das regiões de colonização.

Conversa na Galatea.

01/ago

Neste sábado, dia 02 de agosto, é o último dia para visitar a mostra Dani Cavalier: pinturas sólidas na Galatea!

Marcando o encerramento da exposição, convidamos você para uma roda de conversa com a artista Dani Cavalier, ao lado de Ana Roman e Paula Plee, editoras da Piscina #1, publicação anual da plataforma homônima para mulheres e pessoas não binárias. Teremos o prazer de receber o público para esse encontro no sábado, 2 de agosto, a partir das 11h na unidade da Galatea na rua Oscar Freire.

Por meio da justaposição de blocos de cor formados por retalhos de lycra reaproveitados da indústria da moda, as “pinturas sólidas” de Cavalier investigam as fronteiras entre pintura, escultura e instalação. Embora remetam à pintura tradicional — com o uso de chassi, composição e suporte —, essas obras tensionam a lógica pictórica ao substituir a tinta por tecidos entrelaçados. Ao incorporar técnicas têxteis associadas a saberes populares, muitas vezes transmitidos por mulheres fora do circuito das Belas Artes, a artista aproxima arte e artesanato, questionando hierarquias e expandindo os limites da prática artística.
Esperamos você!!

FLECHA encerra temporada na Casa Brasil.

31/jul

A queima de um bastão de ervas e folhas secas marcam o encerramento da exposição FLECHA, da artista multidisciplinar Mercedes Lachmann, na Casa Brasil (ex-Casa França-Brasil), Rio de Janeiro, no domingo, dia 03 de agosto, a partir das 15h. A mostra é uma instalação imersiva, com som, imagem e esculturas, que tem raízes em saberes ancestrais femininos, explorando a conexão com o mundo vegetal, sob curadoria de Cristiana Tejo.

As folhas de plantas tropicais dispostas de forma performática na nave principal da Casa e as ervas que estão em secagem desde o início da temporada de FLECHA vão integrar o bastão, confeccionado por voluntários, acrescido de intenções, afetos e trocas de conhecimentos sobre as plantas e seus usos sagrados.

A exposição tem ainda 55 trabalhos de flechas de ferro, em formatos diferentes, quatro esculturas de madeira com vidro soprado, quatro totens – esculturas de restos de desmate, em composição com esferas de vidro com tinturas de ervas ou com outros vidros, bronze ou flecha, uma instalação de 11 elementos com hastes verticais que portam vidros com tintura de plantas, um braço de bronze, vídeos, um secador de erva e dois vídeos.

“FLECHA” foi apresentada em 2023 no Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC) de Santo Tirso, Porto, Portugal. A mostra, exibe no Rio com mudanças, que ampliam a ocupação conceitual do espaço, tem apoio da República Portuguesa e do Programa de Internacionalização do Departamento Geral de Artes de Portugal.

Gustavo Malheiros retrata personalidades.

Concluído pelo fotógrafo Gustavo Malheiros no início do ano, o livro “Mulher Viva”, será lançado em São Paulo na Livraria Travessa Iguatemi, no dia 20 de agosto, às 18h30. A ideia nasceu, como ele mesmo afirma no texto autoral de abertura, de um impulso urgente em amplificar vozes e rostos de mulheres que estão na linha de frente da luta contra o feminicídio.

Para representar estas vozes e estes rostos, foram convidadas 25 personalidades de diferentes áreas de atuação, dentre elas Tais Araújo, Alcione, Marisa Orth, Dira Paes, Camila Pitanga, Marieta Severo, Regina Casé, Andréia Sadi, Antônia Pellegrino, Bruna Linzmeyer, Carol Solberg, Clara Buarque, Eliana Sousa Silva (Diretora Fundadora da Redes da Maré), Erika Hilton, Gabriela Prioli, Mart’nália, Roseana Murray, Ana Kariri, Janja, Deise Monteiro de Carvalho, Jurema Werneck, Marcela Cantuária, Kananda Eller e a própria Maria da Penha, cuja história deu origem à Lei com seu nome, sancionada em 2006.

Defensora das causas femininas e feministas em sua obra e trajetória, a escritora e ex-imortal da ABL, Heloísa Teixeira – falecida em março de 2025 e também retratada por Gustavo Malheiros -, assinou a curadoria do projeto junto com Gringo Cardia. A proposta é reverberar como um manifesto composto por fotos e entrevistas conduzidas pela jornalista Maria Fortuna. Para todas hoje?”.elas, a primeira pergunta feita foi “O que é ser mulher

Publicado pela Arte Ensaio Editora, “Mulher Viva” tem direção de arte assinada por Gringo Cardia e terá, inicialmente, edição impressa bilíngue com tiragem de dois mil exemplares.

Relações comunitárias por Luiza Baldan.

A partir do dia 16 de agosto, na sala de projetos especiais do Ateliê 397, Higienópolis, São Paulo, SP, estará em exibição o vídeo “Como Olhar Junto” de Luiza Baldan. Memórias, paisagens e relações comunitárias na Cova do Vapor, Portugal. Uma vila que vem sendo lentamente desalojada pela subida do nível do mar. O vídeo investiga os efeitos dessa mudança na população local – em grande parte idosa e parcialmente alfabetizada – que agora vive esse deslocamento forçado das casas em que moram há décadas. Buscando resgatar afetos e narrativas de um território em constante transformação, o trabalho foi feito na praia, com moradores do vilarejo, refletindo sobre a contínua reinvenção desta e de qualquer paisagem. No dia 16 de agosto também será lançado em São Paulo o livro homônimo, pela Foto Editorial, fruto do mesmo projeto de pesquisa.