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AGENDA CULTURAL

GIACOMETTI NO BRASIL

27/mar

A Pinacoteca do Estado, Praça da Luz, São Paulo, SP, exibe uma retrospectiva do escultor suíço Alberto Giacometti, com cerca de 280 obras. Giacometti faz parte da história da arte universal. “Ele junta todas as caras que vê numa só”, descreve Véronique Wiesinger, curadora da mostra. “São visões construídas a partir de vários momentos, de rostos que desfilam pela memória dele.” Entre eles, estava o escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre, que descreveu as esculturas de Giacometti como “retratos de todos os homens”. Sua filosofia também influenciou o escultor a trabalhar de forma obsessiva a figura humana- rostos, homens e mulheres. Uma de suas esculturas foi vendida há dois anos por cerca de R$ 187 milhões. Mesmo que pareçam isoladas, as figuras de Alberto Giacometti não se dissociam do espaço ao redor delas, levando os olhos do visitante da mostra a percorrer os vazios com a mesma curiosidade que o leva a visualizar as esculturas. Serão lançados dois livros sobre sua obra no Brasil, os autores são Véronique Wiesinger e David Sylvester, este com “Um Olhar Sobre Giacometti”, pela editora Cosac Naify. Um dos maiores estudiosos do artista, analisa o tratamento do espaço no entorno das figuras como essencial na construção das peças. Seus bustos lembram rochedos e montes grotescos que culminam na forma rude de rostos quase anônimos, sem expressão nem dono.”Tudo que eu conseguir fazer será uma pálida imagem do que vejo”, escreveu o artista, e disse mais: “Meu sucesso será sempre menor que meu fracasso ou talvez igual a meu fracasso.” A mostra seguirá para Belo Horizonte e Porto Alegre.

Até 16 de junho.


DESIGN BRASILEIRO EM BERLIM

Cadeira três pés - Tenreiro

Zeitlos Berlim e Pontos de Fuga, apresentam em Berlim,  Alemanha, a maior exposição já realizada, sobre o design de moveis brasileiros. Trata-se da exposição “BRAZILIAN DESIGN – MODERN AND CONTEMPORARY FURNITURE”, em cartaz no Stillwerk Mall e Galeria Zeitlos. Com mais de 80 peças representando o design moderno e contemporâneo brasileiro, que vão do modernismo clássico até o design contemporâneo, esta exposição oferecerá aos seus visitantes uma visão abrangente deste tema. Uma boa oportunidade para conhecer dois momentos diferentes do design brasileiro: o período moderno, a partir dos anos 40, também conhecido como “Anos Dourados”, e o período atual, o qual nasceu no final dos anos 80 juntamente com todos os outros movimentos criativos que permaneceram praticamente estagnados durante um longo período de mais de 20 anos de ditadura militar no Brasil. Através de sua diversidade, irreverência, criatividade e sustentabilidade, o design brasileiro atual vem obtendo inequívoco reconhecimento externo, seja através dos prêmios internacionais recebidos ou pela absorção de nossas peças por um mercado internacional exigente e altamente competitivo. Hoje o design contemporâneo projeta-se através de nomes como os Irmãos Campana, Zanini de Zanine, Rodrigo Almeida, Carlos Motta e outros, por todo mundo. A exposição é organizada em Berlim pela galeria ZEITLOS e tem como curadores na sua parte Modernista a arquiteta brasileira Luciana Nemer Wiegmann e em sua parte Contemporânea o designer brasileiro Zanini de Zanine. Entre as peças apresentadas podemos destacar a cadeira de três pés de Joaquim Tenreiro, o banco Peixe dos irmãos Campana, um aparador inédito de José Zanine Caldas, além de muitas outras peças de edições limitadas ou tiragem única, pertencentes a coleção de Raul Schmidt Felippe. Para esta exposição, contaremos na parte moderna, com peças dos seguintes designers: Lina Bo Bardi, Paulo Mendes da Rocha, Oscar Niemeyer, Sergio Rodrigues, Joaquim Tenreiro, Jorge Zalszupin, José Zanine Caldas e Cimo e, na parte contemporânea da exposição peças dos seguintes designers: Irmãos Campana, Zanini de Zanine, Rodrigo Almeida, OVO, Carlos Motta, Domingos Tótora, Maneco Quinderé, Sergio Matos e Brunno Jahara.

Até 05 de maio.

NOVAS AQUISIÇÕES 2010-2012

A mostra “Novas Aquisições 2010 – 2012″, Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM-RIO, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, já tradicional no cenário artístico carioca, apresenta parte das 195 aquisições da coleção no período de abril de 2010 a março de 2012, revelando as mais recentes tendências da arte contemporãnea nacional. Nesta edição, todos os 64 artistas, quase a metade estreantes na coleção, que, juntos, representam um panorama do pensamento e o olhar do colecionador Gilberto Chateaubriand sobre a arte brasileira, estão representados ao menos por uma de suas obras, em uma seleção feita entre os trabalhos adquiridos, celebrando, mais uma vez, o vigor do colecionador na busca de novos artistas nas diversas regiões do país. Cedida em comodato ao MAM há 19 anos, a Coleção Gilberto Chateaubriand, atualmente com mais de 7 mil obras, oferece um panorama da arte brasileira, reunido pelo colecionador a partir do início da década de 50. Obras de Alexandre Mazza, Alexandre Mury (foto), Amanda Melo, Ana Miguel, André Bragança, Armando Mattos, Arthur Luiz Piza, Bruno Miguel, Caroline Valansi, Chiara Banfi, Claudia Bakker, Claudia Melli, Cleantho Viana, Daniel Lannes, Daniel Murgel, Daniel Toledo, Danielle Carcav, Domingos Guimaraens, Edmilson Nunes, Elisa Castro, Gilvan Nunes, Gráfica Utópica, Guilherme Dable, Gustavo Speridião, Hildebrando de Castro, Hugo Denizart, Ivan Grilo, João Colagem, Júlio Callado, Kakati de Paiva, Laércio Redondo, Leda Catunda, Luiz Zerbini, Marcos Bonisson, Marcos Cardoso, Marepe, Marga Puntel, Maria Klabin, Matheus Rocha Pitta, Neno del Castillo, Opavivará, Otavio Schipper, Paiva Brasil, Paulo Nazareth, Pedro Veneroso, Pedro Victor Brandão, Pitágoras, Regina Chulam, Sandra Cinto, Sergio Allevato, Tatiana Grinberg, Thiago Martins de Melo, Vinício Horta (foto) e Wilson Piran.

Até 20 de maio.

ALEX FLEMMING EM BASEL

26/mar

O pintor brasileiro Alex Flemming, residente na Alemanha, goza da justa fama de ser um globe-trotter. E a prova disso é sua mais recente exposição individual na Stiftung Brasilea, Basel, Schweiz, melhor traduzindo: na Suiça. Sobre a nova série de retratos pintados por Flemming, o crítico Michael Nungesser assim manifesta-se: “Os retratos pictóricos que Alex Flemming criou no decorrer dos últimos cinco anos resultam em uma nova série, ainda não concluída, da sua vasta obra. Com essas pinturas, o artista como que se re-inventou a si próprio, sem contudo desistir da sua expressão estética típica, básica, característica. Um desses modos de expressão é, como em todas as suas séries, o parentesco característico, temático e de imagens, relacionando a figura humana com os objetos que a acompanham. Vêem-se pessoas do ambiente onde Flemming vive. Apresentá-las em retrato é um gênero que se tornou muito importante na Europa, na história da arte renascentista; embora a fotografia tenha enfraquecido um pouco esse gênero, ela ao mesmo tempo deu um novo valor aos retratos. Costumando retratar a figura de frente, ou às vezes em meio perfil, como figura inteira ou meia figura, como detalhe de joelhos, de cintura ou peito, Flemming se enquadra numa extensa tradição, dando-lhe porém um enfoque completamente novo. As pinturas de Flemming, em acrílico sobre tela, referem-se a fotos de pessoas tiradas por ele mesmo, sendo que várias pessoas em uma pintura podem proceder de diversas fotos individuais. Contudo, as fotos não servem de modelo, diretamente. Elas apenas sugerem, transmitem a pose, o gesto ou a mímica da respectiva pessoa, cuja expressão é então conservada ou transformada no processo criativo. Sendo fotos tiradas pelo próprio artista, há uma relação pessoal dele para com alguém oriundo do seu circulo de amizades mais próximo. Pois Flemming se descreve como sendo um „nômade genético“, ou seja, um homem comunicativo que retrata pessoas de „Berlim, a aldeia cosmopolita“, sua segunda pátria depois de São Paulo; gente da Alemanha, do Brasil, de Portugal, da Suíça, dos Países Baixos, ou de onde quer que seja…Alex Flemming é um artista versátil. Move-se entre diversos meios – entre a pintura, as artes gráficas, a fotografia e a instalação. Frequentemente executa pintura sobre materiais não convencionais. Aqui, permanece ligado à tradicional pintura em tela. Mas seus recursos artísticos são incomuns e contemporâneos. Seu mundo de imagens é figurativo, sem contudo fazer uso da mera reprodução. Flemming trabalha conceptualmente também nesta série de retratos; enfoca o corpo humano e o lado humano, apresentando-os no seu modo de ser medialmente transmitido, por assim como sua segunda natureza., Se os estêncis usados no final dos anos 80 tinham um caráter gráfico, agora eles caracterizam a figura humana como um todo…Aqui nos confrontamos com as pessoas por assim dizer à nossa altura, pessoas do nosso meio, vistas e reunidas pelo artista Alex Flemming. Resultam em uma comunidade imaginária  de gente contemporânea, cujas figuras, fixadas em imagens impressionantes, oscilam entre o invólucro e a essência, entre sua volatilidade e sua duração.”

De 29 de março a 17 de maio.

FOTOS NA MURILO CASTRO, BH

25/mar

Três meses após exposição individual na Sala Maristella Tristão, no Palácio das Artes, o fotógrafo Fábio Cançado volta a  expor seu trabalho,  agora sob a tutela exclusiva da Galeria Murilo Castro, Savassi, Belo Horizonte, MG. Em “A Visita do Olhar”, o artista monta uma coletânea  voltada para uma seleção do seu olhar da produção de imagens do  último ano, entre fotografias em grande formato e vídeos  já exibidos, e outras  inéditas com introduções a novas pesquisas, cuja base continua sendo as imagens mostradas na individual  “A Sombra Encorporada“, que  segue logo em seguida para montagem no Centro Cultural da Usiminas em Ipatinga. Egresso da efervescente geração dos anos 80 que promoveu o audiovisual à categoria de arte, o fotógrafo resgata o trabalho autoral e se firma como um dos grandes propositores da nova fotografia em Minas Gerais.

Até 07 de abril.

EVENTOS DA GENTIL CARIOCA

22/mar

GENTIL CARIOCA 1 – CARLOS CONTENTE NA GENTIL-LAGOA

O carioca Carlos Contente inaugura dia 23 de março a exposição “Traços e Tarsilões®” na galeria A Gentil Carioca La, Lagoa. Entre 2002 e 2005 seu alter ego urbano foi reproduzido por toda cidade utilizando um estêncil. Hoje o artista se debruça sobre desenhos e instalações nas quais risca paredes de galerias e inventa narrativas. Encontra paralelos com a modernista Tarsila do Amaral, através da forma oval de seu auto-retrato e gera seus “Tarsilões”. Mostra ainda grafites sobre papel, trabalhos mais delicados e recentes onde traça com precisão comentários sobre o circuito de arte contemporânea. Até 26 de maio.

 

GENTIL CARIOCA 2

No dia seguinte a inauguração  ” Traços & Tarsilões ®” de Carlos Contente na A GENTIL CARIOCA LA, A GENTIL CARIOCA Centro, será ocupada por dois jovens artistas Evandro Machado e Matias Mesquita (fotos), ambos participaram da exposição “ABRE ALAS” em anos anteriores. Exposição que a galeria realiza nos últimos 8 anos lançando novos artistas do Brasil e exterior. “Dimensões Variáveis” de Evandro Machado, vídeos que servem “…como peças de investigação, de meios e de poéticas experimentais, na construção de sentidos, às vezes frágeis, e com narrativas enigmáticas…” Em “Incontáveis”, Matias Mesquita apresenta trabalhos em grafite sobre placas de gesso fragmentadas. Como fuga dos suportes tradicionais, busca no material do nosso dia-a-dia, a comunhão entre desenho e pintura, como resultado, a simbiose do valor pictórico da peça e seu potencial. A GENTIL CARIOCA realiza o projeto Camisa Educação desde 2005 e agora o convidado é para o lançamento da Camisa-Educação nº 43 é Augusto Herkenhoff. Aberturas: 23 e 24 de março. Duração: até 26 de maio.

 

GENTIL CARIOCA 3 – PAREDE GENTIL

A Parede Gentil é um projeto no qual a fachada lateral da galeria é ocupada a cada quatro meses com uma nova intervenção, apoiada por um colecionador. Desse modo, A GENTIL CARIOCA busca incentivar o colecionismo e criar uma relação com a rua e a comunidade no entorno da galeria, no caso, a SAARA. A partir do dia 24 de março, A GENTIL CARIOCA apresentará intervenção “Porto das Gaivotas” de Gabi Gusmão, com gentil apoio de Peninha. De 24 de março a 14 de julho.


NA COSMOCOPA

20/mar

A Cosmocopa Arte Contemporânea, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, exibe a exposição denominada “Quase tudo original”, individual do artista plástico Rafael Alonso. Formado em pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ e atuando no mercado há oito anos, Rafael vem sendo apontado como um dos grandes talentos da arte contemporânea brasileira. Prova disso, por exemplo, é outra mostra que realiza dia 22, no Paço Imperial do Rio de Janeiro ao lado de expoentes como Felipe Barbosa e Rosana Ricalde (ambos também representados pela Cosmocopa Arte Contemporânea). Em “Quase tudo original”, Rafael Alonso apresenta três pinturas abstratas, acrílica sobre madeira, “nas quais investiga as possíveis interseções entre a pintura e o design, as relações de valor e origem no trabalho de arte no mercado”. A exposição conta com texto crítico de Fernanda Lopes. De 29 de março a 24 de abril.

ARTE QUÍMICA NOS CORREIOS

O artista plástico Renato Sant´Ana desenvolve há 30 anos, um processo de altas alquimias. Agora, algumas de suas criações, que sempre foi um apaixonado por Química, estarão expostas, pela primeira vez, no Centro Cultural dos Correios, Centro, Rio de Janeiro, RJ. A mostra, que ocupará duas salas, foi batizada como “Poças Quanticas”, nela o artista expõe 20 trabalhos inéditos, entre eles duas séries: as telas e as Poças Quanticas, da série apresentada no ano passado na Tramas Galeria de Arte, sua representante. As “poças” foram criadas com tinta acrílica sobre policarbonato e tinta acrílica sobre acrílico. O artista se define “…como um pesadelo de cores e oxidações mentais…”, e acredita que, assim como suas pinturas, “…o ser humano tem a tabela periódica na pele…”. Renato cursou Arquitetura e Belas Artes na UFRJ, foi assistente de Jorginho Guinle em seu atelier, em Copacabana, e trabalhou na Escola de Artes Visuais do Parque Laje, no núcleo de pintura. Realizou exposições individuais no Centro Cultural Cândido Mendes e na Casa Cultural da Universidade Estácio de Sá, com curadoria da marchand Laura Marsiaj; participou de coletivas no Paço Imperial, Museu Nacional de Belas Artes, Projeto Mauá, entre outras, e teve trabalhos expostos na Pinta Artfair, NY, 2008. Segundo Fernando Cocchiarale, a pintura para Renato Sant’ana é cor e espaço. “Entretanto, estes elementos não resultam de projeto prévio, não são composições antecipadas pela mente, como ocorre na pintura Construtivista. São antes produtos de uma ação gestual e expressiva, cujos riscos podem ser contudo controlados pelo domínio das possibilidades plásticas das tintas (matéria), por ele utilizadas”, afirma o crítico. De 29 de março a 06 de maio.

XICO STOCKINGER EM LIVRO

19/mar

“Stockinger – Vida e Obra”, livro de autoria do professor e curador do MARGS, José Francisco Alves terá lançamento no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli. Resultado de pesquisa in loco em quatro estados Rio Grande do SUl, Rio de Janeiro, São paulo e Paraná, durante quase seis anos, três deles com trabalho junto ao artista, falecido em 2009. O livro tem 308 páginas e aproximadamente 900 imagens e descreve a saída da família Stockinger da Áustria em 1923 e todos os passos do artista no Brasil: nos confins da fronteira de São Paulo com o Mato Grosso, em São Paulo, Rio de Janeiro e a partir de seus 35 anos, em Porto Alegre, onde se tornou um dos principais nomes e referência na escultura brasileira da segunda metade do séc. XX. A análise da obra abarca toda a produção do artista: a obra escultórica, em gravura, desenho, desenho de imprensa (charges e caricaturas) e arte pública. Há uma análise muito especial dos trabalhos que colocaram Stockinger no rol dos principais escultores brasileiros, os seus primeiros bronzes, realizados entre 1960 e 1963.

Lançamento: 22 de março.

TOZZI ANOS 60 E 70, RAROS

16/mar

A Mônica Filgueiras & Eduardo Machado Galeria, Jardins, São Paulo, SP, inaugurou a exposição “Papéis 60/70″, com 30 trabalhos de Claudio Tozzi, um dos nomes mais representativos da pop art produzida no Brasil. As obras apresentadas na mostra – gravuras, pinturas e desenhos – são raras e pertencem à coleção do artista. Esses trabalhos em papel são retratos de uma época, alguns apresentam críticas ao que ocorria no país naquele momento, além de menções a acontecimentos históricos e críticas à repressão militar. Assim como através da música eram feitas denúncias ao cerceamento da liberdade, a exemplo de nomes como Chico Buarque, Gilberto Gil, Geraldo Vandré e Caetano Veloso, fazia-se também nas artes plásticas, como pode ser observado em algumas das obras da exposição.

Os anos 60 e 70 são de vital importância na história de Claudio Tozzi, que iniciou sua carreira com participação no XI Salão de Arte Moderna de 1963, vencendo o concurso de cartazes dessa exposição. Seis anos mais tarde participou da X Bienal de São Paulo. Nos anos 70, entre outros acontecimentos notáveis, recebe o prêmio aquisição na exposição Jovem Arte Contemporânea do MAC de São Paulo e desenvolve um painel na Praça da República e outro para a Estação da Sé. A curadoria é de Eduardo Machado.

Até 09 de abril.

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